A região
onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui muito para o seu
desenvolvimento econômico, pois é vizinho de grandes centros produtores e consumidores
do Brasil: Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de fazer fronteira com a Bolívia e o Paraguai, uma vez que se situa na rota de
mercados potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e se comunica
com a Argentina através da Bacia do rio da Prata, dando também acesso ao Oceano Atlântico e
ao Pacífico através dos países andinos.
A principal
área econômica do estado de Mato Grosso do Sul é a do planalto da Bacia do Paraná,
com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte
são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais
próximos.
Subdivisões.
O Mato
Grosso do Sul é composto por 79 municípios, que
estão distribuídos em 12 regiões geográficas imediatas, que por sua vez estão agrupadas em três regiões
geográficas intermediárias, segundo a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vigente desde 2017.
As regiões geográficas
intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão
regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que
estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as
microrregiões. Na divisão vigente até 2017, os municípios do estado
estavam distribuídos em onze microrregiões e quatro mesorregiões, segundo o IBGE.
Transportes.
Seu sistema viário contribui em boa medida para o escoamento da produção agropecuária. Os principais eixos rodoviários são: BR-163, que liga os municípios de Sonora a Mundo Novo; BR-267, que liga Porto Murtinho a Bataguassu (Porto XV de Novembro), no rio Paraná, e a Ourinhos, em São Paulo; BR-060, que liga Chapadão do Sul a Bela Vista e a BR-262, que Liga Corumbá a Vitória (Espírito Santo).
Tendo uma malha
rodoviária desenvolvida para os padrões nacionais, MS possui vários terminais
rodoviários de passageiros, se destacando os terminais de Campo Grande, Dourados e Esplanada da Estação (Corumbá). Mato Grosso do Sul sedia
ainda três grandes empresas nacionais de transporte rodoviário de
passageiros: Expresso Queiroz, Viação Cruzeiro do Sul e Viação São Luiz.
O estado também é servido por duas linhas ferroviárias: a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e a Ferronorte.
A navegação
fluvial, que já teve importância decisiva, vem perdendo a preeminência. Dois
eixos fluviais compõem o estado, ambos pertencentes à Bacia do Rio da Prata. O Rio
Paraguai integra o
estado com os países vizinhos Paraguai e Argentina, e com Mato Grosso pelo porto de
Cáceres. Os principais produtos transportados no rio são: minérios de ferro e
de manganês, cimento, madeira, derivados de petróleo e gado em pé. No ano de
1999, essa hidrovia começou a transportar açúcar, partindo de Porto Murtinho.
Os principais portos são os de Corumbá (Corumbá, Ladário e Porto Esperança)
e Porto Murtinho. Por fim, através do Rio
Paraná que corre
a Hidrovia Tietê-Paraná.
Mato Grosso
do Sul é um estado muito bem servido no que diz respeito a aeroportos,
possuindo sete em operação, sendo três internacionais (Aeroporto Internacional de Campo Grande, Aeroporto Internacional de Corumbá e Aeroporto Internacional de Ponta Porã) e quatro regionais (Aeroporto Plínio Alarcom, Aeroporto Regional de Dourados, Aeroporto Regional de Bonito e Aeroporto Regional de Nova Andradina).
Propostas do plano.
Novos municípios e unificações.
O plano
propõe a criação de novos municípios para melhorar ainda mais a administração
do estado e a unificação de três municípios. A intenção é apresentar divisões
administrativas com o objetivo de trazer mais benefícios e diminuir as distâncias
em algumas situações, por exemplo, diminuir as distâncias para votar nas zonas
eleitorais.
Municípios
propostos:
Anhanduí -
Campo Grande.
Pana - Nova
Alvorada do Sul.
Nova Casa
Verde - Nova Andradina.
Cipolândia
- Aquidauana.
Ipezal -
Angélica.
Itaum - Dourados.
Cabeceira
do Apa - Ponta Porã.
Unificações:
Aquidauana
e Anastácio.
Guia Lopes
da Laguna e Jardim.
Corumbá e
Ladário.
Outra ideia
também seria construir novos municípios planejados, por exemplo, no sul de
Ribas do Rio Pardo no cruzamento das rodovias MS 040 e 340. Acredito que isso
poderia melhor ainda mais a vida das pessoas na zona rural.
Eu acredito
que o dinheiro gerado pelas riquezas do nosso estado é distribuído igualmente
aos municípios. É como uma pizza grande de 20 fatias para vinte pessoas, e cada
uma recebe sua parte. Seria justo uma pessoa ficar sem? Claro que não. Acredito
que as emancipações e unificações contribuirão ainda mais na economia do Mato
Grosso do Sul. Um estado dividido, mas unido no rumo do desenvolvimento.
Ferrovias.
Atualmente
o nosso estado as linhas ferroviárias são a Ferronorte administrada pela Rumo
Logística e a antiga Noroeste do Brasil que antes era da América Latina
Logística que em 2015 se fundiu com a Rumo. Desde de 2015 a antiga Noroeste do
Brasil em nosso estado está desativada, o que foi ruim para a economia do. A Ferronorte
é a única em funcionamento que percorre o leste de Mato Grosso do Sul. A minha proposta é que o governo do estado
estimule o governo federal a recuperar a antiga Noroeste do Brasil que foi e é
uma ferrovia importante, pois ela trouxe desenvolvimento e ligou o Brasil e
Bolívia. É também a nossa futura rota para o Oceano Pacífico tão sonhada desde
o início do século XX. E também a construção da Ferroeste para ligar o nosso
estado ao porto de Paranaguá (MS).
Rodovias.
O nosso
estado possuí rodovias importantes que o liga com outras partes do Brasil, como
as BRs 060, 163, 262 e 267. E também rodovias estaduais como as MS 040, 162 e
306. Algumas rodovias possuem asfalto e boas condições de tráfego, mas há
outras á serem pavimentadas e construídas. A região onde há poucas rodovias é o
Pantanal em sua maior parte. Esse plano propõe a construção de rodovias
modernas e seguras nessa região que na minha opinião precisa de integrar ás
outras partes do nosso estado para melhorar a vida das pessoas que moram nessa
grande planície. Veja abaixo uma rodovia construída no pântano da Flórida nos
Estados Unidos que pode servir no Pantanal e outras regiões de planície no
Brasil. E também integrar outras regiões de difícil acesso.
Imagens da rodovia 75 no estado da Flórida,
Estados Unidos.
Rodovias como essa podem serem construídas no Pantanal desde que sejam bem construídas com ecodutos para evitar acidentes e não prejudicar a natureza. E também facilitaria o acesso ás queimadas em época de seca. E colocar a velocidade máxima de pelos menos 50 km/h para evitar acidentes e mortes de animais.
Esse é o
meu mapa imaginário de Mato Grosso do Sul com rodovias e algumas ferrovias que poderiam ser construídas.
Hidrovias e portos.
As
hidrovias atuais do Mato Grosso do Sul são os rios Paraguai e Paraná. O
Paraguai liga o Brasil ao Paraguai e Argentina tendo Corumbá e Porto Murtinho
como portos no estado. Já o Paraná também dá acesso a Argentina, mas o problema
é que na represa de Itaipu não há eclusa. O plano propõe a importância de
incentivar o governo federal em parceria com a Argentina e Paraguai em criar
uma ligação hidroviária para ligar o Centro Oeste, Sudeste e Sul ao rio Uruguai
e bacia do Prata. Os municípios de Três Lagoas e Mundo Novo poderiam ser os
novos portos do estado no rio Paraná para fazer a economia crescer ainda mais.
Meio ambiente.
Conhecido
pelo mundo pela sua biodiversidade, principalmente na planície do Pantanal e no
Parque Nacional da Serra da Bodoquena, nosso estado possui cenários distintos
com belezas peculiares, sendo rico em flora, fauna e exuberância da natureza.
Grande parte da mata nativa do cerrado e algumas áreas do Pantanal foram
desmatadas.
Esse plano
propõe a criação de áreas de reflorestamento com mudas nativas e árvores de
eucaliptos que levam de seis a dez anos para crescerem.
Conclusão.
Essas são
as minhas propostas para o Mato Grosso do Sul. Eu espero que o governo do
estado e também o federal possam juntos se interessarem e colocar em prática
ideias. Acredito que esse plano poder também funcionar nos outros estados.
Grato.
Se
você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será
bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.
Pix:
033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.
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