terça-feira, 17 de junho de 2025

Israel: da obediência para a rebeldia e vergonha. Jonas Alexandre Xerém da Silva - JAXS.

 


Há muitos milênios atrás, Abraão o pai das nações nasceu em Ur na Mesopotâmia, e um certo dia Deus o chamou para sair de sua terra para um lugar onde Ele escolheu para Abraão. Obedeceu a voz do Senhor Deus e seguiu rumo ao oeste durante um longo percurso com sua família, seus bens e seus servos, e com confiança em Deus.  Finalmente Abraão chegou em Canaã que um dia seria criada a nação eleita de Deus. Deus disse a Abraão que dele faria uma grande nação, e que ela seria exemplos para outros povos. Vamos mais a frente. Houve uma época em que os hebreus se mudaram para o Egito quando José era o faraó do país. Com o passar do tempo José faleceu, e um novo governo assumiu o Egito. Mas infelizmente esse novo governo não teve piedade, e ordenou a escravidão dos hebreus que durou quatrocentos anos. Passando esse longo tempo, Deus então ouviu o clamor do povo, e escolheu um homem que iria libertá-los: Moisés. Nascido no povo hebreu e criado no palácio do faraó, Moisés certo dia, acidentalmente, matou um egípcio. Ele com medo fugiu para um lugar distante. Resumindo. Quando subiu ao monte Sinai, Deus apareceu á Moises em uma sarça ardente. Então o Senhor Deus disse que ele seria um instrumento para libertar o povo e dar á eles a terra prometida. Sob a proteção divina, Moisés e povo foram livrados das pragas lançadas no Egito e do exército do faraó na travessia do mar Vermelho. Sendo assim, o povo seguiu pelo longo caminha para a terra prometida, mas infelizmente o povo desobedeceu ao Senhor Deus e ainda reclamavam dizendo que era melhor estar no Egito. Deus deu o Maná, água e proteção a eles, mesmo assim se rebelavam e até criticavam Moisés. Mas Deus continuou mostrando Seu amor por eles, finalmente chegaram a terra prometida depois de quarenta anos. As doze tribos foram criadas e Deus é claro dando suas instruções a eles. Muitos anos depois veio uma nova divisão de duas nações: Israel ao norte e Judá ao sul. Um tempo depois veio Davi e reunificou Judá com Israel. Israel teve dias e anos melhores. O povo era fiel, os sacrifícios eram levados á sério, os sacerdotes eram responsáveis, o templo estava cheio da presença de Deus, Ele protegia e atendia as necessidades do povo, havia fartura, prosperidade e paz. Mas depois tudo mudou. Depois de Davi e Salomão, vieram outros reis. Uns foram fieis á Deus, e outros seguiram outros deuses e trouxeram a idolatria á nação. E várias vezes os reis e também povo foram ingratos com Deus, e até sacrificando seus filhos á Satanás. E por causa da rebeldia, povo perdeu sua liberdade. Quatro potências: Babilônia, Grécia, Pérsia e Roma conquistaram Israel. Mesmo assim, Deus não desistiu de seu povo e enviou profetas. Mas a duro cervis deles continuou. O profeta Isaías foi enviado para advertir os judeus á se arrependerem, e profetizou que o Messias viria.  Mas infelizmente o profeto foi morto por sua própria gente. Quatrocentos anos depois, sem profetas e sem profecias, veio o nosso salvador Jesus Cristo para trazer a salvação e anunciar os acontecimentos que viriam. Alguns creram Nele, outros não. Os judeus como sempre, queriam a libertação de Israel e esperavam um messias que não é de acordo como Isaías disse. Jesus no entanto queria libertá-los da escravidão do pecado, e que Ele é o Filho de Deus. Como a mesmo cervis e coração duro, o povo o rejeitou e o crucificou repetindo as barbáries que seus antepassados cometeram. Ali na cruz, Jesus morreu por amor não somente dos judeus, mas por toda a humanidade. Mas Jesus ressuscitou e venceu a morte, e enviou seus discípulos para levar o evangelho aos povos da Terra.

E novamente, os judeus com sua dureza do coração e querendo a independência de Israel, perseguiram os cristãos, um deles o apóstolo Paulo, que foi um grande instrumento de Deus para levar a mensagem. Muitos anos depois, veio a trágica e terrível invasão romana em Jerusalém no ano 70. Os que creram nos ensinamentos de Cristo fugiram, e os que rejeitaram, ficaram e foram mortos. A cidade ficou em total ruína, e tantas pessoas foram crucificadas que não havia espaço entre as cruzes. E o resultado disso como sempre: a rebeldia. Anos depois, outros países também conquistaram Israel, os judeus foram dispersos e viveram durante séculos sem pátria. No final do século 19, surgiu o movimento sionista, cuja a ideia era criar o estado de Israel, e nessa época, a antiga terra prometida era uma província do antigo Império Turvo Otomano. Anos depois rompeu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Com o fim do conflito e pouco tempo depois, foram criados os territórios da Palestina, Jordânia, Líbano, Síria e Iraque sob o controle da França e Reino Unido. Tudo parecia bem, até anos depois veio a perseguição dos judeus na Europa pela Alemanha Nazista. Adolph Hitler dizia que eles eram a ruína da Alemanha e que seus ensinamentos estavam contaminando a nação. Foram anos de terror e escravidão. Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os judeus foram libertos, pouco tempo depois, o estado de Israel foi criado em 1948. Seria essa então libertação e a glória que os judeus tanto esperaram? Israel foi dividido na Palestina, os árabes não concordaram, e naquele mesmo ano iniciou-se um conflito que terminou no ano seguinte, mas que na verdade duraria muitos anos.

Israel cresceu, mas acabou tomando a Palestina e outros territórios, e dessa vez, quem se tornou escravo e sem independência foram os palestinos. E pior, agora eles estão ilhados e murados. E desde 2023, a situação só piorou, e agora o Irã está atacando Israel. Alguns apoiam Israel, outros a Palestina. Mas o que me deixam indignado é como muitos cristãos tem exaltado, adorado e apoiando Israel como se ele ainda fosse a nação santa e exclusiva. Isso foi há muito tempo no passado. Olha o que Israel se tornou, com práticas mundanas, e países que o apoiam mesmo cometendo crimes e desrespeito aos palestinos. Resumindo: Israel se tornou uma vergonha e abominação, e o Antigo Testamento diz muito claro o que Israel se tornou. Mas eu queria entender por que cristãos ficam idolatrando esse país sendo que para a maioria dos judeus, os cristãos são hereges porque acreditam que Jesus é o Messias, o mesmo que falou do que Isaías disse e dos erros que o povo cometeu. Deixando claro que eu não odeio Israel e nem o desmereço, mas eu tenho mais admiração pelos países muçulmanos. Deus queria que Israel também crescesse e fosse maior. Eu fico imaginando se os países do norte da África fossem judeus. Não desmerecendo os países muçulmanos ali, mas infelizmente os judeus quiseram se expandir, e no lugar deles foi o islã, a segunda maior religião do mundo fundada é claro por Ismael, o primeiro filho de Abraão. Meu sonho é visitar o santo sepulcro e o Domo da Rocha, isso é, se não for destruída antes. Pois os israelenses pretendem construir o terceiro templo, acreditando que Israel será grande novamente... Só que não. Pois o Israel o qual eu e milhões de pessoas pertencem é o Israel Espiritual, que é dez mil vezes maio que uma faixa de terra. Eu sonho em propor meu projeto para Israel e Palestina, mas enquanto isso estarei orando.

Que Deus abençoe Israel, Palestina, Irã, Arábia Saudita, Brasil, Rússia, China, África do Sul, Papua Nova Guiné, Venezuela e todas as nações. Pois Jesus a todos amam, e a todos devemos amar.

“Bem aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9”.

Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.


quinta-feira, 5 de junho de 2025

Engenharia brasileira e como poderia ser. Pontes. Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 


Durante anos, várias obras grandes e magnificas foram construídas pelo Brasil, como hidrelétricas por exemplo. Há construções do século XIX que até hoje estão existentes, mas outras nem tanto, pois não passaram por reparos. Uma das obras que eu admiro é a ponte rodo-ferroviária entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul no rio Paraná. Mas eu tenho reparado que algumas estruturas foram criadas de formas estranhas, e na minha opinião insegura. Então vamos falar de pontes, pois são umas das obras importantes que integram, ligam lugares e pessoas. Vou citar primeiro a ponte da BR-226 entre Maranhão e Tocantins.


Essa ponte foi construída na década de 1960 no governo de Juscelino Kubitschek. Observe bem os pilares. Por quê são tão finos? Infelizmente em dezembro de 2024 a ponte desabou, causando mortes e prejuízos. Mas anteriormente a ponte já deveria ter passado por reparos, e como sempre a negligência venceu. É isso que não me convence. Por quê construir pontes com pilares assim sabendo que passaria carros e caminhões pesados e com cargas? Eu queria entender.


Aqui temos uma rodovia que foi prejudica por causa do rompimento de uma tubulação, afundando o asfalto durante a chuva. Observe a largura que o córrego ficou durante a chuva. Vendo pela foto, a ou as tubulações não eram grandes o suficiente para a passagem do excesso de água, causando então o dano na estrada.

Durantes as enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, parte dessa ponte ficou submersa pelas águas. No caso, essa deveria ter uma altura maior não somente pela imensa largura do rio, mas também porque está numa parte sujeita á inundações. Infelizmente várias pontes no Rio Grande do Sul foram danificadas.


Essa é uma ponte ferroviária que acabou sendo danificada, e acredito que foi por uma enchente. Mas observe com ela é baixa. O correto seria ter uma altura maior, e não importa se está sobre um rio médio, a força da natureza não deve ser subestimada.


E agora, na minha opinião, a estrutura mais insegura que eu já vi. Esse é o viaduto 13 da ferrovia tronco sul no estado do Rio Grande do Sul. Olhe esses pilares. Sério. Por quê? Lembrando que uma locomotiva pesa mais que uma carreta, pois conduz muito mais cargas.

Agora vou lhe apresentar como deveriam construir as pontes.



É isso. Eu não entendo de engenharia, mas eu acredito que as obras devem ser bem feitas e ter segurança para garantir o desenvolvimento da nação. Pense nas vidas que foram perdidas por causa de erros, negligências e corrupção. Pense nas obras que já deveriam estarem prontas para beneficiar o povo, e vários lugares que ainda não receberam infraestrutura.


E agora, a minha ponte favorita e incrivelmente incrível: a ponte Francisco de Sá da antiga ferrovia Noroeste do Brasil inaugurada em 1926, e que até hoje está intacta. Olhe os pilares e a estrutura metálica. Eram pontes como essa que eu queria tivessem mais nesse país. Top.








 









sábado, 31 de maio de 2025

Lugares com nomes semelhantes no Brasil. Jonas Alexandre Xerém da Silva - JAXS.

 


No Brasil há cidades e lugares com nomes semelhantes e também com o mesmo nome, mas em locais diferentes. Por exemplo, existe o município de Rio Grande no Rio Grande do Sul por causa do rio que termina ali. E existe o rio Grande entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. Outro exemplo, o rio Negro no estado do Mato Grosso do Sul e o rio Negro no estado do Amazonas. Existe o estado da Paraíba na região Nordeste, e o rio Paraíba do Sul nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. E também o rio Paranaíba entre os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, e o rio Parnaíba entre os estados do Piauí e Maranhão. Muitos acabam confundindo Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, sendo que esse já existe desde 1977. Mas será que também confundem Rio Grande do Sul com Rio Grande do Norte? Agora veja os municípios e lugares que tem nomes parecidos.

 

Afonso Bezerra (RN). Afonso Cláudio (ES). Paulo Afonso (BA).

Aguaí (SP). Iguaí (BA).

Aracaju (SE). Maracaju (MS).

Aracatu (BA). Paracatu (MG).

Araguaçu (TO). Paraguaçu (MG).

Areia Branca (RN). Pedra Branca (PI).

Alegre (ES). Alegrete (RS).

Araguari (MG). Araquari (SC). Jaraguari (MS).

Assú (RN). Iaçu (BA).

Bagé (RS). Magé (RJ).

Bananal (SP). Boninal (BA).

Borba (AM). Telêmaco Borba (PR).

Brasilândia (MS). Brazlândia (DF).

Caratinga (MG). Paratinga (BA).

Caarapó (MS). Caparaó (MG).

Campo Verde (MG). Poço Verde (SE).

Catu (BA). Patu (RN).

Caxias (MA). Duque de Caxias (RJ).

Crateús e Crato (CE).

Diamantina (MG). Diamantino (MT).

Floresta (PE). Alta Floresta (MT).

Guaraí (TO). Quaraí (RS).

Gravatá (PE). Gravataí (RS).

Goiandira e Goianira (GO).

João Câmara (RN). João Pinheiro (MG).

Livramento de Nossa Senhora (BA). Nossa Senhora do Livramento (MT)

Luiziana (PR). Luziânia (GO).

Paraná (estado). Paranã (TO).

Paranaíba (MS). Parnaíba (PI). Paranaíta (MT).

Pirajuba (MG). Piracanjuba (GO).

Porto Alegre (RS). Pouso Alegre (MG).

Rio Pardo (RS). Ribas do Rio Pardo (MS).

Santana (AP). Feira de Santana (BA).

Tocantins (estado). Tonantins (AM).

Três Lagoas (MS). Sete Lagoas (MG).

 

Municípios com nomes de países.

Colômbia (SP).

Costa Rica (MS).

Equador (RN).

Jordânia (MG).

Macedônia (SP).

Panamá (GO).

Palestina (SP).

Tailândia (PA).

Bom, esses são os municípios e estados com nomes semelhantes.

Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.


sábado, 3 de maio de 2025

História real e imaginária da Companhia Ferroviária do Nordeste (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva - JAXS.

 


As imagens de locomotivas foram coletadas do Google para representar a história. Espero que goste.


Nome: Companhia Ferroviária do Nordeste.

Tempo de Operação: 1851-1951 e 1951-2008.

Bitola: 1,600 mm.

Transporte: Ferroviário, cargas e passageiros.

Sede: Recife, Pernambuco.

Local: Brasil.

Áreas: Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Bahia, São Francisco, Piauí, Maranhão, Tocantins e Carajás.

Mapa da Companhia Ferroviária do Nordeste.

No início dos anos 1840, os governos das províncias das províncias do Pernambuco e Alagoas discutiram e planejavam uma ferrovia para ligar Recife (PE) e Maceió (AL). Nessa época, os ingleses que foram ao Brasil, se interessaram em construir ferrovias no nordeste do país. Um dos projetos criados por eles foi o traçado de Recife ao rio Tocantins no Maranhão.

Em 1851 foi criada a Great Western of Brazil Railway com a sede em Recife. A primeira linha a ser construída foi de Recife a Satuba (AL) no sentido norte sul, próxima ao litoral, tendo sua conclusão em 1856. Os planos de construir a ferrovia ao Maranhão estavam em estudos e próximo de ser concluído. Em 1859 iniciou-se a construção da linha de Recife (PE) a Imperatriz (MA) no sentido leste oeste, passando pelo Piauí, tendo sua conclusão em 1869.

Em 1872, foram abertas as obras da linha de Rio Largo (AL) a Arcoverde (PE), passando por Garanhuns (PE), sendo concluída em 1875.



Em 1881, foi iniciada a construção da linha de Recife (PE) a Itabaiana (PB) no Pernambuco sendo concluída em 1883. Na mesma época foi construída a linha de Ipojuca a Quipapá (PE), de 1882 a 1884.

Em 1891, iniciaram-se as obras da linha de Rio Largo, (AL) a Senhor do Bonfim, (BA), passando por Palmeira dos Índios (AL) e Canudos (BA), sendo concluída em 1898.

Em 1902, a G.W.B.R deu início a construção da linha de Afogados da Ingazeira (PE) a Sousa, (PB), sendo finalizada em 1905. Em 1908, foram abertas as obras da linha de Floriano a Sebastião Leal no Piauí, sendo concluída em 1910.

Em 1923, foram iniciadas as construções das linhas de Garanhuns (PE) a Porto Real do Colégio (AL), passando por Arapiraca (AL), sendo concluída em 1926, e de Quipapá a Caruaru no Pernambuco, sendo finalizada em 1925

Em 1942 foram abertas as obras da variante de Arcoverde a Serra Talhada no Pernambuco, passando em Custódia, sendo concluída em 1944. Em 1951, os ingleses encerraram suas atividades na Great Western of Brazil Railway, e passou a ser chamar Companhia Ferroviária do Nordeste, sendo administrada pelos brasileiros.




Em 1981 iniciaram-se as obras da linha de Estreito no Maranhão a Parauapebas no Carajás para o transporte do minério de ferro, tendo sua conclusão em 1983.

Em 2008, a Companhia Ferroviária do Nordeste e a Companhia Ceará de Ferrovias se unificaram e formaram a Transnordestina Logística com a sede em Fortaleza, Ceará.

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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.














sábado, 26 de abril de 2025

A Grandirsvânia na Segunda Guerra Mundial. Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 


Anteriormente, em 1935, Grandirsvânia cerrou suas relações com a Itália após a invasão na Etiópia, país membro de K.G.Y.N. (Corporação Grandirsvânica Econômica de Nações). Em 1936, a Grandirsvânia também encerrou suas relações a Alemanha quando Adolph Hitler iniciou a perseguição contra os judeus e a anexação da Áustria. Em 23 de Agosto de 1939, pouco antes da Segunda Guerra, a Alemanha e União Soviética assinaram o Pacto Molotov- Ribbentrop, também conhecido como Pacto Nazi- Soviético. O pacto estabelecia esferas de influência entre as duas potências, confirmadas pelo protocolo suplementar do Tratado da Fronteira Germano–Soviético. As cláusulas do pacto entre os nazistas e os soviéticos incluíam uma garantia escrita de não beligerância de parte a parte, nenhum dos governos se aliaria a, ou ajudaria, um inimigo da outra parte. Para além do estabelecido sobre não agressão, o tratado incluía um protocolo secreto que dividia os territórios da PolôniaLituâniaLetôniaEstôniaFinlândia e Romênia, em esferas de influência alemãs e soviéticas, antecipando uma "reorganização territorial e política" destes países. No palácio Plattom, o presidente da Grandirsvânia Ukyla Pudwara dar sua opinião sobre o pacto: “Os soviéticos não sabem com quem estão se unindo. Estão cometendo um erro. O mundo deve ficar em alerta. Eu acredito que algo de terrível está para acontecer”.

Uma semana mais tarde, em 1 de setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia. É o início da Segunda Guerra Mundial. Em poucas semanas, os nazistas esmagaram o exército polonês. Mais tarde em maio de 1940, a Alemanha invadiu a França e ocupa o país em menos de dois meses. A lei de Adolf Hitler é executada na Europa Central, perseguindo e matando pessoas. Enquanto isso, Stalin não cruza os braços. Aproveitando o tratado com Hitler, se apropriou de novos territórios, anexando os países bálticos e parte da Polônia, Romênia e Tchecoslováquia.

Mapa da segunda guerra mundial na Europa.


Em abril de 1940, a Alemanha invade Noruega. O rei e o governo legítimo do país são exilados no Reino Unido. Em10 de julho de 1940, a Alemanha invade a Inglaterra como objetivo obter superioridade aérea sobre o Reino Unido como prelúdio para uma invasão terrestre, que nunca ocorreu. Enquanto isso na Grandirsvânia, o parlamento grandirsvânico discute se o país deve ou não entrar na guerra, e se está preparado. Ao discutirem sobre as consequências que a Primeira Guerra Mundial causou na Europa. O parlamento decide que a Grandirsvânia irá enviar comida e remédio para os países aliados, e também para as pessoas afetadas pela guerra.

Em julho de 1940, a Grandirsvânia enviou parte de suas tropas na Irlanda e nos territórios dinamarqueses da Groenlândia e Ilhas Faroé. No mesmo mês envia comida e remédios para as tropas britânicas e os povos da Noruega e Dinamarca. Muitos dinamarqueses, noruegueses e pessoas de outros países invadidos pela Alemanha se refugiaram na Grandirsvânia.

Com a expulsão das tropas italianos na Etiópia em 1941 pelos britânicos, a Grandirsvânia enviou comida e remédio para o país, que voltou a fazer parte da K.G.Y.N. Na Ásia, o Japão dominou grande parte do leste e sul asiático, e também e Oceania. Em 1942, as tropas japonesas invadiram a Índia Oriental Holandesa (atual Indonésia) e Birmânia, o que alertou ainda mais o povo de Hatcamkyma, território grandirsvânico no sul da Ásia. Vários birmaneses indianos orientais se refugiaram e Hatacamkyma, e nessa época, a Grandirsvânia estava construindo os canais de Kerman no Irã e o canal do Afeganistão. No mesmo ano, o parlamento grandirsvânico aprova o aumento de envio de alimentos e remédios aos países e territórios afetados pelos conflitos, e isso não foi problema para o governo, já a Grandirsvânia possuía uma grande produção de combustíveis e equipamentos de transportes aéreos e marítimos.

Mapa da segunda guerra mundial na África, Ásia e Oceania.

Em novembro de 1942, as tropas estadunidenses, canadenses, britânicas e francesas derrotam os alemães na Argélia, e no mesmo ano a Grandirsvânia leva comida e remédio aos argelinos. Em 1943, as tropas alemãs e italianas perdem parte do domínio no sul da Itália, e possibilitando a Grandirsvânia em levar suprimentos necessários aos italianos. Em 6 de junho de 1944 (conhecido como Dia D), depois de três anos de pressão soviética, os Aliados ocidentais invadiram o norte da França. Após reatribuir várias divisões Aliadas da Itália, eles também atacaram o sul da França. Os desembarques foram bem-sucedidos e levaram à derrota das unidades do exército alemão na França. Paris foi libertada pela resistência local, com o apoio das Forças da França Livre em 25 de agosto e os Aliados ocidentais continuaram a forçar o recuo das forças alemãs na Europa Ocidental durante a última parte do ano. Com isso, a Grandirsvânia pôde também enviar alimentos e remédios aos franceses, e depois aos belgas, luxemburgueses e holandeses. Não se tinha a noção se a guerra estava próxima ou distante de terminar, mas aos poucos a liberdade voltava em parte dominadas pelas tropas alemãs.

Em setembro de 1944 ocorreram as eleições para presidente na Grandirsvânia, e Ukyla foi reeleito com 52% dos votos. No mesmo ano, terminou o conflito entre União Soviética e Finlândia, sendo que esse país era aliado da Alemanha. Os soldados grandirsvânicos entraram pela Noruega e construíram estradas pela floresta da Escandinávia para seguirem para a Finlândia e Suécia para enviar alimentos e remédios aos povos desses países. Também levaram os suprimentos de avião, já que parte da Noruega estava livre das tropas alemãs. Naquele ano, o presidente grandirsvânico Ukyla Pudwara visitou esses países, e disse que ajudaria a reconstruir suas nações. 

Pôster grandirsvânico: “Vamos já”. Nossos amigos precisam de comida e remédio”

Em 4 de fevereiro, os líderes norte-americanos, britânicos e soviéticos se encontraram na Conferência de Yalta. Eles concordaram com a ocupação da Alemanha no pós-guerra e sobre quando a União Soviética iria se juntar à guerra contra o Japão. Em fevereiro, os soviéticos invadiram a Silésia e a Pomerânia, enquanto aliados ocidentais entraram na Alemanha Ocidental e aproximaram-se do rio Reno. Em março, os Aliados ocidentais atravessaram o norte do Reno e o sul do Ruhr, cercando o Grupo de Exércitos B alemão, enquanto os soviéticos avançaram para Viena. No início de abril, os Aliados ocidentais finalmente avançaram na Itália e atravessaram a Alemanha Ocidental, enquanto as forças soviéticas invadiram Berlim no final de abril; as duas forças encontraram-se no rio Elba em 25 de abril. Em 30 de abril de 1945, o Reichstag foi capturado, simbolizando a derrota militar do Terceiro Reich.

Em 2 de maio de 1945, os soviéticos tomam Berlim capital da Alemanha com seus aterrorizantes lança- mísseis Katyusha, transformando a cidade em total ruína. Assim, a Grandirsvânia enviou alimentos e remédios ao povo da Alemanha e também da Noruega, e mais e mais á outros países da Europa que foram arrasados pela guerra. O presidente Ukyla visitou a Alemanha e depois a Noruega. Ao voltar para a Grandirsvânia, multidões de pessoas o aguardaram no aeroporto internacional de Puxxklak. Mas a guerra ainda não havia terminado, pois o Japão estava resistindo aos ataques das tropas estadunidenses, francesas e britânicas na Ásia e Oceania. Nos dias 6 de agosto, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atômica na cidade japonesa Hiroshima. Mesmo assim, o Japão não se rendeu, e no dia 9 de agosto, os Estados Unidos lançaram segunda bomba atômica, dessa vez na cidade de Nagasaki. O Japão então se rendeu. Ukyla chamou a atitude dos Estados Unidos de diabólica por lançar armas como essas no Japão, já que haviam outras maneiras de render o país. Com o fim da guerra, a Grandirsvânia enviou alimentos e remédios para a Tailândia e os territórios britânicos e franceses afetados pela guerra.

No dia 10 de agosto daquele ano, Ukyla Pudwara desembarcou de avião em Pusamga a capital de Hatcamkyma, milhões de pessoas o receberam. Ao chegar, suas primeiras foram: “Meu grande povo da Grandirsvânia, hoje comemoramos alegremente o final desse grande conflito”. E as pessoas disseram: Muito obrigado Ukyla”, “Viva Ukyla”, “Parabéns presidente Ukyla”, “O mundo te agradece Ukyla”, “Deus abençoe grandemente Ukyla”. E assim o mundo celebrou a paz. Em janeiro de 1946, Ukyla Pudwara propôs ao parlamento um plano de reconstruir a Europa Ocidental, o que levaria algum tempo para ser aprovado. Naquele ano, Ukyla propôs plano ao governo dos Estados Unidos, que foi aprovado pelo país e pelo parlamento grandirsvânico em 1948. Sendo assim, a Europa Ocidental foi reconstruída, pois os Estados Unidos não queriam o avanço do comunismo no continente. Em 1947 iniciou-se a Guerra Fria entre Estados Unidos e seus aliados contra a União Soviética e seus aliados, e infelizmente surgiram outras guerras e os altos investimentos em armas e mísseis nucleares. Mas a Grandirsvânia ficou distante desse novo conflito, e continuou a investir e atrair mais países á K.G.Y.N.

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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.

 


 


 


 



 






O Brasil na Segunda Guerra Mundial (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva - JAXS.

 


Força Expedicionária Brasileira (FEB), conhecida como Cobras Fumantes, foi uma divisão militar do Exército e da Força Aérea Brasileira que entrou em combate como parte das Forças Aliadas no Teatro Mediterrâneo da Segunda Guerra Mundial. Contava com cerca de 25,9 mil homens, uma divisão de infantaria completa, esquadrilha de ligação e esquadrão de caças.

Na Era Vargas foi o único país sul-americano independente a enviar tropas de combate ao exterior durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecida por sua tenacidade e bravura, a FEB era bem vista tanto por aliados quanto por adversários; serviu com distinção por várias batalhas, principalmente em Collecchio, Camaiore, Monte Prano e Vale do Serchio. A Marinha e a Força Aérea do Brasil tiveram posições importantes na proteção da navegação aliada e na paralisação do poder marítimo do Eixo, infligindo perdas desproporcionalmente elevadas às munições, suprimentos e infraestrutura inimigas.


Em 1939, iniciou-se a Segunda Guerra Mundial, o Brasil decidiu ficar neutro, numa continuação da política do presidente Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências, somente tentando se aproveitar das vantagens propostas por elas. Tal "pragmatismo" foi interrompido no início de 1942, quando os Estados Unidos e o governo brasileiro acertaram a cessão de bases aéreas na ilha de Fernando de Noronha e ao longo da costa norte-nordeste brasileira para o recebimento de bases militares estadunidenses (caso as negociações não tivessem efetuado resultado, com Vargas e os militares insistindo em manter a neutralidade, os EUA tinham planos para invadir o nordeste brasileiro, com o codinome Plan Rubber).


Em janeiro de 1942 iniciou-se uma série de torpedeamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa litorânea brasileira, numa provocação idealizada pelo próprio Adolf Hitler, que visava isolar o Reino Unido, impedindo-o de receber os suprimentos (equipamentos, armas e matéria-prima) exportados do continente americano (como consta nos diários de Goebbels e nas memórias do almirante Donitz). Considerados vitais para o esforço de guerra dos Aliados, estes suprimentos a partir de 1942 via Atlântico norte, se destinavam também à então União Soviética.

Porém, a opinião pública não permitiu se confundir. Comovida pelas mortes de civis e instigada também pelos pronunciamentos provocativos e arrogantes, emitidos pela Rádio de Berlim, passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de beligerância com os países do Eixo. O que só foi oficializado no final de agosto do mesmo ano, quando foi declarada guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista. Após a declaração de guerra, diante da contínua passividade do então governo, a mesma opinião pública passa a se mobilizar para o envio à Europa de uma força expedicionária como contribuição à derrota do fascismo. É notória a mobilização do Partido Comunista Brasileiro e da União da Juventude Comunista para a inserção do Brasil na guerra, tendo orientado seus militantes a priorizarem a luta antifascista e apresentar-se como voluntários após a realização do VII congresso da Internacional Comunista e da Conferência da Mantiqueira. Posteriormente organizaram-se células comunistas na FEB, que contava com a participação de dois dirigentes nacionais do PCB (Salomão Malina e Jacob Gorender) e lutaram tanto na Guerra Civil Espanhola quanto na Resistência Francesa.

Rotas aéreas entre Brasil e Estados Unidos.

Naquele ano de 1942, o exército brasileiro envio os soldados de clima quente para o estado do Rio Grande do Sul durante o inverno com o objetivo de prepará-los para o rigoroso inverno europeu. Na época, a produção agrícola brasileira e industrial haviam crescido ainda mais, o que foi importante para a produção de alimentos e suprimentos para enviados aos soldados.


Em 9 de agosto de 1943 foi criada a FEB através da Portaria Ministerial Nº 4 744, após o Brasil ter declarado guerra as potências do Eixo. A denominação da época utilizada pelo exército americano; a composição dos elementos terrestres da FEB se subdividia em Três Regimentos de Infantaria (equivalente ao que se classifica contemporaneamente como Brigada). Estes eram: o 6º Regimento de Infantaria de Caçapava, o 1º Regimento de Infantaria, baseado na então capital federal, Rio de Janeiro, e o 11º Regimento de Infantaria de São João del Rey. Dentro destes, com o total se abrigavam nove companhias de fuzileiros.


1ª etapa da campanha da FEB na Itália teve início no mês de setembro de 1944; com seu primeiro contingente a chegar à Itália (o 6º regimento) atuando junto com o 371º regimento afro-americano e outras unidades americanas menores (principalmente as de apoio da 1ª divisão blindada), formando a Task Force 45, liberando da ocupação alemã o Vale do rio Serchio (ao norte da cidade de Lucca, datando desta época suas primeiras vitórias ainda em setembro, com as tomadas de MassarosaCamaiore e Monte Prano), e a maior parte da região de Gallicano-Barga, onde sofreu seus primeiros reveses. 


A princípio, a partir de novembro daquele ano, já atuando como uma Divisão completa; por seu desempenho na 1.ª etapa foi deslocada para o leste da ala do V Exército estadunidense com a missão de expulsar dos Apeninos setentrionais as tropas alemãs que através do fogo de artilharia, dessas posições impediam o avanço dos aliados no setor principal da frente italiana sob responsabilidade do VIII Exército britânico (localizado entre o centro da Itália e o mar Adriático).


No rigoroso inverno entre 1944 e 1945, nos Apeninos a FEB enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos, não contando a sensação térmica. Muita neve, umidade e contínuos ataques de caráter exploratório por parte do inimigo, que através de pequenas escaramuças procurava tanto minar a resistência física, quanto a psicológica das tropas brasileiras, não acostumadas às baixas temperaturas. Condições climáticas e reações físicas se somavam aos mais de três meses de campanha ininterrupta, sem cessar para recuperação. Ocorreram ainda possíveis pontos fracos no setor ocupado pelos brasileiros para uma contraofensiva no inverno. No entanto, neste aspecto, a atitude involuntariamente agressiva das duas tentativas de tomar Monte Castello no final de 1944, somada à atitude voluntária de responder às incursões exploratórias do inimigo no território ocupado pela FEB, com incursões exploratórias da FEB realizadas em território inimigo, fez com que os alemães e seus aliados escolhessem outro setor da frente italiana, ocupada pela 92ª divisão estadunidense, para sua contraofensiva.


Na 1ª semana de abril de 1945 iniciou-se a fase final da ofensiva de primavera com objetivo de romper definitivamente esta linha de defesas, que recuara constantemente desde setembro do ano anterior, mas impedia o avanço das tropas aliadas na Itália rumo à Europa Central. No 1º dia da ofensiva no setor do IV Corpo do V Exército estadunidense, ao qual a FEB estava incorporada (iniciada uma semana após o início da ofensiva no setor do VIII Exército britânico, que seguia sem progressos); após sem grandes dificuldades ter sustado o ataque aliado principal naquele setor, efetuado pela 10ª Divisão de Montanha americana, causando expressivas baixas naquela unidade estadunidense; os alemães cometeram um erro ao considerar o ataque da divisão brasileira à região de Montese (que neste ataque, além do apoio de blindados americanos, também utilizou seus próprios carros de combate M8M4 e M10); como sendo o principal alvo aliado naquele setor; tendo por conta disso disparado somente contra a FEB cerca de 1,8 mil tiros de artilharia (64%) do total dos 2,8 mil tiros empregados contra todas as 4 divisões aliadas naquele setor da frente italiana, nos dias de luta que se seguiram pela posse daquela localidade (no que foi o combate mais sangrento travado pela FEB).

Com o fracasso alemão em tentar retomar Montese e o consequente avanço das tropas das 10ª Divisão de Montanha e 1ª Divisão Blindada estadunidenses, efetivou-se o desmoronamento das defesas germânicas naquele setor central, do ponto de vista geográfico, embora secundário estrategicamente, ficando claro a impossibilidade por parte das tropas alemãs de manterem a partir daquele momento a linha gótica, tanto no setor terciário a oeste, próximo ao Mar da Ligúria, quanto no setor principal à leste, próximo ao Mar Adriático.


Antes da rendição das forças alemãs ser oficializada a 2 de maio de 1945, a 148ª divisão foi a única divisão alemã capturada integralmente, incluindo seu comando, por uma força aliada (no caso, a 1ª Divisão Brasileira) durante toda a campanha da Itália. Pois desde a invasão da Sicília em julho de 1943 até a ofensiva na primavera de 1945, todas as demais divisões alemãs, independente das perdas sofridas, conseguiram se retirar ao norte sem se renderem.

A FEB continuou ininterruptamente duzentos e trinta e nove dias em combate. Como exemplo de comparação, das quarenta e quatro divisões americanas que combateram nos teatros de operações do norte da África e Europa (frentes italiana e ocidental) entre novembro de 1942 e maio de 1945, apenas doze estiveram ininterruptamente mais dias em combate que a divisão brasileira. 


O Brasil perdeu nesta campanha, mortos em ação, quatrocentos e cinquenta e quatro homens do exército, e cinco pilotos da força aérea. A divisão brasileira ainda teve cerca de duas mil mortes decorrentes dos ferimentos de combate, e mais de doze mil baixas em campanha por mutilação ou outras diversas causas incapacitantes para a continuidade no campo de batalha. Tendo assim, somadas as substituições, turnos e rodízios, dos cerca de vinte e cinco mil homens enviados, mais de vinte e dois mil participado das ações. O que, incluso mortos e incapacitados, deu uma média de 1,7 homens usados para cada posto de combate, um grau de aproveitamento apreciável se comparado ao de outras divisões que estiveram ao mesmo tempo em campanha em condições semelhantes. Ao final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de vinte mil soldados inimigos, quatorze mil, setecentos e setenta e nove só em Fornovo di Taro, oitenta canhões, mil e quinhentas viaturas e quatro mil cavalos.


Na campanha da Itália, a FAB atuou com duas unidades aéreas, a 1ª E.L.O., e o 1º Grupo de Aviação de Caça. O Esquadrão de caça teve abatidos dezesseis aviões, com morte em ação de cinco de seus aviadores, além da morte de mais três por acidentes. Apesar de, entre novembro de 1944 e abril de 1945, ter voado apenas 5% do total das missões efetuadas por todos os esquadrões sob o XXII comando aéreo tático aliado, neste período foi responsável (entre outras tarefas) pela destruição de 85% dos depósitos de munição, 36% dos depósitos de combustível, e 15% dos veículos motorizados (caminhões, tanques e locomotivas) inimigos destruídos por este comando aéreo aliado, tendo por este desempenho, recebido honrosa citação do congresso dos Estados Unidos. Já ao final da campanha, devido às baixas sofridas, estava reduzido ao tamanho padrão de um esquadrão convencional.


A participação da Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial não esteve diretamente ligada à FEB e à Campanha Italiana, pois esteve em grande parte engajada na Batalha do Atlântico. Os ataques navais do Eixo causaram quase 1,6 mil mortes, incluindo 500 civis, 470 marinheiros mercantes e 570 marinheiros da Marinha; cerca de um em cada sete marinheiros brasileiros morreria na campanha. Um total de 36 navios foram afundados pelos alemães, com mais três afundados (e 350 mortos) em naufrágios acidentais.

A principal tarefa da Marinha do Brasil era, em conjunto com os Aliados, garantir a segurança dos navios que navegavam entre o Atlântico central e sul até Gibraltar. Sozinha ou em coordenação com as forças aliadas, a Marinha do Brasil escoltou 614 comboios que protegeram 3.164 navios mercantes e de transporte de tropas. Entre os navios de guerra perdidos pela Marinha do Brasil estavam o BZ Camaqua, que virou durante uma tempestade enquanto escoltava um comboio em julho de 1944, e o cruzador leve BZ Bahia devido a um acidente de artilharia; a maioria da tripulação deste último foi perdida.[73] Dos três navios militares brasileiros perdidos durante a guerra, apenas o cargueiro Vital de Oliveira foi devido à ação de um submarino inimigo, sendo afundado pelo U-861 em 20 de julho de 1944.

Ao final da guerra, todo o comboio do Atlântico Sul havia sido entregue à Marinha do Brasil, liberando assim navios estadunidenses e britânicos para serviços urgentemente necessários em outros lugares.

E assim a guerra chegou ao fim. Milhões de pessoas no Brasil e no mundo comemoram a paz, mas somente em agosto que a guerra termino quando o Japão se rendeu. A guerra deixou marcas e aprendizados, porém a humanidade ainda não havia compreendido a paz, pois anos após anos ocorreram outros conflitos pelo mundo, que foi dividido entre o capitalismo e o socialismo. Minhas homenagens aos heróis combatentes, serão lembrados pela sua bravura e mostraram que não fugiram á luta. E de geração á geração aos dias de hoje, estamos aqui através de vocês. Obrigado.