quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Meus Desenhos. Jonas Alexandre Xerém da Silva - JAXS.

 


Trem da Trans Pantanal.




Olhos noturnos. 







Locomotiva da Klabin.

JAXS o guerreiro.



Pôster da Grandirsvânia de 1944. "Grandirsvânia, crescendo á toda velocidade".









Pôster das ferrovias do Brasil de 1961.







Esse é o Forte Guaporé, as margens do rio Guaporé, Mato Grosso, 1866, atualmente no estado do Novo Paraguai. Esses trilhos são da Pacitlântico, uma ferrovia que na época ligava a cidade do Rio de Janeiro RJ a esse local, passando em Minas Gerais e Goiás. A ferrovia tem esse nome porque une Tumaco na costa pacífica da Colômbia até a costa atlântica do Brasil, cuja a conexão foi concluída em 1955. Atualmente Forte Guaporé é um município, porto fluvial e local de turismo.













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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.


quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Ferrovias atuais e imaginárias do mundo (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS

 


Nessa postagem estão as ferrovias atuais e as que eu criei. Em seguida os mapas que eu também criei. Aqui também está o meu país imaginário a Grandirsvânia. Espero que gostem.

Transporte ferroviário é a transferência de pessoas ou bens, entre dois locais geograficamente separados, efetuada por um comboioautomotora ou outro veículo semelhante. O comboio ou seu equivalente circula numa via férrea composta por carris dispostos ao longo de um percurso. Paralelamente, existe um sistema de sinalização e, por vezes, um sistema de eletrificação. A operação é realizada por uma empresa ferroviária, que se compromete a fazer o transporte entre as estações ferroviárias. A potência para o movimento é fornecida por um motor a vapordiesel ou motor eléctrico de transmissão. O transporte ferroviário é o mais seguro dos transportes terrestres.

O início do transporte ferroviário data do século XIX. Com o desenvolvimento do motor a vapor, foi possível iniciar uma expansão dos principais caminhos de ferro, que foram um componente muito importante durante a revolução industrial. Com o avanço da tecnologia, foram lançados comboios eléctricos e os comboios a vapor foram substituídos por motores a diesel. Na década de 1960 surgiu o comboio de alta velocidade, tornando este tipo de transporte cada vez mais rápido e acessível.

Este meio de transporte emergiu na Europa, mais precisamente na Inglaterra, no século XIX. As locomotivas eram movidas a vapor, gerado a partir da queima de carvão mineral. Após o surgimento deste inovador transporte, rapidamente a sua tecnologia se alastrou para outros pontos do mundo.[4]

Nascido nas minas de carvão, o caminho de ferro ganhou outras utilidades muito rapidamente, desenvolvendo-se e espalhando-se para fora das minas. Passou de um transporte lento e limitado dos minérios, para o transporte de passageiros e outro tipo de mercadorias, sendo já capaz de atingir, em 1835, os 100 km/h. Foi a causa da criação de novas indústrias e categorias profissionais, algo de grande importância para o desenvolvimento socioeconômico das sociedades. Foi muito importante na colonização do norte da América, ajudando a desbravar o território do oeste americano, que recebia os empresários que se propunham a construir as vias-férreas, com o apoio do governo.

Durante o período das duas grandes guerras, o caminho de ferro foi o dinamizador de movimentos de homens e máquinas em cenário de guerra (Figura 3), gerador de conflitos de interesses e defesa, levando alguns estados a tomar medidas para que as suas fronteiras não fossem tomadas de assalto. Para além da movimentação de homens, mantimentos e armas durante a guerra, serviu também para o transporte de milhares de judeus para os campos de concentração.

O desenvolvimento tecnológico e a forte concorrência com outros meios de transporte, fizeram com que as locomotivas a vapor, que tinham uma manutenção muito dispendiosa (Figura 4), fossem substituídas pelas diesel e eléctricas, ainda no século XIX.

Para se ter uma noção das proporções das linhas férreas no mundo, pode dizer-se que em 1850 existiam 32 000 km e em 1947, cerca de um século depois, 2 000 000 km. Depreende-se destes valores que os caminhos de ferro vieram ter nos tempos modernos a importância que as vias romanas tiveram na antiguidade.

Na segunda metade do século XX surgiu uma nova revolução nos caminhos de ferro, com o aparecimento da alta velocidade com os franceses e da alta velocidade em sistema de via electromagnética com os japoneses.

Apesar de o mundo estar a atravessar uma revolução técnica, científica e informacional, o transporte ferroviário continua a ser de grande valia no sistema de transportes. Para além de ser capaz de transportar uma quantidade muito grande de carga de uma só vez, o custo por tonelada transportada é muito baixo. Ainda assim, o custo para construção de conservação das vias-férreas é bastante elevado.

A utilização deste meio de transporte varia entre os países do mundo. Nos Estados Unidos e na Rússia, por exemplo, a maioria dos fluxos de carga ocorre por meio ferroviário. Na parte ocidental da Europa, os caminhos-de-ferro têm o seu uso bastante difundido, tanto para o transporte de cargas como de passageiros.

Atualmente o mundo possui em torno de 2 600 000 km de ferrovias, países como Brasil, China e Rússia construíram novas linhas nos últimos vinte anos. Na África também houve expansão de vias férreas graças ao avanço da irrigação. Segundo as pesquisas dessa década, o mundo poderá ter mais ferrovias com uma extensão que poderá chegar á mais 3 000 000 km pela África, Ásia e Austrália.

A seguir os mapas e bitolas do mundo.



Tamanho das bitolas.



Mapa das bitolas.





























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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.
















sábado, 26 de agosto de 2023

O milagre econômico brasileiro: o Brasil cresceu ou não cresceu? Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.



O milagre econômico ou milagre econômico brasileiro corresponde ao crescimento econômico no Brasil de 1968 a 1973. Esse período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), industrialização e inflação baixa. Porém, por trás dessa prosperidade, ocorreu o aumento da concentração de renda, corrupção e exploração da mão de obra.

Foi no governo do presidente Emílio Médici (1969-1974), que o milagre econômico chegou ao ápice.

O início do milagre econômico está na criação do Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg) na gestão do presidente Castelo Branco (1964-1967).

O Paeg previa incentivo às exportações, abertura ao capital exterior, bem como reforma nas áreas fiscal, tributária e financeira.

Durante o milagre econômico, o PIB alcançou 11,1% de crescimento anual.

Para centralizar as decisões econômicas foi criado o Banco Central. Da mesma forma, a fim de favorecer o crédito e resolver o déficit habitacional, o governo instituiu o SFH (Sistema Financeiro Habitacional), formado pelo BNH (Banco Nacional de Habitação) e pela CEF (Caixa Econômica Federal).

A principal fonte de recursos para o sistema habitacional viria do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Este imposto, criado em 1966, era descontado do trabalhador e foi usado para estimular a construção civil.

Também se favoreceu a criação de bancos para estimular o mercado de capitais e a abertura de crédito para o consumidor melhorando, entre outros, o desempenho da indústria de automóvel.

Além disso, nada mais que 274 estatais, como a Telebrás, Embratel e Infraero foram abertas neste período.

Na época, o ministro da Fazenda, Delfim Neto, justificou essas medidas como fundamentais para impulsionar o crescimento do País. Delfim Neto utilizava a metáfora que “o bolo precisava crescer para depois ser repartido”.

Pontos Positivos

·    Construção de obras importantes, como a ponte Rio-Niterói e a usina de Itaipu

·    Aceleração da industrialização

·    Incentivo à indústria da construção civil com a criação do Sistema Financeiro Habitacional.

Pontos Negativos

·    Aumento da pobreza

·    Aumento da inflação

·    Redução do poder aquisitivo do trabalhador pobre

·    Investimento mínimo em saúde, educação e previdência social

·    Desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar

·    Aumento da dívida externa

·    Corrupção e favorecimento a empreiteiras ligadas ao governo

·    Dependência de empréstimos do exterior, principalmente dos Estados Unidos.

Então você pergunta: o Brasil cresceu como deveria?

A ponte Rio-Niterói foi a única maior ponte construída, sendo que outras como ela poderiam ser construídas na Baía de Todos os Santos na Bahia, na Baía de São Marcos no Maranhão, entre Belém no Pará á Macapá no Amapá, no rio Amazonas na BR-174 e outros lugares.

Rodovias como a BR-080 e 230 não foram concluídas, não tiveram asfalto e pontes de concreto.

Não foram construídas linhas da hidrelétrica de Tucuruí no Pará para fornecer energia para os estados do Amapá, Amazonas e Roraima, e nenhuma hidrelétrica foi construída nesse último.

Falando em hidrelétricas, a de Itaipu no rio Paraná por exemplo, não foi construída com eclusa, o que permitiria uma hidrovia entre Brasil, Paraguai e Argentina. O governo não investiu em hidrovias nos rios Araguaia, Teles Pires e Tapajós, que são os principais do Brasil.

 

Poucos investimentos foram feitos em ferrovias, como ligações, padronização ou bitola mista em algumas linhas e houve erradicação de linhas que poderiam ser conectadas com outras.

Não foi investido a irrigação total do semi-árido do Nordeste, pois o governo preferiu levar os homens sem-terra dessa região para a terra da Amazônia sem homens. E o problema da seca foi ignorado.

Apenas um estado foi dividido ou criado, o Mato Grosso do Sul em 1977. Acredito que mais estados poderiam ser criados para melhor a administração territorial nacional.

Isso é apenas um resumo, mas agora você tem noção o quanto esse país poderia crescer até mesmo antes da ditadura. E atualmente a situação ainda continua praticamente a mesma de antes, como obras que ainda não foram concluídas, saúde precária em vários lugares, cidades sem tratamento de esgoto, insegurança, rodovias e ferrovias em péssimas condições, corrupção e burocracia. Resumindo: o novo milagre econômico também fracassou. Quer um exemplo? A Ferrovia Norte Sul foi planejada muitas décadas antes, só começou a ser construída em 1987 de Açailândia no Maranhão e só chegou em Porto Franco em 1996. Somente no governo do Lula nos anos 2000 que a ferrovia voltou a ser construída, mas infelizmente sofreu atrasos. E finalmente em abril de 2023 a ferrovia então ligou Santos em São Paulo á São Luís no Maranhão. Percebeu a situação? As pessoas cresceram, viveram, morreram e a ferrovia não ficava pronta. É como se o Brasil fosse o Antigo Egito, onde as pirâmides levavam vinte anos para serem concluídas, os pobres morriam na construção e os ricos enriqueciam.

Você acredita que esse país vai melhorar ou piorar? Eu, meus pais, avôs, bisavôs e tios cresceram, envelheceram, alguns morreram sonhando e ainda sonhando com aquele país que tanto desejam. O que pensam as crianças e jovens? Eles também sonham e querem um futuro melhor.

Sigo vivo...

 

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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.