Essa é uma empresa ferroviária imaginária que eu criei
no Brasil e Colômbia.
Nome: Amazônia Norte.
Fundação: 1864 na Colômbia e 1954 no Brasil.
Bitola: 1,435 mm.
Transporte: Ferroviário, cargas e passageiros.
Sedes: Macapá, Brasil e Bogotá, Colômbia.
Locais: Brasil e Colômbia.
Áreas no Brasil: Amapá, Nova Guiana, Roraima e Rio
Negro.
Áreas na Colômbia: Cundinamarca, Meta, Vichada,
Guaviare e Vaupés.
Empregados: 10.000.
Valor de mercado: 23, 800 bilhões.
Mapa das ferrovias da Amazônia Norte no Brasil.
Mapa da Amazônia Norte na Colômbia.
O plano de construir a
ferrovia surgiu no século XIX na Colômbia, mas o desafio de atravessar o norte
da Amazônia era grande e difícil devido as doenças. Em 1864, o governo da
Colômbia criou a Companhia Norte Amazônia, e construiu a linha de Bogotá a San
José del Guaviare as margens do rio Guaviare, de 1865 a 1870. Depois construiu
a linha de Villavicencio á Puerto Carreño nas margens do rio Orinoco. Em 1904, iniciou-se
a construção da extensão de San Jose Del Guaviare á Mitú as margens do rio
Uaupés tendo sua conclusão em 1909.
Em 1947 a Empresa
Industrial e Comércio de Minério S.A – ICOMI venceu a licitação para exploração
do manganês na Serra do Navio, no Território Federal do Amapá. No mesmo ano
começaram os estudos de expansão da ferrovia até Buenaventura no litoral
pacífico da Colômbia com o nome de Amazônia Norte.
Em 1950 a empresa estadunidense Bethlehem
Steel Company, se tornou sócia com 49% do empreendimento, sob a alegação que o
projeto carecia de maiores investimentos e conhecimentos técnicos. A ferrovia
começou a ser construída na primeira fase em março de 1954 a janeiro de 1957,
ligando o porto de Santana e Macapá até a Serra do Navio com bitola de 1,435 mm.
O trajeto de Santana a Serra do Navio ficou conhecido como ramal Amapá.
Construção da ferrovia no Amapá em 1955.
No Brasil, estavam em
estudos a expansão da ferrovia de Porto Grande a Oiapoque, na fronteira com a
Guiana Oriental ou Francesa, o trajeto foi construído de 1954 a 1962 fazendo a
conexão com Caiena capital da Guiana Oriental, Paramaribo capital da Guiana
Central (ex território da Holanda) atual Suriname e Georgetown capital da
Guiana Ocidental (ex território do Reino Unido) atual Guiana.
Nos anos 1960 surgiu
então o projeto de construir uma rodovia do Amapá a Colômbia, um tipo de
rodo-ferrovia, foi então que planejaram a Amazônia Norte paralela com a BR-210
com cercas e eco dutos na densa floresta. Em 1973 iniciaram-se as obras
aproveitando os 102 km já construídos pela ICOMI para a exploração da Serra do
Navio. Em 1977 as obras já estavam 75% concluídas, já estavam prontos os
trajetos de Boa Vista em Roraima a Marauiá no Rio Negro, Marauiá a Santa Isabel
capital do Rio Negro, e de Caracaraí em Roraima até a divisa com a Nova Guiana.
De 1977 a 1981 foram concluídos os trajetos de Marauiá a Novo Uaupés em Rio
Negro, e de Caroebe em Roraima ao norte da Nova Guiana e Serra do Navio no
Amapá. Em 1982, Alto Trombetas e Alto Cuminá se tornaram municípios, e Alto
Cuminá se tornou entroncamento da Amazônia Norte com a Noroeste do Brasil de
Ferrovias e as BRs 163 e 210. Na Colômbia foi construído o trajeto de Mitú até
a fronteira com Brasil em 1973.
Em todo esse tempo, foram
feitos acordos de paz e proteção com os índios e construções de cercas e eco
dutos pela extensa rodo-ferrovia que ficam conhecidas de Perimetral Norte. Em
1982 foi inaugurada a Ferrovia Amazônia Norte pelos presidentes João Baptista
Figueiredo do Brasil e Julio Turbay Ayala da Colômbia em Novo Uaupés no
território do Rio Negro, ligando Macapá no Amapá na costa do Atlântico até
Buenaventura na Colômbia na costa do Pacífico
1984, iniciou-se a
construção no novo trecho da ferrovia de Cuc a Oiapoque paralela com a BR-522
tendo sua conclusão em 1987 com bitola de 1,435 mm. Em 1990 iniciaram a
construção do ramal de Porto Grande ao porto de Bailique, tendo sua conclusão
em 1993 com bitola de 1,435 mm.
Atualmente a Amazônia
Norte continua desenvolvendo a economia e investindo na preservação da Amazônia
no Brasil e Colômbia, transportando mercadorias, combustível e passageiros.
Locomotiva EMD SD70 AC da Amazônia Norte, Amapá, 2016.
Pix:
033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.
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