terça-feira, 29 de novembro de 2022

Meu mapa imaginário das ferrovias do Brasil em 1880. Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.


Nessa época, o Brasil já possuía de em torno de vinte e nove mil quilômetros de vias férreas com bitola de 1,600 mm, ligando as regiões nordeste, sudeste, sul e parte do centro oeste. Já no norte, o acesso era somente pelas hidrovias e o mar. Houve emigrações para outras partes do país onde as pessoas foram em busca de terra, ouro, etc. Foi através da Bolívia que o Brasil teve sua primeira conexão ao Oceano Pacífico, apesar da malha boliviana ter a bitola de 1,000 mm. E também já tinha ligações com o Paraguai, Argentina e Uruguai.

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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.


 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

História real e imaginária das ferrovias do Brasil (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

Pôster das ferrovias de 1942.

Olá pessoal. A história a seguir tem a parte real e a parte imaginária. Eu acrescentei alguns fatos que são imaginação minha, por exemplo, ferrovias que não foram construídas, etc. Há imagens que foram coletadas do Google e algumas foram alteradas para representar o Brasil imaginário. E tem os mapas que eu fiz por exemplo.

Bem-vindo as ferrovias do Brasil como você nunca viu.

 

O primeiro incentivo à construção de ferrovias no Brasil se deu em 1828, quando o governo imperial promulgou a primeira carta de lei incentivando as estradas em geral. A primeira tentativa de fato de implantação de uma estrada de ferro no Brasil deu-se com a criação de uma empresa anglo-brasileira no Rio de Janeiro em 1832 que queria ligar a cidade de Porto Feliz ao porto de Santos. Essa ferrovia tinha por fim transportar cargas do interior para o porto e diminuir os custos de exportação. O governo imperial, no entanto, não apoiou o projeto e ele não foi levado adiante.

Três anos depois, em 1835, o regente Diogo Antônio Feijó promulgou a Lei Imperial n.º 101, que incentivava a implantação ferroviária brasileira, concedendo privilégios por 40 anos a quem construísse e explorasse estradas de ferro ligando o Rio de Janeiro às outras províncias. Apesar dos incentivos, nenhum investidor se arriscou, pois as garantias eram poucas de que haveria um lucro substancial. A Lei 101, também conhecida como Decreto Feijó, foi a base para que outros grupos empresariais fizessem projetos e estudos para fazer a primeira ferrovia no Brasil. Um desses grupos, desta vez em São Paulo em 1836, formado por brasileiros e ingleses, também não conseguiu colocar em prática o projeto. Em 1842 o governo imperial em parceria com fazendeiros e capitalistas do Brasil iniciaram os projetos dos primeiros traçados das ferrovias no país, a primeira delas a linha da cidade do Rio de Janeiro a Petrópolis. A bitola escolhida foi a de 1,600 mm. Em 1848 foi criada a Estrada de Ferro Leopoldina planejada por Irineu Evangelista de Souza, e no ano seguinte iniciou-se a construção da linha da cidade do Rio de Janeiro á Petrópolis, concluída 1850.


Uma das grandes ferrovias a serem criadas para integrar o Brasil foram a Estrada de Ferro Leopoldina, Pacitlântico, Central do Brasil, Sorocabana e outras, que tiveram suas construções iniciadas no final dos anos 1840 e início de 1850. O interesse pelas ferrovias foi grande que muitos capitalistas e fazendeiros investiram nelas para o transporte de passageiros, café, gado, madeira e outros produtos. Países do exterior, Inglaterra e Grandirsvânia investiram nesse ramo no Brasil. O governo também mostrou interesse em ligar o Brasil aos países vizinhos e ao Oceano Pacífico, primeiramente a Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Em 1857, o telégrafo foi inaugurado no Brasil e utilizado nas linhas férreas, que deveu-se a iniciativa de Irineu Evangelista de Souza. Com o início das ferrovias foram surgindo as primeiras fábricas e siderúrgicas nas províncias do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e outras. Em 1866 foi concluída a linha da Pacitlântico da cidade do Rio de Janeiro ao Forte Guaporé no Mato Grosso (atualmente no estado do Novo Paraguai) ligando o litoral aos rios Araguaia Teles Pires, Guaporé e Madeira.


A construção de hidrovias e eclusas em rios como o Araguaia e Paraná iniciadas nos anos 1840 foram fundamentais para a construção das ferrovias no Brasil. O governo pretendia expandir as ferrovias na região Norte, mas atravessar a floresta amazônica era um desafio difícil e pelas hidrovias era mais acessível.  Em 1867 foi inaugurada a ligação das cidades do Rio de Janeiro a São Paulo pelo Vale do Paraíba. Iniciada em 1861, a linha de Recife (PE) á Estreito (MA) foi concluída em 1866 ligando o litoral nordestino ao rio Tocantins dando acesso á região Norte. Na região Sul foram construídas linhas ligando o litoral ao interior e países vizinhos, como a Companhia América Latina e Companhia Pampas. Com a expansão das vias férreas, houve imigrações para as regiões Nordeste, parte do Sudeste, parte do norte, Centro Oeste e Sul em busca de terra, madeira, ouro e outros minerais. Quando rompeu a Guerra do Paraguai (1864-1870) as ferrovias foram importantes para os transportes das tropas e suprimentos militares aos locais de batalhas. As estradas de ferro Sudeste Oeste, Sorocabana, Oeste e Pampas foram utilizadas durante a guerra. No final dos anos 1870 o Brasil estava conectado do Nordeste ao Centro Oeste, Sudeste e Sul com em torno de vinte e nove mil km.

Mapa das ferrovias em 1880.

Em 1876, o Brasil e a Bolívia foram ligados pela linha de Santos na província de São Paulo á Antofagasta apesar da bitola da Bolívia ser de 1,000 mm por causa da Cordilheira dos Andes, essa foi a primeira linha a conectar o Brasil ao Oceano Pacífico. Em 1880 foi inaugurada a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Boa Vista (atual capital de Roraima) na província do Amazonas que fez a ligação do Brasil com a Venezuela. Em 1878, a Atlântico Norte Centro ligou o Piauí a Goiás, tendo acesso para São Paulo e a região Sul.

No início do século XX, novas ferrovias começaram a ser construídas, uma delas a Trans Amazônica, que era conhecida como Madeira Mamoré foi construída de 1907 a 1912 de Porto Velho a Guajará Mirim para o transporte da borracha, fazendo a ligação com a Bolívia. Em 1927 expandiram a ferrovia no Acre e se conectou com a malha do Peru. Na mesma época, a Novoeste construiu a linha de Bauru (SP) á Corumbá no Mato Grosso do Sul, passando em Campo Grande (MS), e fazendo uma nova ligação entre Brasil e Bolívia. Com o surgimento da indústria de veículos e a modernização das rodovias no final dos anos 1910, os governos federais e estaduais não deixaram de investir em ferrovias. Juntas, elas permitiram ainda mais o crescimento do país tanto no setor industrial quanto agrícola. Em 1907, O Brasil, Argentina e Chile iniciaram a construção da ferrovia transcontinental para ligar os países e os oceanos Atlântico e Pacífico. Em 1915 a ferrovia foi inaugurada, ligando Paranaguá no Paraná á Antofagasta no Chile com a bitola de 1,000 mm. Essa foi a primeira ferrovia a conectar o Brasil ao Pacífico com a mesma bitola.


Nos anos 1920, o Brasil adotou locomotivas elétricas, a primeira linha a ser eletrificada foi a de Santos á Araraquara (SP) da Companhia São Paulo. No Sudeste Nos anos 1930 com o avanço da irrigação na região Nordeste iniciada na década anterior, novas ferrovias foram construídas para atender a agricultura e pecuária em quase todos os estados da região. No governo de Getúlio Vargas (1930-1945) nos anos 1930 foram construídas três grandes pontes rodo ferroviárias; na baía de Guanabara entre Rio de Janeiro e Niterói (RJ) e na baía de São Marcos entre São Luís e Alcântara (MA). Nos anos 1940, a linha do Rio de Janeiro (RJ) á São Paulo (SP) da Estrada de Ferro Central do Brasil foi eletrificada. Um dos grandes desafios da engenharia brasileira foram as construções das linhas de Corumbá á Coxim (MS) e á Cuiabá (MT) iniciadas em 1940 na planície pantaneira pela Companhia Trans Pantanal e concluídas em 1944.


Mapa das ferrovias em 1940.

Em 1954 e 1955 foram compradas locomotivas a diesel dos Estados Unidos que substituíram algumas locomotivas a vapor. Em 1955, a ferrovia Pacitlântico ligou o Brasil e a Colômbia do Atlântico ao Pacífico com a mesma bitola. Nessa época, a Noroeste do Brasil iniciou sua expansão, ligando Roraima, Amazonas e Rondônia. A partir dessa época as ferrovias começaram a expandir na região Norte, como a linhas de Santana a Serra do Navio no Amapá pela Amazônia Norte concluída em 1957 e a ligação com a Guiana Oriental ou Francesa concluída em 1962 com a bitola de 1,435 mm. Nos anos 1960, a companhia Norte Sul construiu as linhas de Belém (PA) a Macapá (AP) e á Altamira no estado de Granrrios (GR).


Foram nos anos 1970 que as ferrovias ganharam impulso na região norte sendo elas, a Amazônia Norte, Ferronorte, Trans Amazônica, Norte, Norte Sul, Noroeste do Brasil e Pacitlântico. No Centro Oeste também houve a expansão de ferrovias como a Ferronorte e Companhia Araguaia Uruguai. As empresas C.A.U, Companhia América Latina e Pampas foram as primeiras e contribuíram para o transporte de soja no final dos anos 1970.


Pôster das ferrovias, 1961.

Nos anos 1980, a região Norte já possuía uma extensa malha ferroviária ligando á com as outras partes do Brasil. As únicas linhas de bitola de 1,435 mm são da Amazônia Norte, e a linha de bitola mista de 1,435 e 1,600 mm da Noroeste do Brasil, de São Paulo de Olivença no Solimões a Feijó no Acre, e de Boa Vista á Bonfim em Roraima, sendo que as ferrovias do Peru, Guiana e Venezuela também possuem a bitola de 1,435 mm. Na mesma época, a Estrada de Ferro Carajás e a Companhia Ferroviária do Nordeste construíram suas linhas á Parauapebas no estado do Carajás para o transporte de minério de ferro. Nas regiões Nordeste, Centro Oeste e Sul surgiram novas ferrovias principalmente no Nordeste e parte da região Norte, devido o aumento do cultivo de cana de açúcar para a produção de álcool.

Nos anos 1990 e 2000, a malha expandiu ainda mais nas regiões Norte e Centro Oeste aumentando ainda mais o transporte das safras de soja e milho para o exterior, mas houve críticas e protestos no Brasil e em alguns países de que o aumento do desmatamento estava prejudicando a floresta amazônica e poderia causar prejuízos a saúde e que isso tinha que parar. Nessa época, a Norte Sul conectou o Pará ao Rio Grande do Sul, se tornando uma transcontinental. A última ferrovia a ser construída foi de Cocalinho no Mato Grosso a Comodoro no Novo Paraguai, de 2015 a 2019.

Locomotiva da A.L.L Rumo no estado de São Paulo, 2011.

Mapa atual da malha ferroviária do Brasil, 2022.

Atualmente, o Brasil possui em torno de 200.000 km de ferrovias, sendo a segunda mais extensa do mundo, integrando todo o país e sendo fundamental no transporte de cargas e passageiros. As empresas ferroviárias investem na cultura, meio ambiente, oferecem cursos e outros. 

Esse seria o Brasil dos meus sonhos. Como muitos sabem, nossas ferrovias estão em uma situação triste e difícil. Novas linhas sendo construídas e as mais antigas ficando para trás, e nem sequer temos uma transcontinental. Faço uma homenagem aos maquinistas, aos trabalhadores e engenheiros, ás antigas companhias, aos projetos que não se tornaram realidade, os sonhos que não foram realizados, aos tempos dourados das belas viagens de trens, ás ferrovias que infelizmente foram abandonadas e erradicadas, ás outras partes e povos brasileiros que não tiveram a oportunidade de ter uma ferrovia, ás locomotivas que foram esquecidas e abandonadas, a todos que deixaram suas marcas e legados na ferrovia, e as pessoas que tiveram as boas lembranças e sentem saudades.

Era uma vez um sonho ferroviário...

 

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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.











 





História real e imaginária do Brasil (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 

Olá pessoal. A história a seguir do Brasil tem a parte real e a parte imaginária. Eu acrescentei alguns fatos que são imaginação minha, por exemplo, ferrovias que não foram construídas no século XIX, etc. Há imagens que foram coletadas do Google e algumas foram alteradas para representar o Brasil imaginário. E tem os mapas que eu fiz, como os novos estados que criei por exemplo.

Bem-vindo ao Brasil como você nunca viu.

 

Período pré-colonial

 

Os primeiros habitantes que ocuparam o território atual brasileiro foi há cerca de 60 mil anos. Quando os portugueses chegaram em 1500, a costa do sul do continente da América era habitada em torno de 2 milhões de nativos do norte ao sul.

A população ameríndia era dividida em grandes nações indígenas formadas em vários grupos étnicos como tupi-guarani, macro jê e aruaque. Os primeiros eram divididos em guaranis, tupiniquins e tupinambás e outros inúmeros.

Os tupis se espalhavam através do atua

l Rio Grande do Sul ao atual Rio Grande do Norte, assim a primeira etnia indígena que teve contato com o colonizador e de maior presença, com influência no mameluco, no luso-brasileiro que surgia e no europeu que se instalava.

Os limites dos grupos e seus subgrupos, antes de chegarem os portugueses eram limitadas pelos conflitos entre os mesmos, oriundas das diferenças de cultura, língua e costumes. Essas guerras envolviam ações bélicas em grande escala, em terra e na água.

Esses grupos indígenas eram sábios e tinham habilidades em construções, plantios, defesas de guerra, artesanatos, trilhas e outros.


Colonização europeia

 

O português Duarte Pacheco Pereira e o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón supostamente foram os primeiros europeus a chegar no Brasil (a viagem Pinzón foi sido documentada quando chegou no cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco em 26 de janeiro de 1500), Portugal reivindicou o território no dia 22 de abril do mesmo ano quando a frota portuguesa sob o comando de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro no atual estado de Ilhéus, em função do Tratado de Tordesilhas.

Somente em 1534 que se iniciou a colonização quando Dom João III criou as quatorze capitanias hereditárias. Os portugueses incorporaram algumas tribos nativas, enquanto outras foram escravizadas mortas por doenças europeias das quais não tinham imunidade, ou em longas guerras que ocorreram na colonização nos dois primeiros séculos entre os grupos indígenas rivais e seus aliados europeus. Com a descoberta do Pau- Brasil, os portugueses iniciaram a extração dessa madeira no meio das imensas florestas inexploráveis, e que teria conferido a colônia o nome de Brasil.


As quatorze capitanias hereditárias em 1534.

No século XVI, quando o açúcar de cana se tornou o mais importante produto de exportação do Brasil, os portugueses iniciaram a importação de escravos da África comprados dos mercados de escravos na região ocidental do continente. Esse foram levados ao Brasil inicialmente para lidar com o aumento demanda internacional do produto, naquele que foi denominado ciclo do açúcar.

Rejeitando o Tratado de Tordesilhas de 1494, os portugueses, nas expedições chamadas bandeiras ultrapassaram a fronteira colonial no sul da América sentido a maior parte das fronteiras atuais do Brasil, passando os séculos XVI e XVII em defesa das tais conquistas contras potências rivais da Europa. Nessa época surgiram conflitos que forçaram as incursões coloniais da França (no Rio de Janeiro em 1567 e no Maranhão em 1615, e que no fim da União Ibérica, expulsaram os holandeses no Nordeste na chamada Insurreição Pernambucana­ - sendo o conflito com os holandeses parte integrante da Guerra Luso-Holandesa.


No fim do século XVII, devido a competição colonial nas exportações do açúcar brasileiro começaram a entrar em declínio, mas a descoberta de ouro pelos bandeirantes na década de 1690 deu início a novo ciclo para a economia extrativista da colônia, dando início a uma febre do ouro no Brasil, que fez com que milhares de povos colonos, vindos não só de Portugal, mas também de outras colônias portuguesas do mundo, o que casou conflitos  (como a Guerra das Emboabas), entre os colonos e os recém- chegados.

Para manter a ordem interna da colônia, além da defesa do monopólio de exploração econômica brasileira, o foco para administrar a colônia portuguesa concentrou-se em manter o controle e impedir as formas de revolta e resistência dos escravos (a exemplo o Quilombo dos Palmares), como em deter qualquer movimento de autonomia ou independência política (como a Inconfidência Mineira).


Reino Unido com Portugal

 

No fim de 1807, as forças da Espanha e Napoleão Bonaparte ameaçaram a segurança de Portugal Continental fez com que o Príncipe Regente Dom João VI, em nome da rainha Maria I transferisse a corte de Lisboa para o Brasil. Quando se estabeleceu, a corte trouxe a criação de algumas primeiras instituições brasileiras, como bolsas de valores locais e um banco nacional, e acabou com o monopólio comercial que Portugal mantinha sobre o Brasil, o príncipe regente ordenou a conquista portuguesa da Guiana Francesa ou Guiana Oriental Francesa.

Quando a Guerra Peninsular terminou em 1814, os tribunais europeus determinaram que a rainha Maria I e o príncipe regente Dom João voltassem para Portugal, já que consideravam impróprio que representantes de uma antiga monarquia da Europa residissem em uma colônia. Em 1815, para fazer a justificativa de sua permanência no Brasil, onde a corte prosperou nos últimos seis anos. O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi criado, criando um Estado monárquico transatlântico pluricontinental. Mas não foi o suficiente para acalmar a demanda portuguesa pelo retorno da corte de Lisboa, como a Revolução liberal do porto exigiria em 1820, e nem o desejo de independência e pelo estabelecimento de uma república por grupos de brasileiros, como a Revolução Pernambucana de 1817 mostrou. Em 1821, como uma exigência de revolucionários tomaram a cidade do Porto, Dom João VI foi incapaz de resistir por mais tempo e foi para Lisboa, onde foi obrigado a fazer um juramento á nova constituição, deixando seu filho, o príncipe de Alcântara, como regente do Reino do Brasil. 


Independência e império

 Com a decorrência desses fatos, a coroa portuguesa tentou mais uma vez transformar o Brasil em uma colônia, privando o país do estatuto de Reino, adquirido em 1815. Os brasileiros não aceitaram a ceder e Dom Pedro se uniu a eles, declarando a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves no dia sete de setembro de 1822. No dia 12 de outubro, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado Dom Pedro I em 1 de dezembro do mesmo ano, criado assim o Império do Brasil.

Nesse processo, iniciou-se a guerra da independência do Brasil, que se espalhou nas regiões norte, nordeste e ao sul na província da Cisplatina (atual Uruguai) que teve sua independência reconhecida por Portugal em no dia 29 de agosto de 1825.

Depois da independência da Cisplatina, o imperador propôs projetos de infraestrutura, forças armadas, educação, saúde e integrar e desenvolver o novo país do continente americano e explorar as riquezas como ouro e minério de ferro.

Mapa do Brasil em 1822.

No dia 25 de março de 1824 foi promulgada a primeira constituição após sua escolha pelos conselhos municipais do país todo. Esgotado no Brasil durante anos de exercício do poder moderador, período no qual também enfrentou em Pernambuco o movimento separatista que ficou conhecido de Confederação do Equador, e inconformado com o rumo que os absolutistas portugueses haviam á sucessão de Dom João VI, Dom Pedro I renunciou em 7 de abril de 1831 em favor de seu filho de cinco anos e herdeiro (que seria o imperador o imperador Dom Pedro II), e voltou á Europa a fim de conseguir a coroa da sua filha. O novo imperador não tinha como exercer suas prerrogativas constitucionais até atingir a maturidade, a regência foi adotada.

Durante o tempo da regência, surgiu várias rebeliões como a Cabanagem, a Revolta dos Malês, a Balaiada, a Sabinada e a Revolução Farroupilha, causadas do descontentamento com poder central e das tensões sociais latentes de um país escravocrata e recém independente. Com esta agitação, Dom Pedro II foi declarado imperador prematuramente em 23 de julho de 1840. Porém somente no final dessa década, as últimas revoltas do período regencial e outras posteriores, como a Revolução Praieira, foram vencidas e o país pôde retornar a uma relativa estabilidade política interna.

Por volta dos anos 1840, o governo imperial iniciou as construções de ferrovias, hidrovias, novas estradas, novas escolas e outros para atender o crescimento econômico, e integrar o país a lugares de difícil acesso e com países vizinhos.

Com a perda da Cisplatina, Brasil venceu três guerras no Cone Sul durante o reinado

de Dom Pedro II: a guerra do Prata (1851-1852), a guerra do Uruguai (1864-1865), e a guerra do Paraguai (1864-1870), além de ter sido um dos conflitos da história (o maior do sul do continente americano), foi o que exigiu grande esforço de guerra na história do país.

A escravidão no país, que somente com a pressão comercial e marítima praticada pelo Reino Unido sob a lei Bill Aberdeen, o Brasil abandonou o tráfico internacional de escravos em 1850. Com isso e da repercussão mundial, dos efeitos políticos e econômicos por causa da derrota dos Estados Confederados na Guerra Civil Estadunidense de 1861 á 1865. Em 1867, o parlamento brasileiro aprovou o pedido de Dom Pedro II e determinou que os escravos ficassem livres de flagelações, torturas e outras crueldades. O parlamento temia que o Brasil seguisse o rumo que os Estados Unidos seguiram quando entrou em uma guerra civil e aboliram a escravidão no país em 1865.


A industrialização brasileira se iniciou nos anos 1840 com investimentos do imperador, governadores provinciais e da classe burguesa que instalaram pequenas indústrias e siderúrgicas para atender os setores como o transporte e a agricultura. Houve investimentos em ferrovias e importações de locomotivas e trilhos, sendo a primeira ferrovia construída na província do Rio de Janeiro. Nos anos 1850, as ferrovias começaram a obter maior impulso na expansão e foram importantes para o transporte de passageiros, correspondência, café, madeira e outros produtos.  Houve também mais investimentos na educação, saúde, expedições, pesquisas medicinais e ambientais, centrais de energia elétrica, etc. Em 1877 foram criadas as primeiras linhas telefônicas na cidade do Rio de Janeiro, depois foram criadas as companhias de comunicação em outras partes do Brasil, e também novas centrais de fornecimento de energia elétrica. Nessa época vieram imigrantes alemães, italianos, espanhóis e outros, e habitaram nas regiões sudeste e sul e receberam ajuda financeira. No mesmo ano foi criada a província do Mato Grosso do Sul.

Em 1879 iniciou-se o ciclo da borracha nas províncias do Pará e Amazonas, e o governo imperial concretizou ações governamentais para incentivar o crescimento. Isso deu início a migração de outras partes do Brasil para a região norte, fazendo a exportação da borracha para o exterior, e fez crescer a economia do país. Outro fator importante foi a descoberta de petróleo, como no Rio Grande do Sul e Bahia, e também em São Paulo. Em 1893 foi criada a Petrosil, ou Companhia Brasileira de Petróleo.

Em 1888, durante um extenso processo de mobilização interna e debate para a desmontagem moral e legal da escravidão, foi assinada a Lei Áurea no dia 13 de maio do mesmo ano libertando os escravos. No mesmo ano foram criadas as províncias do Tocantins e Triângulo.

 

Primeira República e Era Vargas

 

No dia 15 de novembro de 1889, um golpe militar derrubou a monarquia e foi proclamada a República do Estados Unidos do Brasil. No início do governo republicano, a nova constituição de 1891 teve eleições diretas apenas  para 1894, embora abolisse a restrição do período monárquico que estabelecia direito ao voto apenas aos que tivessem exigido nível de renda, mantinha o exercício do voto em caráter aberto (não secreto) e, entre outras limitações, circunscrito apenas aos homens, alfabetizados, numa época em que a população era menos da metade analfabeta.


Durante esse primeiro período, o Brasil manteve um relativo equilíbrio em relação á política externa, que só foi rompido pela questão acreana (1899-1902), que em 1903, o Acre que antes pertencia á Bolívia foi anexado ao Brasil através do Tratado de Petrópolis. Outros territórios foram anexados no início do século XX. Em 1892 foram criados os estados de Minas do Norte, Ilhéus e São Francisco No início do século, chegaram os imigrantes japoneses no porto de Santos, e escolheram os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul para habitar. Em 1914, o Brasil se neutralizou da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o país tinha uma posição neutra respaldada pela Convenção de Haia. Quando os navios brasileiros foram afundados por submarinos alemães, o país entrou na guerra em 1917 conduzindo uma missão médica do exército e marinha, e levando alimentos para as tropas da Tríplice Entente. Durante e com o fim da guerra, o governo investiu em novas indústrias e infraestrutura, como estradas, ferrovias e aumentando as exportações de minério de ferro, madeira, carne, café, borracha e outros produtos. Em 1919 foram criadas a primeira indústria de carros e caminhões, a Companhia Nacional de Rodovias e a CBT (Companhia Brasileira de Tratores). Em 1921 foi criada a Força Aérea Brasileira.

Desde o século XIX, o governo imperial pretendia construir canais de irrigação no semiárido do nordeste, mas não foi colocado em prática por falta de iniciativa. Em 1921 iniciou-se as construções de aquedutos e canais em algumas partes da região, como Alagoas, Bahia, Pernambuco e Ceará. A tendência era irrigar todo o semiárido da região para expandir a produção agropecuária. Nessa época, o governo investiu mais em ferrovias, iniciou o asfaltamento de rodovias e construiu as hidrelétricas de Xingó no rio São Francisco, entre Alagoas e Sergipe, Três Maria também no rio São Francisco, entre Minas Gerais e Minas do Norte, e Itá no rio Uruguai, entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


Em 1929, o Brasil foi afetado pela crise da bolsa de Nova York, a exportação de café, uma das principais produções do país diminuiu, menos a carne bovina, a madeira, milho, borracha e outros. O desemprego aumentou, e o governo ofereceu ajuda aos desempregados com o auxílio emergencial, e criou um plano para gerar mais empregos.

 

Durante essa época, o Brasil enfrentou manifestações e rebeliões civis e militares devido ás questões políticas e a tentativa de criar um governo socialista. Com isso, minou o regime de tal forma que, em 1930, foi possível a candidato á presidência derrotado nas eleições daquele ano, Getúlio Vargas (1882-1954, na esteira do assassinato de João Pessoa, seu companheiro de chapa, líder da Revolução de 1930, teve o apoio dos militares, e assumir e assumiu a presidência da república. Vargas e os militares, que deveriam assumir a presidência apenas por tempo definido para implementar reformas democráticas, fecharam o congresso nacional brasileiro e seguiram governando sob o estado de emergência com seus apoiadores políticos. Rompeu a Revolução de 1932 e a Intentona Comunista.

Em seu governo houve grandes investimentos na infraestrutura, como rodovias e ferrovias, educação, saúde, hidrelétricas, aumentaram as exportações e importações, industrialização, agropecuária, e mega obras como a ponte rodo ferroviária Rio Niterói e a Hidrelétrica de Sobradinho e aeroportos. E também criou novos direitos aos trabalhadores. Em 1939 foi criado um projeto de territórios e um novo estado nas regiões centro oeste e norte que somente em 1943 foram fundados.

Mapa político do Brasil em 1943.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Brasil se manteu neutro até os antecedentes que levaram a nação ao lado dos Estados Unidos durante a Conferência Interamericana de 1942 realizada no Rio de Janeiro no mês de janeiro, pondo um fim as relações diplomáticas com as potências do Eixo. Em retaliação, as marinhas de guerra da Alemanha nazista e Itália Fascista estenderam sua campanha de guerra submarina ao Brasil e, após meses de contínuo afundamento de navios mercantes brasileiros e forte pressão popular, o governo declarou guerra em agosto daquele ano, tendo somente em 1944 enviado uma força expedicionária para combater na Europa. Com a vitória aliada em 1945 e o fim dos regimes nazifascistas na Europa, a posição de Vargas tornou-se insustentável e ele foi deposto por outro golpe militar.


Quarta república e ditadura militar

 A democracia voltou novamente, e o General Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente, tomando posse em 1946. Em 1950 foram criadas as primeiras emissoras de televisão, uma delas a TV Tupi, que foram fundamentais na comunicação do país. E também a realização da copa do mundo. No mesmo ano, Vargas voltou ao poder democraticamente, mas se suicidou em 1954 devido a uma crise política. Após o suicídio de Vargas, vários governos provisórios breves sucederam. Em 1955, nas eleições das diretas, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente e assumiu uma postura conciliadora em relação á posição política, o que lhe permitiu governar sem grandes crises. A economia e o setor industrial cresceram ainda mais, mas sua maior conquista foi a construção da nova capital, Brasília, inaugurada em 1960. Foi em seu governo que se iniciou a expansão de novas ferrovias e rodovias na região amazônica, e foi concluído o projeto de irrigação em todo o semiárido do nordeste.


Em 1960, Jânio Quadros, o sucessor de Kubitschek foi eleito, mas renunciou em 1961 em menos de sete meses após assumir o cargo. Seu vice presidente João Goulart, assumiu a presidência. Em seu governo propôs a reforma de base, reforma agrária, educacional, fiscal, eleitoral e urbana. Mas suscitou forte oposição política e foi deposto pelo golpe militar em 1964 que resultou em um regime militar.

O novo regime se destinava a ser transitório, mas cada vez mais fechado em si mesmo, e tendo como novo presidente Humberto de Alencar Castelo Branco (1964-1967). Em 1968 foi promulgado o Ato Institucional Nº 5 com a censura e a repressão em todas as formas, incluindo a tortura, não se restringiram aos políticos de oposição e militantes de esquerda.


Durante a ditadura, os governos do regime iniciaram as construções de novas ferrovias e rodovias nas regiões centro oeste e norte, iniciou-se o aumento de extração de madeira e busca por terras na Amazônia, construíram novas hidrelétricas como a de Itaipu uma das maiores do mundo, novas rotas com os países vizinhos no Oceano Pacífico, iniciou-se a era e as produções de álcool e soja.


Com o movimento das Diretas Já, os civis voltaram no poder em 1985 criando a Nova República, com a eleição oposicionista Tancredo Neves, que, entretanto, não assumiu o cargo por causa da morte de uma grave doença. Seu vice, José Sarney a presidência, tornando-se pouco popular ao longo de seu mandato por causa da crise econômica. Sarney deu continuidade ao programa de governo de Tancredo Neves instaurando em 1987, uma Assembleia Constituinte, que criou em 1988, a atual Constituição brasileira. Entretanto, Sarney conseguiu reestruturar a economia, e em 1989 se iniciou a eleição onde Fernando Collor foi eleito, mas em 1992 sofreu um processo de impeachment pelo Congresso Nacional Brasileiro, com seu vice Itamar Franco que assumiu o cargo.


O novo ministério nomeado por Itamar, com integrantes de praticamente todos os partidos que aprovaram o impeachment de Collor, destacou-se Fernando Henrique Cardoso (FHC), como ministro da Fazenda e coordenador do bem-sucedido Plano Real em 1994, que trouxe mais estabilidade para a economia brasileira. Em consequência, FHC foi eleito presidente na eleição de 1994 e novamente em 1998. A transição pacífica de poder de principal opositor, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2002 e reeleito em 2006.

Nas eleições de 2010, Dilma Roussef tornou-se a primeira mulher eleita presidente. Em junho de 2013, irromperam no país manifestações populares por reinvindicações sociais. Após as polarizadas eleições de 2014, Roussef foi reeleita, no entanto, em 2015, sua rejeição atingiu quase 70% em meio a protestos populares, ao mesmo tempo em que vários políticos investigados pela Polícia Federal. Em abril de 2016, a Câmara iniciou um processo de impeachment contra a presidente, que foi ratificado pelo Senado em maio. Roussef foi deposta em 31 de agosto e seu vice Michel Temer, assumiu o cargo. Nas eleições de 2018, elegeu-se o candidato Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), que venceu no segundo turno Fernando Haddad, do Partido do Trabalhadores (PT), com o apoio de 55,13% dos votos válidos.


O Brasil é a terceira maior economia da América (atrás dos Estados Unidos e Canadá) e a oitava maior do mundo, em paridade do poder de compra.  O país tem uma economia mista capitalista com vastos recursos naturais. Acredita-se que a economia brasileira irá se tornar uma das cinco maiores do mundo nas próximas décadas.

Mapa agrícola do Brasil, 2021.

Foto e mapa do Parque Nacional da Serra Geral do Tocantins, estado do Tocantins.

Criado nos anos 1950 e 1960, esse parque possui animais, árvores e plantas trazidos da África e Ásia, e atrai pessoas de todo o Brasil e estrangeiros. Os criadores do parque pensaram: porque criar animais em zoológicos com pouquíssimo espaço em jaulas? Foi então que escolheram uma região praticamente desabitada, plantaram árvores nativas dos continentes africano e asiático, pastagens e represamento de alguns rios. Animais como: chimpanzés, gorilas, macacos leopardos, gnus, zebras, rinocerontes, elefantes, gazelas, girafas, crocodilos, hipopótamos, leões, javalis, camelos, tigres e elefantes asiáticos. O parque é dividido em quatro setores: o setor norte, onde ficam os chimpanzés, gorilas e macacos, o setor oeste dos camelos, o setor sul dos animais nativos do cerrado, e o setor leste, o maior de todos onde ficam os demais animais das savanas africanas. Todo o parque é cercado com uma cerca fortificada para impedir invasões de pessoas e que os animais escapem. Cada setor também é cercado para não misturar os animais das demais espécies, e também estradas de cortam e ligam os setores.




Criado nos anos 1940, o Parque Nacional de Vaza Barris fez parte do projeto de irrigação no nordeste iniciado nos anos 1920, onde foram construídos aquedutos e canais para levar água aos rios secos. Em 1986, foi criado um projeto de reflorestamento, já que grande parte da Mata Atlântica na época foi desmatada. Em 1988, iniciou-se a plantação de eucaliptos em todo o parque de Vaza Barris. Outros países também seguiram a iniciativa e criaram florestas de eucaliptos e outras espécies de plantas em áreas irrigadas. Em 1997 foram concluídas as plantações de eucaliptos no Brasil.


Valores de 2018.

 

Gasolina: 1,50 r$ L

Gás: 29,00 r$

Salário mínimo: 2,300 r$

Passagem de ônibus coletivo: 1,00 r$

Carne Bovina: 3,00 r$ kg

Conta de luz: 39,00 r$

Conta de água: 39,00 r$

Preço do Dólar: 00,99 r$

 

Conclusão

 Esse é o meu Brasil imaginário, ele não é prefeito, mas tem tudo o que deveria ter. As pessoas viajam de norte a sul, leste a oeste pelo país por boas ferrovias, rodovias, hidrovias e aviões. Crianças e adolescentes estudando, pessoas trabalhando, políticos trabalhando a serviço do povo, segurança, as pessoas buscando informação e conhecimento, pouquíssimo desmatamento, pessoas que pararam nas ruas recebendo ajuda, etc.


Esse seria o Brasil que talvez todos queriam, ou querem.

 

Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.

 
















 


 




 




 










 

domingo, 27 de novembro de 2022

Os Dickis Vigaristas da vida real. Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 


No desenho Corrida Maluca de Hanna Barbera, há vários competidores que participam das corridas para ganhar o título de “Corredor Mais Louco do Mundo”. Entre eles tem o personagem Dick Vigarista e seu companheiro Muttley, que durante as corridas arma armadilhas para impedir que os outros cheguem na reta final. E como sempre, Dick Vigarista se dá mal.

Mas há um porém, ele está sempre á frente de todos os competidores. Então porque ao invés de armar armadilhas, não segue em frente para ganhar a corrida? Assim é na vida real. Algumas pessoas tem a chance de chegar primeiro e ganhar, mas impedem que os outros também cheguem, e até armam coisas ruins contra eles, mas acabam se dando mal como o Dick.

Que possamos ser altruístas, nas corridas da vida ajudar ao invés de atrapalhar e arruinar, e chegarmos todos juntos na reta final.

 

Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.

 

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Grandirsvânia, meu país imaginário (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS

 

Olá pessoal. A maioria das imagens a seguir são reais, outras não. Há imagens reais que foram tiradas em outros países. Bom, foi a única ideia que eu tive para retratar os lugares do meu país imaginário. Essas imagens foram coletadas do Google. O “i” entre parênteses (i) significa imaginação. E tem também outras imagens desenhadas que eu fiz, como por exemplo os mapas.

Bem-vindo a República da Grandirsvânia.

Bandeira, com as cores azul, prata, preto e dourado.



Brasão, com os ramos de pontas, a estrela, o Dragão Raio, o cavalo, a Serpente Dymvam, o puma branco e os dois raios.

Localização da Grandirsvânia e de sua província ultramarina Hatcamkyma.


Localização da Grandirsvânia na Europa.







Capital: Puxxklak.

Cidade mais populosa: Puxxklak.

Idioma: Grandirsvânico (que se originou do dirnepolês e do nordesvânico).

Religião oficial: Hamdramismo.

Governo: República parlamentarista.

Área: 655.332 km² na Europa (2º).

População: 76.114.025 habitantes na Europa (4º).

PIB: 1,629 bilhões.

IDH: 0,965 (2º).

Moeda: Gran (G$).

Fuso horário: (UTC-1).

Código de internet: gr.

Código de telefone: +37.

  

A Grandirsvânia (em grandirsvânico: Gramdyhssvanna), nome oficial República da Grandirsvânia, (em grandirsvânico: Hypuplyk ep Gramdyhssvanna), é um país situado na Europa na região ocidental, próxima da Irlanda ao leste e Islândia ao Norte. Fica as margens dos mares da Dirnepólia, Nordesvânia, Celta e Oceano Atlântico. É uma república constitucional governada por uma democracia parlamentar direta, com um presidente eleito com um único partido, o Partido da República da Grandirsvânia, (em grandirsvânico: Fougek ep Hypuplyk ep Gramdyhssvanna). O país possui uma província ultramarina no extremo sul da Ásia chamada Hatcamkyma. É rico em agricultura, matéria-prima, indústrias, tecnologia, educação, turismo, infraestrutura, etc. Os grandirsvânicos são um povo pacífico, acolhedor, religioso, educado, etc. Cerca de 99,98% da população é da religião hamdramista, enquanto o restante é de outras religiões e ateístas. Eles não aceitam ideologia de gênero, mas respeitam e acolhem LGBT’s no país desde que eles respeitem as leis do país. Eles não aceitam socialismo, nazismo, satanismo, racismo, violência verbal e física, machismo, feminismo, apologias a ditadores e foras da lei, e outros. Eles gostam de conhecer a história, cultura e algumas coisas de outros países. Investiram em obras de alguns países, como o canal da Sibéria no Irã e Afeganistão nos anos 1930 e 1940, e o lago Bodélé no Chade nos anos 1960. Não é um país perfeito, mas talvez um paraíso. Os grandirsvânicos aprenderam com os erros de seus antepassados há muitos anos atrás, como guerras por exemplo. E eles não querem que isso se repita novamente.

Logotipo do Partido da República da Grandirsvânia.


O país faz o possível para ajudar alguns países. Durante a guerra na Síria por exemplo, eles ajudaram os refugiados com água, comida, remédio e outros em campos de refúgios no Líbano e Jordânia. E alguns sírios foram morar na a Grandirsvânia e no território ultramarino de Hatcamkyma.

Etimologia.

O nome é uma fusão de Grande Ilha da Dirnepólia e Nordesvânia (em grandirsvânico: Gramd Aysl ep Dyhnypulla ous Nohdyssvanna), essas duas sendo as regiões históricas da Grandirsvânia.

Resumo da história.

Os primeiros povos chegaram por volta de 1.900 A.C vindos da Irlanda, atravessando o Mar da Nordesvânia pisando em Txyly, no litoral da província de Yoxxoxle. Os habitantes construíram habitações e cultivavam a agricultura. Com o passar dos anos, o povoamento cresceu e seguiu rumo as outras partes da Grandirsvânia, que antes era chamada de Grande Ilha, formando novas vilas e assentamentos. Os povos da Grandirsvânia eram sábios e criativos. Eles tinham seus Axxtehs, que significa “mestres”, que instruíam as pessoas. A primeira deles foi Synna Damx, nascida por volta de 1.750 A.C na cidade de Txyly. Quando era meio jovem, começou a observar a natureza e o céu. Ela dizia que alguém falava contigo em sonhos. Era um chama forte e brilhante. Um dia ela tentou conversar com essa chama pessoalmente, mas não ouviu nada. Passou-se um mês, e numa certa noite sonhou novamente com essa luz, e ela disse: Nascem, crescem, morrem e se tornam pó. Quando acordou pela manhã, ficou pensando sobre esse sonho. Ela compartilhou esse sonho com seus pais, irmãos e com outras pessoas da cidade, mas as pessoas não entenderam bem isso. Mas todos a admiravam pela sabedoria e altruísmo. Um certo dia, nasceu um carneiro no estábulo da cidade. Notou também que alguns deles já estavam bem grandes. Mas na tarde daquele dia, um dos carneiros estava morto, e Synna viu seus restos mortais. Ela e a família ficaram tristes, pois aquele carneiro era muito manso. Então ela começou a refletir sobre isso, e então se lembrou do sonho que falou: nascem, crescem, morrem e se tornam pó. Foi então que ela percebeu que esse era o ciclo não somente dos animais como também dos humanos. E assim ela compreendeu e ensinou isso ás demais pessoas. E através dela surgiram outros Axxtehs seguindo seu exemplo e conhecimento.





Por volta de 1.610 A.C, surgiram os reinos da Nordesvânia ao leste e da Dirnepólia ao oeste, sendo divididas em províncias e fortalecendo a economia e forças militares. Em 1.600 A.C, esses dois reinos começaram a fazer comércio com celtas da Irlanda e acordos de não agressão, ou seja, invadir umas as outras. Uma das grandes lendas da Grandirsvânia são do Dragão Raio e a Serpente Dymvam, que eram os defensores vindos do universo com seus poderes.


Na idade média, por volta de 800, enfrentou batalhas contra os vikings e os venceram. Em 900, os reinos da Dirnepólia e Nordesvânia se uniram e formaram o Império da Grandirsvânia. Adotou o cristianismo e fundou o novo Hamdramismo com fundamentos na Bíblia. O país foi o refúgio de várias pessoas que fugiram da Inquisição e pobreza no resto da Europa, e se negou em participar das Cruzadas.

Em 1538, o país soube que novas terras haviam sidos descobertas pelo mundo, e assim planejou uma expedição para descobrir novas terras. Em 1540, a expedição com dois navios que foi chamada de Nywyzomk, que significa Nova Terra. No mesmo ano, eles chegaram em Hatcamkyma, uma grande ilha no extremo sul da Ásia onde conheceram os povos dessa terra. Os grandirsvânicos conquistaram a confiança e respeito dos ratsamquimitas, e entre 1542 e 1543, toda ilha foi explorada e mapeada. Mas ao contrário dos outros países europeus, Hatcamkyma se tornou uma província ultramarina ao invés de uma colônia, onde recebeu desenvolvimento, não houve escravidão e nem guerras contra o povo da ilha, e isso causou inveja de alguns e respeito por outros na Europa.


Em 1799, seguindo o exemplo da França, o governo e o parlamento com o apoio do povo, decidiram transformar a Grandirsvânia em uma república. Em 2 de abril daquele ano, foi criada a República da Grandirsvânia. 

No início do século XIX, a Grandirsvânia importou o processo de industrialização da Grã Bretanha, sendo que as primeiras surgiram nas cidades de Slubuv e Txeysse na província de Yoxxoxle. A partir dos anos 1820, indústrias foram construídas e foi criado o projeto de ferrovias e hidrovias com eclusas. Nos anos 1840 e 1850, o país investiu em ferrovias no Brasil e Colômbia para importar seus produtos. Nos anos 1890, foi descoberto o petróleo na ilha de Oxxbrup na província de Raxxkla, sendo um marco importante na economia, e criaram a Pytrogram. 


Depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o governo grandirsvânico ajudou na reconstrução dos países europeus afetados pela guerra com um custo de 50 milhões de dólares. Em 1925, o governo fez um empréstimo de 20 milhões de dólares para Alemanha devido a crise em que o país passava, e deu um prazo de 11 anos para o país pagar a Grandirsvânia, o que ocorreu em 1936. Na crise de 1929, o país foi o que menos sofreu devido sua diferente forma econômica chamada de Gran Capitalismo. Por exemplo, os ricos ajudam os não ricos, ou seja, não esbanjam o dinheiro. Muitas pessoas ficaram desempregadas, mas receberam um auxílio de mil a dois mil dólares. E fez o possível para exportar e importar produtos.  Quando rompeu a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Grandirsvânia se manteve neutra em batalhas, mas posicionou tropas na Irlanda e Groenlândia, e enviou alimentos e remédios para os países aliados como o Reino Unido, França e União Soviética. O com fim da guerra, mais uma vez ajudou os países europeus arrasados pelas destruições.

Cartaz de 1941 escrito: Vamos Já. Nossos amigos precisam de comida e remédio.

Em 1946, o país sediou a copa do mundo, onde alguns países foram escolhidos e outros não devido a segunda guerra. Na Guerra Fria, se manteve neutra, e ao invés de usar verba para armas, investiu em alguns países, como no antigo lago seco do Bodélé no Chade. Nos anos 1960, foi contra a invasão israelense na Palestina porque queria evitar rivalidades com os países muçulmanos e com nenhuma nação. No final dos 1970, criou um plano para Israel e Palestina, resolvendo questões de terras e locais sagrados, sendo aceita pelos judeus e muçulmanos. Nessa época, retornou suas relações com a União Soviética e China.

Em janeiro de 2020, a Grandirsvânia alertou o povo a seguir restrições a devido o surgimento do Covid-19 para usar máscara e higienização. Pessoas que estavam vindo da China e outros países fizeram testes e ficaram hospitalizadas. Cerca de 1.212 pessoas morreram.

Pôster de 1980 em homenagem ao povo grandirsvânico.


Mapa agrícola da Grandirsvânia.



Pôster de 1962 retratando como os negros eram tratados nos Estados Unidos, e como são na Grandirsvânia. Esse país ao longo de sua história, respeitou todos os povos. E também valorizou as mulheres, o que causou críticas e inveja de muitos países.




Abrigo subterrâneo. Desde a Segunda Guerra Mundial, a Grandirsvânia construiu vários desses para a Terceira Guerra, o que eles chamam de a grande perseguição mundial mencionada em Apocalipse 12:17.

Mapa Rodoviário da Grandirsvânia.

Mapa ferroviário da Grandirsvânia. 


Essa é a Grandirsvânia, a pátria do respeito.

Grandirsvânia até o fim.

 

Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.