sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Amazônia Norte (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva - JAXS


Essa é uma empresa ferroviária imaginária que eu criei no Brasil e Colômbia.


Nome: Amazônia Norte.

Fundação: 1864 na Colômbia e 1954 no Brasil.

Bitola: 1,435 mm.

Transporte: Ferroviário, cargas e passageiros.

Sedes: Macapá, Brasil e Bogotá, Colômbia.

Locais: Brasil e Colômbia.

Áreas no Brasil: Amapá, Nova Guiana, Roraima e Rio Negro.

Áreas na Colômbia: Cundinamarca, Meta, Vichada, Guaviare e Vaupés.

Empregados: 10.000.

Valor de mercado: 23, 800 bilhões.

Mapa das ferrovias da Amazônia Norte no Brasil.

Mapa da Amazônia Norte na Colômbia.

O plano de construir a ferrovia surgiu no século XIX na Colômbia, mas o desafio de atravessar o norte da Amazônia era grande e difícil devido as doenças. Em 1864, o governo da Colômbia criou a Companhia Norte Amazônia, e construiu a linha de Bogotá a San José del Guaviare as margens do rio Guaviare, de 1865 a 1870. Depois construiu a linha de Villavicencio á Puerto Carreño nas margens do rio Orinoco. Em 1904, iniciou-se a construção da extensão de San Jose Del Guaviare á Mitú as margens do rio Uaupés tendo sua conclusão em 1909.



Em 1947 a Empresa Industrial e Comércio de Minério S.A – ICOMI venceu a licitação para exploração do manganês na Serra do Navio, no Território Federal do Amapá. No mesmo ano começaram os estudos de expansão da ferrovia até Buenaventura no litoral pacífico da Colômbia com o nome de Amazônia Norte.

 Em 1950 a empresa estadunidense Bethlehem Steel Company, se tornou sócia com 49% do empreendimento, sob a alegação que o projeto carecia de maiores investimentos e conhecimentos técnicos. A ferrovia começou a ser construída na primeira fase em março de 1954 a janeiro de 1957, ligando o porto de Santana e Macapá até a Serra do Navio com bitola de 1,435 mm. O trajeto de Santana a Serra do Navio ficou conhecido como ramal Amapá.

Construção da ferrovia no Amapá em 1955.


No Brasil, estavam em estudos a expansão da ferrovia de Porto Grande a Oiapoque, na fronteira com a Guiana Oriental ou Francesa, o trajeto foi construído de 1954 a 1962 fazendo a conexão com Caiena capital da Guiana Oriental, Paramaribo capital da Guiana Central (ex território da Holanda) atual Suriname e Georgetown capital da Guiana Ocidental (ex território do Reino Unido) atual Guiana.

Nos anos 1960 surgiu então o projeto de construir uma rodovia do Amapá a Colômbia, um tipo de rodo-ferrovia, foi então que planejaram a Amazônia Norte paralela com a BR-210 com cercas e eco dutos na densa floresta. Em 1973 iniciaram-se as obras aproveitando os 102 km já construídos pela ICOMI para a exploração da Serra do Navio. Em 1977 as obras já estavam 75% concluídas, já estavam prontos os trajetos de Boa Vista em Roraima a Marauiá no Rio Negro, Marauiá a Santa Isabel capital do Rio Negro, e de Caracaraí em Roraima até a divisa com a Nova Guiana. De 1977 a 1981 foram concluídos os trajetos de Marauiá a Novo Uaupés em Rio Negro, e de Caroebe em Roraima ao norte da Nova Guiana e Serra do Navio no Amapá. Em 1982, Alto Trombetas e Alto Cuminá se tornaram municípios, e Alto Cuminá se tornou entroncamento da Amazônia Norte com a Noroeste do Brasil de Ferrovias e as BRs 163 e 210. Na Colômbia foi construído o trajeto de Mitú até a fronteira com Brasil em 1973.



Em todo esse tempo, foram feitos acordos de paz e proteção com os índios e construções de cercas e eco dutos pela extensa rodo-ferrovia que ficam conhecidas de Perimetral Norte. Em 1982 foi inaugurada a Ferrovia Amazônia Norte pelos presidentes João Baptista Figueiredo do Brasil e Julio Turbay Ayala da Colômbia em Novo Uaupés no território do Rio Negro, ligando Macapá no Amapá na costa do Atlântico até Buenaventura na Colômbia na costa do Pacífico

1984, iniciou-se a construção no novo trecho da ferrovia de Cuc a Oiapoque paralela com a BR-522 tendo sua conclusão em 1987 com bitola de 1,435 mm. Em 1990 iniciaram a construção do ramal de Porto Grande ao porto de Bailique, tendo sua conclusão em 1993 com bitola de 1,435 mm.

Atualmente a Amazônia Norte continua desenvolvendo a economia e investindo na preservação da Amazônia no Brasil e Colômbia, transportando mercadorias, combustível e passageiros.

Locomotiva EMD SD70 AC da Amazônia Norte, Amapá, 2016.


Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.


















 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Hidrovias e portos atuais e imaginárias do mundo (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 


Essa postagem é sobre algumas hidrovias atuais e as que eu criei. E também os portos e meu país imaginário Grandirsvânia. 

Atualmente, milhares de embarcações fluviais e marítimas transportam mercadorias por rios, canais, mares e oceanos na maior parte do mundo. Países como Brasil, Estados Unidos e China são os maiores exportadores e importadores em suas extensas rotas comerciais. Há muitos anos, a rota da Europa á Asia era muito extensa, pois os navios passavam pelo sul da África. Com a construção do canal de Suez no Egito pela França, o percurso diminuiu, facilitando o acesso também no Oriente Médio. Outro importante canal foi o do Panamá, construído pelos Estados Unidos ligando os oceanos Atlântico e Pacífico. E não podemos deixar de mencionar as hidrovias fluviais, que também tem sua importância na economia mundial. Hidrovias como do rio Amazonas no Brasil, e do São Lourenço e região dos grandes lagos nos Estados Unidos e Canadá são importantes rotas de transportes de mercadorias. Na África existem os rios e canais que integram grande parte do continente, como a hidrovia que conecta a região dos lagos, onde até passam navios. Isso através de eclusas é claro. Na Ásia e Europa, existe a conexão hidroviária da Trans Eurásia, uma mega rota que liga o leste, oeste e sul do continente, conectando até mesmo os países da região central.

Existe um projeto de construir o canal do Krai no sul da Tailândia, entre o Golfo da Tailândia e o Mar de Andamão, que diminuiria a distância da rota entre Brasil e China, mas até hoje não iniciaram a construção.

 A seguir os mapas das hidrovias.








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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.















domingo, 19 de janeiro de 2025

Os Estados Brasileiros Imaginários

 Os Estados Brasileiros Imaginários

O Brasil é um país vasto e diverso, com 26 estados e um Distrito Federal. Cada estado tem sua própria cultura, história e paisagens únicas. Mas o que aconteceria se o Brasil tivesse mais estados?

Neste post, vamos explorar alguns estados brasileiros imaginários. Cada estado tem uma característica única e interessante que o tornaria um lugar especial para se visitar.

Estado de Carajás

O Estado de Carajás seria um estado rico em recursos naturais, com vastas florestas tropicais, minas de minério de ferro e ouro, e rios caudalosos. A capital seria a cidade de Carajás, localizada no coração da região.

Estado de Pantanal

O Estado de Pantanal seria um estado com uma biodiversidade incrível, lar de uma variedade de animais e plantas, incluindo o jacaré-açu, a onça-pintada e a arara-azul. A capital seria a cidade de Corumbá, localizada na margem do rio Paraguai.

Estado de Amazônia Central

O Estado de Amazônia Central seria um estado com uma cultura indígena rica, lar de várias tribos indígenas que vivem em harmonia com a natureza. A capital seria a cidade de Manaus, localizada no coração da floresta amazônica.

Estado de Nordeste

O Estado de Nordeste seria um estado com uma cultura vibrante, conhecido por sua música, dança e culinária. A capital seria a cidade de Salvador, localizada na costa nordeste do Brasil.

Estado de Sul

O Estado de Sul seria um estado com uma cultura europeia forte, influenciado pelos imigrantes italianos, alemães e poloneses que se estabeleceram na região. A capital seria a cidade de Curitiba, conhecida por sua arquitetura moderna e parques exuberantes.

Estado de Centro-Oeste

O Estado de Centro-Oeste seria um estado com uma economia forte, baseado na agricultura e na pecuária. A capital seria a cidade de Brasília, a capital do Brasil.

Estado de Sudeste

O Estado de Sudeste seria um estado com uma economia diversificada, com indústrias, comércio e serviços. A capital seria a cidade de São Paulo, a maior cidade do Brasil.

Estado de Norte

O Estado de Norte seria um estado com uma cultura única, influenciada pelos povos indígenas e africanos. A capital seria a cidade de Belém, localizada na costa norte do Brasil.

Estes são apenas alguns exemplos de estados brasileiros imaginários. Com sua vasta extensão e diversidade cultural, o Brasil tem potencial para criar muitos outros estados interessantes e únicos.