Tempo de operação:
1867-1946 e 1947-1969.
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sede: São Paulo (SP).
Local: Brasil.
Área: São Paulo.
Mapa da São Paulo Railway e Estrada de Ferro Santos
Jundiaí.
Em 1727, Francisco de Melo Palheta introduziu em
terras brasileiras o cultivo do café, sem saber que, um
século depois, seu consumo viria a ser largamente difundido e incentivado com o
estouro da Revolução Industrial na Europa, o que trouxe
grande desenvolvimento econômico às regiões cultivadas. Assim, a partir de
meados do Século XIX, o café começou a tomar o lugar do açúcar como
principal produto de exportação do Brasil.
O Rio de Janeiro foi pioneiro na nova cultura, mas sua expansão continuou em
direção ao Vale do Paraíba, logo alcançando o interior paulista, onde se
consolidou nas regiões de Campinas, Rio Claro, Araraquara, Ribeirão Preto e Mogi Mirim. Isso porque o
plantio do café esgota o solo com muita rapidez, fazendo com que polos
produtores tendam a se deslocar.
Em São Paulo, esse deslocamento
afastou cada vez mais as lavouras do porto do Rio, dificultando seu
escoamento. A alternativa era o Porto de Santos, no litoral da
própria Província de São Paulo. Porém, entre a zona cafeeira e o porto havia o maior obstáculo ao desenvolvimento
da província: os 800 metros de desnível da Serra do Mar.
A travessia da
serra do planalto à baixada santista era feita valendo-se de muares organizados
em tropas de centenas de animais, principalmente através da Estrada Velha de Santos, ao longo da qual havia pousadas
para repouso dos viajantes e pastos para as mulas, e por outros caminhos como a
antiga trilha Tupiniquim, que mais tarde seria a base do traçado de serra da
SPR.
Mas esses caminhos
eram precários - a própria Estrada Velha chegou praticamente a ser interditada
dois anos após sua inauguração, de tanto ser usada pelos tropeiros - e
restringiam o cultivo do café até Rio Claro, já que o custo do
frete para qualquer localidade além desse limite era tão alto que tornava
inviável qualquer atividade, sendo que a maior parte do carregamento se perdia
pelo caminho.
Devido a todos
esses fatores, era urgentemente necessário o estabelecimento de uma via
eficiente que possibilitasse a transposição de pessoas e mercadorias pela Serra do Mar.
Primeiros projetos
Um grupo de
brasileiros, em 1839, submeteu à apreciação do engenheiro Robert Stephenson um
anteprojeto, referente à construção de uma estrada de ferro através da Serra do Mar, pois essa
constituía um entrave ao progresso da Baixada Santista e do
próprio Estado de São Paulo - pois, praticamente, isolava o Porto de Santos de toda a
zona produtora do planalto.
Robert Stephenson
era filho de George Stephenson, inventor da
primeira locomotiva a vapor e construtor da estrada de ferro entre Manchester e Liverpool, precursora de
todas as estradas de ferro do mundo.
Em 1859, Barão de Mauá, junto com um grupo de pessoas,
convenceu o governo imperial da importância da construção de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Porto de Santos. O Barão de Mauá
ordenou os estudos e os exames do trecho compreendido entre Jundiaí e o alto
da Serra do Mar.
O trecho de 800
metros de descida da Serra do Mar era
considerado impraticável; exigia tal perícia dos engenheiros, que só poderia
ser realizada através de excepcional experiência. Por isso, Mauá foi atrás de
um dos maiores especialistas no assunto: o engenheiro ferroviário britânico James Brunlees.
A primeira dúvida
sobre a projetada São Paulo Railway era referente aos custos, já que o contrato
oferecido esboçava uma ferrovia de bitola larga (1 metro e 60 centímetros)
através do traçado mais curto, entre Santos e Jundiaí.
Brunlees veio examinar
a Serra. Achou que uma estrada de ferro podia escalá-la, por um custo dentro
dos limites estabelecidos, e aceitou o contrato.
Faltava agora achar
alguém disposto a executar o projeto. Foi-se atrás de Daniel Makinson Fox, engenheiro que
havia adquirido experiência na construção de estradas de ferro através das
montanhas do norte do País de Gales e das
encostas dos Pirenéus. A descoberta do traçado definitivo foi feita a partir do litoral,
conforme Fábio Cyrino, na sua obra Café, Ferro e Argila:
Fox percorreu a Serra do Mar de cima a
baixo, mas a descoberta de uma passagem através da muralha da serra, na qual os
trens podiam trafegar, só foi encontrada quando o engenheiro desembarcava
em Santos, pois a mesma só
era possível se avistar de longe. Nessa ocasião Fox percebeu uma fissura que se
estendia até o cume, sendo a mesma interrompida por uma grota aparentemente
intransponível, a Grota Funda, e deste ponto foi possível vislumbrar a rota
definitiva para a estrada ao longo do vale do Rio Mogi.[2]
Fox propôs então que a rota para a
escalada da Serra deveria ser dividida em quatro declives, com o comprimento de 1
781, 1 947, 2 096 e 3 139 metros, respectivamente, tendo cada um a inclinação
de 8%. No final de cada declive, seria construída uma extensão de linha de 75
metros de comprimento, chamada de "patamar", com uma inclinação de
1,3%. Em cada um desses patamares, deveriam ser montadas uma casa de força e
uma máquina a vapor, para promover a tração dos cabos.
A proposta foi
aprovada por Brunless e uma nova empresa foi criada: The São Paulo
Railway Company Ltd.
Muitos engenheiros
e trabalhadores vieram também de outros países como Suíça e Alemanha. Alguns deles
passaram a residir na cidade de Itu. Muitos vieram para outras cidades
onde também, posteriormente fizeram parte do ciclo do café como Rio Claro e Araras.
Uma das famílias
que residiram em Itu, posteriormente em Araras, vindos da Suíça para trabalhar
na SP Railway foi a de Frederich Rüegger. Seus descendentes residem atualmente
na cidade de Araras, interior de São Paulo.
Construção do trecho de planície
No dia 15 de março de 1860, começou a
construção do trecho de Santos a Piaçagüera,
ao pé da Serra do Mar, com 20 km. Para isso, foi necessário construir duas pontes
paralelas, cada uma com 150 metros de comprimento, para unir Santos ao continente. Posteriormente,
tiveram de ser transpostos o rio Mogi, com uma ponte com
três aberturas de 20 metros cada uma, e o rio Cubatão, com outra ponte de quatro aberturas de 23 metros cada.
Subida da Serra do Mar
O viaduto da Serra (Harper's Weekly,
Vol. 12, nº 623, 05 d dezembro de 1868).
S. P. R. Serra II.
No alto da serra
foi criada uma estação que serviu de acampamento de operários que foi chamada
de Paranapiacaba. Ela possibilitava
a troca de sistema pelos trens.
A estrada foi
construída sem o auxílio de explosivos, pois o terreno era muito instável. A
escavação das rochas foi feita somente com cunhas e pregos. Alguns cortes
chegaram a 20 metros de profundidade. Para proteger o leito dos trilhos das
chuvas torrenciais foram construídos paredões de alvenaria de 3 a 20 metros de
altura, o que consumiu 230 000 metros cúbicos de alvenaria.
A despeito de todas
as dificuldades, a construção terminou 10 meses antes do tempo previsto no
contrato, que era de oito anos.
A São Paulo
Railway foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867.
Construção da Serra Nova
Ver artigo principal: Funicular
de Paranapiacaba
O grande volume
de café transportado
para o Porto de Santos fez com que
em 1895 se iniciasse a construção de
uma nova estrada de ferro, paralela à antiga, chamada de Serra Nova.
Para essa nova
estrada de ferro foi utilizado um sistema endless rope, ou "sem-fim" (funicular). Nesse sistema o percurso era
dividido em cinco seções, em cada uma delas havia máquinas de 1 000 cv
instaladas em posições subterrâneas, embora estas máquinas não ultrapassassem a
potência de 951 cv.
Para cada
composição que subia havia uma outra composição de peso próximo ou equivalente,
de modo a contrabalançar as forças de subida e descida e desta maneira,
permitir às máquinas fixas, um esforço mínimo.
No deslocamento da
composição, de um plano para outro, uma máquina chamada locobreque,
que acompanhava os vagões, possuía uma tenaz que se prendia ao
cabo impulsor até a seção seguinte, onde se realizava a mudança de cabo, e assim
sucessivamente até o pé da serra. O sistema foi inaugurado em 1901, sendo apelidado de Serra Nova, enquanto a antigo, de Serra Velha.
Quebra do monopólio inglês
Em 1889 foram feitos os primeiros protestos contra o monopólio britânico
sobre a rota do porto de Santos. Porém haviam leis que protegiam a contratação
de exploração privada das ferrovias. Assim, não se poderia construir
outra ferrovia dentro da distância de 31 quilômetros para cada lado na mesma
direção que esta seguia.
A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro planejou, ainda em 1889, construir uma linha nova partindo de sua linha em Atibaia, seguindo o lado paulista aos pés
da Serra da Mantiqueira, cortando o Vale do Paraíba até chegar ao
porto de São
Sebastião, criando acesso das plantações de café paulista a outro porto de
escoação para o exterior.
Porém, os
administradores da SPR, ao saberem do projeto, compraram a Estrada de
Ferro Bragantina, que estava bem no meio do trajeto necessário, e a expandiram,
impossibilitando definitivamente a passagem de outra ferrovia na região sem
ferir as proteções legais de concessão.
Ainda em 1889, por outro lado, também se projetou um novo trajeto do que viria a ser
a Linha Mairinque-Santos, a qual começou a ser efetivamente
construída em 1929, pela Estrada de
Ferro Sorocabana, e foi inaugurada em 1935, quebrando efetivamente o monopólio.
Encampação
Em 13 de setembro de 1946 acabou o contrato de 80 anos da São Paulo Railway; então ela foi
encampada pelo governo brasileiro e em 27 de setembro de 1947 foi transformada na Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Em 1969, parte da E.F.S.J da cidade
de São Paulo a Jundiaí foi adquirida pela Companhia Paulista, e o trecho de São
Paulo a Santos foi adquirida pela Rede Ferroviária Federal S.A.
Nome: Estrada de Ferro
Sorocabana.
Fundação: 1849.
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sede: Sorocaba, São
Paulo.
Local: Brasil.
Áreas: São Paulo, Paraná
e Mato Grosso do Sul.
Mapa das ferrovias da
Sorocabana.
Em
1842 foi criado um projeto de uma ferrovia para ligar Santos a São Paulo,
Sorocaba e Campinas, subir a Serra do Mar e seguir para o rio Paranapanema e
Bolívia. Capitalistas e fazendeiros investiram no projeto para transportar o
café, passageiros e outras mercadorias. Em 1849 foi criada a Estrada de Ferro
Sorocabana, e no mesmo ano iniciou-se a construção da linha entre Santos, São
Paulo e Sorocaba, que ficou pronta em 1853. O plano de estender a ferrovia ao
rio Paranapanema era certo e definitivo. Em 1854 foram abertas as obras da
linha de Mairinque a Campinas, passando em Indaiatuba, sendo finalizada em
1856. E mais investimentos foram feitos na companhia para expandir a malha.
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Em
1857 iniciou- se a construção da linha de Sorocaba a Ourinhos, passando em
Botucatu, sendo concluída em 1865. Em 1864 ocorre a guerra do Paraguai, o que
dificultou os planos de expansão da ferrovia no Mato Grosso. O plano era
construir a ferrovia até o rio Paraná e utilizar os rios Tietê e
Paranapanema, e iniciar a construção da linha de Ourinhos a Entre Rios do Oeste
(atual Rosana) em Mato Grosso do Sul no sentido leste oeste, e de Entre Rios do
Oeste sentido a Aquidabã do Oeste.
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Em 1866 chegou a Sorocaba o imigrante
austro-húngaro Luís Mateus
Maylasky. Com conhecimentos em engenharia, encontrou na empresa de
Batista uma máquina quebrada de descaroçar algodão (por falta de mão-de-obra
para repará-la) e a colocou em funcionamento. Isso fez com que o processamento
do algodão fosse mais rápido. Batista convidou Maylasky para ser gerente de sua
empresa. Em pouco tempo Maylasky tornou-se sócio de Batista. No entanto, o
transporte do algodão para São Paulo era precário e limitava os lucros da
empresa.
A ferrovia precisava expandir rumo ao oeste e a
Bolívia. Então Maylaski e Batista reuniram um grupo de produtores de algodão,
fazendeiros, e comerciantes que incluiu Antônio Lopes de Oliveira, Francisco
Ferreira Leão, Olivério Pilar, Vicente Eufrásio da Silva Abreu, Ubaldino
Amaral, entre outros. Para angariar investidores, Maylasky percorreu os
arredores de Sorocaba e região a cavalo e convenceu até pequenos produtores
rurais da importância da estrada de ferro de seguir rumo ao oeste e a Bolívia.
Em
1867 iniciou-se a construção da linha de Ourinhos a rumo ao Mato Grosso,
percorrendo as terras despovoadas da província de São Paulo. Em 1870 cessou a
guerra do Paraguai, e no mesmo ano foram abertas as obras do percurso de Entre
Rios do Oeste (atual Rosana) em São Paulo a Aquidabã do Oeste. Em 1871 foi
iniciada a construção do lado oeste no rio Paraguai sentido a São Paulo para
acelerar as obras. Através das hidrovias dos rios Tietê, Paraná e Paraguai, a
ferrovia foi concluída em 1876, ligando o Porto de Santos em São Paulo a
Antofagasta na Bolívia (atualmente no Chile), mas com bitolas diferentes, sendo
que o Brasil possui a de 1,600 mm e a Bolívia com 1,000 mm. Em 1883 foram
abertas as obras da linha de Margarida a Aquidauana em Mato Grosso do Sul,
passando em Guia Lopes da Laguna e Nioaque, sendo finalizada em 1886. Em 1888,
a Sorocabana iniciou a construção da linha de Indaiatuba em São Paulo a
Jaguariaíva no Paraná, passando em Iperó e Itapetininga (SP), sendo concluída
em 1909. Em 1898, um fazendeiro do Mato Grosso do Sul propôs a construção de
uma ferrovia para ligar a Sorocabana a Porto Murtinho, passando por sua
fazenda. A construção se iniciou no mesmo ano entre Porto Murtinho e
Entroncalândia, tendo sua conclusão em 1899. Em 1900 iniciaram-se as obras das
linhas de Botucatu a Bauru e Jaú, sendo concluídas em 1905. Foi construída
também a linha de Jundiaí a Piracicaba, passando em Indaiatuba. Em 1910 foram
abertas as obras da linha de Ponta Porã a Caarapó em mato Grosso do Sul, tendo
sua conclusão em 1911. Em 1913 a companhia iniciou a construção das linhas de
Santos a Miracatu, sendo concluída em 1916.
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Em
1919, a companhia iniciou a construção da linha de Presidente Prudente em São
Paulo a Guia Lopes da Laguna em Mato Grosso do Sul, passando em Maracaju e Pana
(MS), sendo finalizada em 1926. Em 1933, foram abertas as obras da Linha de
Cananéia a Ipaussu em São Paulo, passando em Itapeva (SP), sendo concluída em
1940. Nessa época foi construída a linha de Mairinque a Embu Guaçu em São
Paulo. Em 1935, a Sorocabana vendeu a linha de Nioaque a Aquidauana para a
Estrada de Ferro Oeste (Ferroeste).
Nos
anos 1990, foi construída a linha de Campina de Fora em São Paulo a Ponta
Grossa no Paraná, passando em Doutor Ulysses (PR).
Em
1998, a Sorocabana e a FEPASA se fundiram e formaram a Ferroban (Ferrovias
Bandeirantes).

Nome: Sudeste Oeste
Ferrovias.
Fundação: 1848.
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sede: Angra dos Reis,
Rio de Janeiro.
Local: Brasil.
Áreas: Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Minas do Norte, São Paulo, Triângulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Empregados: 14.000.
Valor de mercado: 14
bilhões. (2017).
Mapa das ferrovias da
Sudeste Oeste.
Em
1839, fazendeiros e capitalistas discutiram um plano de uma ferrovia para ligar
Barra Mansa e Angra dos Reis na província do Rio de Janeiro. O plano também era
construir uma linha até o rio Grande em Minas Gerais e formar uma hidrovia
nesse rio rumo ao oeste do Brasil. Nessa
época, alguns dos grandirsvânicos estavam no Brasil, e queriam investir em
ferrovias no Brasil para exportar a produção agrícola brasileira para a
Grandirsvânia. Foi então que quando foram em Angra dos Reis, souberam da
intenção de construir uma ferrovia. Os grandirsvânicos então investiram na
ferrovia para ligar o Rio de Janeiro a Minas Gerais e Mato Grosso. Em 1848 foi
criada a Estrada de Ferro Sudeste Oeste, e no mesmo ano iniciou-se a construção
da linha de Angra dos Reis no litoral do Rio de Janeiro a Varginha em Minas
Gerais, passando pelo Vale do Paraíba em São Paulo, tendo sua conclusão em
1856.
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Os
planos de estender a ferrovia continuavam. Em 1857 foram iniciadas as obras da
linha de Angra dos Reis ao Rio de Janeiro, passando em Mangaratiba, sendo
concluída em 1860. Em 1862, a companhia iniciou a construção da linha de
Varginha em Minas Gerais a Paranaíba no Mato Grosso (atualmente no Mato Grosso
do Sul), passando em Uberaba (TR), sendo finalizada em 1869. Essa foi
construída no sentido leste oeste através da Companhia Sudeste Oeste de
Navegação, fundada em 1858.
Em
1870 iniciou-se a construção da linha de Em São José da Barra a Iguatama em
Minas Gerais, tendo sua conclusão em 1872. Em 1871, foi iniciada a construção
da linha de Paranaíba a Coxim no Mato Grosso (atualmente no Mato Grosso do
Sul), no sentido leste oeste, sendo concluída em 1877. Em 1873 foram abertas as
obras da linha de Angra dos Reis a Bom Jardim de Minas (MG), passando em Barra
Mansa (RJ), tendo sua conclusão em 1880, fazendo conexão com a ferrovia
Pacitlântico.
Em
1881 iniciou-se a construção da linha de Bom Jardim de Minas a Soledade de
Minas e Conceição do Rio Verde em Minas Gerais, sendo finalizada em 1884. Em
1885 foram abertas as obras da linha de Soledade de Minas a São Paulo no
sentido leste oeste, passando em Itajubá, tendo sua conclusão em 1890. Em 1891
foi construída a linha de Silveiras a Lorena em São Paulo. Em 1893, a Sudeste
Oeste deu início a construção da linha de Alfenas em Minas Gerais a Serrana em
São Paulo, passando em Guaxupé, sendo concluída em 1897.
O crescimento da agricultura e da pecuária através da ferrovia fez a
economia crescer no Brasil. Em 1900 iniciou-se a construção da linha de Passos
em Minas Gerais a Alvorada do Norte em Goiás, passando em Brasilândia de Minas
em Minas do Norte. E também a linha de Pintópolis, tendo suas finalizações em
1907. Em 1912 foram abertas as obras da linha de São Judas D’Oeste a Água Clara
em Mato Grosso do Sul, sendo concluída em 1913.
,%20MINAS%20DO%20NORTE,%201939.jpg)
Em
1914, iniciou-se a construção da linha de Pindamonhangaba a Campos do Jordão,
percorrendo a serra da Mantiqueira, tendo sua conclusão em 1916. Em 1920
iniciou-se a construção da linha de Patrocínio no Triângulo a Três Marias em
Minas Gerais, passando em Patos de Minas (TR), sendo finalizada em 1924. Em
1932 foram abertas as obras da linha de Paranaíba a Três Lagoas em Mato Grosso
do Sul, próxima ao rio Paraná sendo concluída em 1935.
Locomotiva EMD SD70 a diesel da Sudeste Oeste,
Rio de Janeiro, 2018.
Nome: Trans Amazônica.
Fundação: 1907.
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sede:
Porto Velho, Rondônia.
Local: Brasil.
Áreas: Acre, Purus,
Rondônia, Madeira, Granrrios, Nova Guiana e Amapá.
Valor de mercado:
20,000 bilhões (2017).
Mapa das ferrovias da
Trans Amazônica.
A ideia da ferrovia nasceu na Bolívia, em 1846, quando o engenheiro boliviano José Augustin
Palácios convenceu as autoridades locais de que a melhor saída
de seu país para o oceano Atlântico seria
pela bacia Amazônica. O pensamento
do engenheiro justificava-se na dificuldade para transpor a cordilheira dos
Andes e na distância do oceano Pacífico dos
mercados da Europa e
dos EUA. Foi então,
em 1851, que o governo
dos Estados Unidos - interessado na melhor saída para a importação de seus
produtos - contratou o tenente Lardner Gibbon para
estudar a viabilidade do empreendimento via rio Amazonas. Em 1852, Gibbon concluiu o trajeto Bolívia-Belém,
descendo pelo lado boliviano os rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas, ratificando a ideia do Palácios, quando
demonstrou que uma viagem dos Estados Unidos para La Paz pelo caminho dos rios amazônicos, com o
advento de uma ferrovia margeando as cachoeiras do rio Madeira, demoraria 59
dias, contra os 180 dias pelo Oceano Pacífico que, além da distância, somava a
dificuldade de contornar o Cabo Horn.
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Posteriormente, por efeito da
assinatura do Tratado de Petrópolis (1903),
no contexto do ciclo da borracha e da Questão do Acre com a Bolívia que
conferiu ao Brasil a posse deste estado, iniciou-se a implantação da
Trans Amazônica que ficou conhecida no Brasil de Madeira-Mamoré Railway. O
seu objetivo principal era vencer o trecho encachoeirado do rio Madeira, para
facilitar o escoamento da borracha boliviana
e brasileira, além de outras mercadorias, até um ponto onde pudesse ser
embarcada para exportação, no caso Porto Velho,
de onde as mercadorias seguiam por via fluvial, pelo mesmo rio Madeira e,
então, pelo rio Amazonas até o Oceano Atlântico.
Anteriormente, esses produtos eram transportados com precariedade em canoas
indígenas.
No início de 1907, o
contrato para a construção da ferrovia foi encampado pelo empreendedor
estadunidense Percival Farquhar.
O último trecho da ferrovia foi finalmente
concluído em 30 de abril de 1912, ocasião em que se registrou a chegada da
primeira composição à cidade de Guajará-Mirim, fundada nessa mesma data. Em 1
de agosto, foi feita a ligação do Brasil e Bolívia.
Em 1921 iniciou-se a construção da linha de
Abunã em Mato Grosso (hoje em Rondônia) a Rio Branco capital do Acre e Assis
Brasil no sentido leste oeste tendo sua conclusão em 1927. Anos depois, em 1933
a companhia deu início a construção do trecho de Brasiléia á Assis Brasil e o
concluiu em 1938 fazendo a conexão com o Peru.
Em 1940 foi iniciada a construção da linha de
Porto Velho a Humaitá no Amazonas (hoje no estado do Madeira) tendo sua
conclusão em 1942. Nos anos 1950 foi criado o novo traçado de Humaitá a Macapá
no território do Amapá passando por Itaituba no território de Granrrios e
Santarém no território de Nova Guiana com grandes travessias nos rios Madeira,
Tapajós e Amazonas.
Em 1956 foram abertas as obras da linha de Rio
Branco a Boqueirão do Esperança no Acre, passando por Feijó, no paralelo com a
BR-29 (atual BR-364), sedo concluída em 1960, fazendo uma nova conexão com o
Peru direto a Lima e Callao nesse país.
Somente em 1968 iniciou-se a construção dessa
linha juntamente a uma parte da rodovia BR 230 de Humaitá no Madeira a Macapá
no Amapá e Altamira em Granrrios.
Foi construída uma ponte rodo ferroviária no rio Amazonas em Santarém para
atender a rodovia BR-163. Em 1974 a ferrovia Trans Amazônica foi concluída
permitindo a ligação de Macapá no oceano Atlântico com a malha da Bolívia, que
possui a bitola de 1,000 mm.
Em
1979 foram construídos os ramais de Jari no território da Nova Guiana para o
transporte de madeira em um percurso de 68 km sendo que o planejado era de 220
km.
Em
1980 foram abertas as obras da linha de Santarém a Tumucumaque na Nova Guiana,
sendo concluída em 1986, se conectando com o Suriname, e de Santarém a Uruará em Granrrios, sendo finalizada em 1983.
Locomotiva GE AC 44i a diesel da Trans
Amazônica, Rondônia, 2017.
Atualmente
a Trans Amazônica é responsável pela economia brasileira, investindo em
melhorias, meio ambiente e cultura.
Nome: Trans Brasil.
Fundação: 1853.
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sedes:
São Luís (MA) e Campinas (SP).
Local: Brasil.
Áreas: São Paulo, Minas
Gerais, Minas do Norte, Triângulo, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Maranhão
e Piauí.
Valor de mercado:
19,000 bilhões (2017).
Mapa das ferrovias da
Trans Brasil.
Em
1845, capitalistas e fazendeiros do Maranhão planejavam uma ferrovia para ligar
São Luís ao centro e sul do Brasil. Foi criado então o projeto da ferrovia e
apresentado ao governo de Goiás, que se interessou. Foram feitos os
investimentos por parte dos maranhenses. Em 1853 foi criada a Companhia Trans
Brasil de Estradas de Ferro, e a primeira linha a ser construída foi de São
Luís a Teresina no Piauí, passando em Codó, sendo concluída em 1859. Não havia
previsão de quando a ferrovia iria seguir para Goiás com poucos recursos, já
que no projeto era se conectar com a Companhia Mogiana. Em 1862 foram abertas
as obras da linha de Coroatá a Barra do Corda no sentido sul, tendo sua
conclusão em 1867.
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Em
1870 foi iniciada a construção da linha de Barra do Corda a Balsas, passando em
Cacamdi, sendo concluída em 1876, ligando o norte ao sul do Maranhão. Em 1879
iniciou-se a construção da linha de Balsas (MA) a Taguatinga em Goiás abril,
passando em Pedro Afonso e Paranã (TO), sendo finalizada em 1887. Em 1890 a
companhia deu início a construção da linha de Goiatins (TO) a Estreito (MA),
tendo sua conclusão em 1892. Em 1894 foram abertas as obras da linha de Feira
Nova do Maranhão, sendo finalizada em 1895.
Em
1919 foram abertas as obras da linha de Caxias a Imperatriz, passando em Barra
do Corda e Grajaú, sendo concluída em 1924. Em 1949, a companhia construiu a
linha de Pedreiras a Presidente Dutra no Maranhão.
Em
1971, a Companhia Mogiana se uniu a Trans Brasil, com uma segunda sede em Campinas
em São Paulo.
Em
2008 foram abertas as obras da linha de Padre Bernardo a Uruaçu em Goiás, sendo
concluída em 2010.
Locomotiva EMD SD70 a
diesel da Trans Brasil, Maranhão, 2017.
Nome: Trans Pantanal.
Fundação: 1872.
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sede: Miranda, Mato
Grosso do Sul.
Local: Brasil.
Áreas: Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso, Goiás e Novo Paraguai.
Empregados: 12.000.
Valor de mercado: 10
bilhões.
Mapa das ferrovias da
Trans Pantanal.
Por
volta de 1850 e 1860 planejava-se a construção de uma ferrovia para ligar o sul
do Mato Grosso (atualmente o Mato Grosso do Sul) a província de São Paulo. O
plano era construir uma linha de Miranda com a futura linha da Sorocabana, e
outra com a Sudeste Oeste. Em 1864 ocorre a Guerra do Paraguai, dificultando os
planos de construir a ferrovia. Com o fim da guerra em 1870 os planos
continuaram. Em 1872 foi criada a Companhia Trans Pantanal de Estradas de
Ferro, e no mesmo iniciou-se a construção da primeira linha de Miranda a alto
Apa (atual Antônio João), fazendo entroncamento com a Estrada de Ferro
Sorocabana, tendo sua conclusão em 1878. Em 1881 a companhia iniciou a
construção da linha de Miranda a Campos de São Domingos, passando por
Aquidauana e Taboco, fazendo a
ligação com a Estrada de Ferro Sudeste Oeste, e de Bonito a Aquidabã do Oeste,
tendo suas conclusões em 1887.

Em
1890, a companhia iniciou a construção da linha de Taboco á Coxim para se
conectar com a Estrada de Ferro Norte, tendo sua conclusão em 1894. Em 1910
foram abertas as obras da linha de Rio Negro do Oeste a Campo Grande, sendo
construída uma grande ponte no córrego Piraputanga na serra de Maracaju em
Campo Grande. A linha foi concluída em 1914. Em 1921, a companhia iniciou a
construção da linha de Campos de São Domingos em Mato Grosso do Sul a Jataí em
Goiás, sendo concluída em 1926, permitindo um novo acesso da parte oeste com o
nordeste e norte do Brasil.

Em
1934 a companhia iniciou a construção da linha de Porto Murtinho a Porto
Esperança, passando em passando em Pantalina, sem concluída em 1939. Em 1943
iniciou-se a construção da linha de Porto Esperança a Corumbá, Corumbá (MS) a
Cuiabá (MT) e de Pixaim no Mato Grosso a Cáceres no Novo Paraguai no sentido
norte sul, sendo suas conclusões em 1950. Em 1953 foi a vez de iniciar a construção
da linha de Coxim a Corumbá em Mato Grosso do Sul no sentido leste oeste,
passando em Pantanalândia (MS), tendo sua conclusão em 1959.
Em
1965, a companhia iniciou a construção da linha de Aquidauana a Corixão em
Amolar no sentido norte sul, sendo concluída em 1972, e de Barra Mansa do Oeste
a Taboco, tendo sua conclusão em 1967.
Locomotiva AC44 a diesel da Trans Pantanal,
Mato Grosso do Sul, 2016.
Nome: União do São
Francisco.
Fundação: 1851.
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sede:
Aracaju, Sergipe.
Local: Brasil.
Áreas: Sergipe,
Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Francisco, Tocantins, Carajás
e Xingu.
Empregados: 16.000
Valor de mercado:
24,000 bilhões (2017).
Mapa
das ferrovias da União do São Francisco.
No
início dos anos 1840, capitalistas e fazendeiros do Sergipe discutiam em
construir uma ferrovia no interior da província e liga-la a Alagoas e Bahia e
atender a economia do Brasil. Os primeiros traçados a serem criados foi de
Aracaju ao São Francisco e Salvador para conectar ao restante do Brasil. Em
1843 os sergipanos apresentaram o projeto aos baianos, e eles aprovaram. Em
1851 foi criada a Estrada de Ferro União do São Francisco com a sede em
Aracaju. A primeira a ser construída foi de Aracaju no Sergipe a Alagoinhas na
Bahia, passando em Boquim (SE), tendo sua conclusão em 1856. Em 1857 iniciou-se
a construção da linha de Aracaju a Porto Real do Colégio, tendo sua conclusão
em 1859.
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Em
1861 foi a vez de construir a linha de Itabaiana no Sergipe a Piranhas em
Alagoas, passando em Nossa Senhora da Glória (SE), sendo finalizada em
1864. Em 1867 foram abertas as obras da
linha de Itabaiana (SE) a Juazeiro na Bahia, passando em Jeremoabo e Canudos
(BA), sendo concluída em 1873. Em 1879, a União do São Francisco iniciou a
construção da linha de Juazeiro na Bahia a Pedro Afonso em Goiás (atualmente no
Tocantins), passando em Bom Jesus no Piauí e Alto Parnaíba no Maranhão, sendo
concluída em 1887.
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Em
1890 foram abertas as obras da linha de Alto Bonito do Tocantins a Palmas e Javaés no
Tocantins, que na época era o novo estado do Brasil, tendo sua conclusão em
1894. Em 1896 foi a vez de construir a linha de Salgado no Sergipe a Seabra na
Bahia, sendo concluída em 1903, e de Jacobina a Ourolândia (BA), sendo
finalizada em 1900. Em 1908 iniciou-se a
construção da linha de Ourolândia na Bahia a Santa Tereza do Tocantins no
Tocantins no sentido leste oeste, passando em Xique Xique (BA) e Formosa do Rio
Preto (SF), sendo concluída em 1913.
Em
1917 foram abertas as obras da linha de Novo Boqueirão a Cristópolis no São
Francisco, sendo finalizada em 1918. Em
1921 foi a vez de construir a linha de Bom Jesus no Piauí a Balsas no Maranhão,
atravessando as chapadas do Piauí, tendo sua conclusão em 1926. Em 1931, a União
do São Francisco adquiriu a Estrada de Ferro Alagoas, aumentando sua malha até
Maceió (AL) e parte do rio São Francisco.
Em 1980, a companhia deu
início a construção da linha de Javaés no Tocantins a Vila Rica no Xingu,
passando pelo rio Araguaia, sendo finalizada em 1981.
Locomotiva
EMD SD70 a diesel da União do São Francisco, Sergipe, 2017.
Nome: Valor da
Logística Integrada.
Fundação: 1848 (Estrada
de Ferro Leopoldina), 1954 (Ferrovia Centro Atlântica), e 2011 (Valor da
Logística Integrada).
Bitola: 1,600 mm.
Transporte:
Ferroviário, cargas e passageiros.
Sede:
Belo Horizonte, Minas Gerais.
Local: Brasil.
Áreas: Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Espírito Santo, Minas do Norte, Triângulo, Goiás, Distrito
Federal, Ilhéus e Bahia.
Empregados: 15.000
Valor de mercado:
24,000 bilhões (2017).
Mapa das ferrovias da
Valor da Logística Integrada.
Na
metade dos anos 1830 e início de 1840, capitalistas e fazendeiros da província
do Rio de Janeiro discutiam sobre uma ferrovia no interior da província para o
transporte do café e passageiros. Em 1843 foi criado o projeto das primeiras
linhas no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 1842 o projeto foi apresentado a
Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, onde os fazendeiros e homens muito ricos
se interessaram pelo projeto. Nessa época, Irineu Evangelista de Sousa, o barão
de Mauá, planejou a primeira ferrovia do Brasil.
Em
1848 foi criada a Estrada de Ferro Leopoldina em homenagem a Maria Leopoldina
de Áustria (Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo Lorena), mas ficou
conhecida a estrada de ferro Mauá (Irineu Evangelista de Souza). E no mesmo ano
foi iniciada a construção da linha do Rio de Janeiro a Petrópolis planejada por
Irineu Evangelista de Souza o visconde de Mauá, a primeira do Brasil, sendo
concluída em 1850.
Em 1851 iniciou-se a
construção da linha de Petrópolis no Rio de Janeiro a Ubá e Ouro Preto em Minas
Gerais, que foi concluída em 1857. Mais investimentos foram feitos para a
companhia Leopoldina construir mais ferrovias.
Em
1859 foram abertas as obras da linha da cidade do Rio de Janeiro (RJ) a Vitória
no sentido leste oeste, passando em Campos dos Goytacazes (RJ), tendo sua
conclusão em 1865. Foram construídas também as linhas de Itaboraí a Niterói, e
Duque de Caxias a Japeri em 1859. Em
1860 foi a vez de construir a linha de Ouro Preto em Minas Gerais a Senhor do
Bonfim na Bahia no sentido norte sul, passando em Montes Claros (MN) e Iaçu
(BA), sendo finalizada em 1868, sendo essas, uma das mais extensas ferrovias do
Brasil na época.
Em
1869 foram abertas as obras do ramal de Pirapora, nas margens do rio São
Francisco em Minas Gerais, tendo sua conclusão em 1871. Em 1871 foram abertas
as obras da linha de Três Rios no Rio de Janeiro a Recreio, passando em
Sapucaia (RJ), sendo concluída em 1873. Em 1871 iniciou-se a construção da
linha de Itaboraí a Cantagalo no Rio de Janeiro, passando em Nova Friburgo,
tendo sua conclusão em 1876. Em 1873 foi construído o ramal de São João da
Barra no Rio de Janeiro.
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Em
1874 iniciou-se a construção da linha de Campos dos Goytacazes no Rio de
Janeiro a Ubá em Minas Gerais no sentido leste oeste, passando em Recreio (MG),
sendo concluída em 1877. Em 1876 foi a vez de construir as linhas de Nova
Friburgo no Rio de Janeiro a Volta Grande em Minas Gerais, sendo finalizada em
1879. Em 1877 foi construído o ramal de Leopoldina em Minas Gerais. Em 1878 foi
a vez de construir a linha de Campos do Goytacazes no Rio de Janeiro a Muriaé
em Minas gerais, passando em Itaperuna, sendo concluída em 1886. E também a
linha de Itaperuna a Porciúncula (RJ).
Em 1879 foi a vez de construir a linha de Ubá
a Nova Era em Minas Gerais, passando em Ponte Nova, sendo finalizada em 1882.
Em 1880 foram abertas as obras da linha de Pirapora em Minas Gerais a
Taguatinga em Goiás (atualmente no Distrito Federal), passando em Brasilândia
de Minas (MN), sendo concluída em 1886. E também a linha de Unaí em Minas
Gerais (atualmente em Minas do Norte) a Cabeceiras em Goiás, finalizada em
1885.
Em
1881 foi construída a linha de Rio Novo a Juiz de Fora em Minas Gerais. Em 1883
foi construída as linhas de Volta Grande em Minas Gerais a Aperibé no Rio de
Janeiro, e de São Fidélis a Murundu também no Rio de Janeiro, sendo concluídas
em 1884. Em 1883 foi a vez de construir a linha de Recreio a Figueira (atual
Governador Valadares) em Minas Gerais, passando em Caratinga, tendo sua
conclusão em 1889. Em 1891 foi construído o ramal de Trajano de Morais no Rio
de Janeiro. Em 1892 foram abertas as obras da linha de Governador Valadares em
Minas Gerais a Santo Amaro na Bahia no sentido norte, passando em Vitória da
Conquista no estado de Ilhéus, sendo concluída em 1896. No mesmo iniciou-se a
construção da linha de Cândido Sales a Malhada de Pedras no estado de Ilhéus,
tendo sua conclusão em 1897, e de Brumado também no estado de Ilhéus a Seabra
na Bahia, sendo finalizada em 1900. No mesmo ano foi iniciada a construção da
linha de Pirapora em Minas Gerais a Montes Claros em Minas do Norte no sentido
leste oeste, sendo concluída em 1901.
Em
1902, a Leopoldina iniciou a construção da linha de Itaquara a Iaçu na Bahia,
sendo finalizada em 1904. Em 1905 iniciou-se a construção das linhas de
Sumidouro a Sapucaia, concluída no mesmo ano, e de Nova Friburgo a Casimiro de
Abreu, concluída em 1906. Em 1910 foram abertas as obras da linha de Itapemirim
no Espírito Santo a Ouro Preto no sentido leste oeste passando por Ponte Nova
tendo sua conclusão em 1914. No mesmo ano foi concluído o ramal de São Pedro
dos Ferros em Minas Gerais cuja construção foi iniciada em 1913.
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Em
1911 foi a vez de construir a linha de Belo Horizonte a Iguatama em minas Gerais,
passando em Divinópolis, tendo sua conclusão em 1916. Em 1913 no estado do Rio
de Janeiro, foram abertas as obras das linhas de Casimiro de Abreu a São Pedro
da Aldeia, finalizada no mesmo ano, e de Niterói a Saquarema e Cabo Frio,
concluída em 1917. Em 1920, a companhia iniciou a construção da linha de
Glaucilândia em Minas do Norte a Porto Seguro no estado de Ilhéus no sentido
leste oeste, passando em Itaobim (MN), tendo sua conclusão em 1924. E também a
linha de Salto da Divisa a Itapebi no estado de Ilhéus, concluída em 1924. Em
1920 foi a vez de construir a linha de Corinto a Três Marias em Minas Gerais,
sendo concluída no mesmo ano. Em 1922 iniciou-se a construção da linha de
Azurita em Mateus Leme, Minas Gerais a Uberaba no Triângulo, passando em Ibiá
(TR), tendo sua conclusão em 1927. Em 1931, o ramal de São Pedro dos Ferros
chegou em Caratinga.
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Em
1932 foi iniciada a construção da linha de Três Marias em Minas Gerais a
Paracatu em Minas do Norte, passando em João Pinheiro, (MN), sendo concluída em
1935. Em 1939, a companhia iniciou a construção da linha de Santa Luzia em
Minas Gerais a Araçuaí em Minas do Norte, passando em São Pedro do Suaçuí,
tendo sua conclusão em 1943. Em 1946 foi a vez de construir a linha de
Buritizeiro a João Pinheiro em Minas do Nortes, sendo concluída em 1947.
Em
1954 a Leopoldina mudou seu nome para Ferrovia centro Atlântica. Nessa época
foi construída a linhas de Ipatinga a Diamantina em Minas Gerais, passando em
Guanhães, para atender a siderúrgica da USIMINAS em Ipatinga.
Em
1997, a sede da empresa foi transferida para Belo Horizonte em Minas Gerais. Em
2011, a empresa mudou seu nome para V.L.I (Valor da Logística Integrada).
Atualmente a V.L.I é uma das empresas que tem seu papel importante no crescimento
do Brasil.
Locomotivas GE AC 44 a diesel da V.L.I, Minas
Gerais, 2018.
Mapa das ferrovias e companhias brasileiras.
Essas
são as companhias ferroviárias do Brasil, fazendo o país crescer, investindo na
cultura, meio ambiente e oferecendo cursos gratuitos.
Agradeço ao Canadá e Estados Unidos pelas suas
riquíssimas histórias e culturas de suas companhias e ferrovias. Eu queria que
o Brasil tivesse pelo menos a metade de ferrovias que eles possuem.
Lista
das companhias ferroviárias canadenses e algumas estadunidenses.
British
Columbia Rail - Canadá.
Canadian
Pacific Railway – Canadá.
Conrail
– EUA.
Chesapeak
and Ohio Railroad -EUA
Kansas
City Southern Railroad – EUA.
Rio
Grande Railroad – EUA.
Illinois
Central Railroad – EUA.
Baltimore
e Ohio Railroad – EUA.
Missouri,
Kansas and Texas Railroad – EUA.
Rock
Island Railroad – EUA.
Reading
Lines - EUA.
Southern
Railroad – EUA.
Milwaukee
Road – EUA.
Great
Northern Railroad - EUA.
Burlington
Northern Railroad – EUA.
Chicago
e North Western Transportation Company - EUA.
Chicago
and Eastern Illinois Railroad – EUA.
Missouri
Pacific Railroad – EUA.
Norfolk
Southern – EUA.
Wabash
Railroad -EUA.
Southern
Pacific Railroad- EUA.
Frisco
- EUA.
Western
Pacific Railroad – EUA.
Virginian
Railroad – EUA.
Erie
Railroad - EUA.
Erie
Lackawanna Railroad – EUA.
Savannah
and Atlanta Railroad – EUA.
Western
Maryland Railroad - EUA.
WAMX
– EUA.
Se você gostou e quiser
doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e
proteja.
Pix: 033 064 281 24.
Jonas Alexandre Xerém da Silva.