quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

O desmatamento no Brasil e seu caríssimo preço. Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 


No século XVIII, grande parte da Mata Atlântica, Cerrado e parte da Amazônia estavam preservadas no Brasil. Nessa época, o povoamento era baixo e se concentrava mais no litoral. Já possuía terras agrícolas, mas em pequena extensão. Chegando no século XIX, a agricultura começou a expandir para o cultivo do café, cana de açúcar e pecuária, mas em pouca extensão. E mesmo assim a população não era em grande massa, e se concentrava próxima do litoral. Com o passar dos anos, o desmatamento foi aumentando com a expansão da população e da agricultura. No estado de São Paulo, o desmatamento começou a crescer em 1854, e até 1886 uma parte estava desmatada. E também em Minas Gerais, Rio de Janeiro e outros. 


Chegando no século XX, uma extensa parte da Mata Atlântica foi devastada na região sudeste, e crescendo nas outras partes do litoral.  Com a expansão das ferrovias e rodovias, o desmatamento acelerou. E o Cerrado que tinha sua maior parte preservada também foi devastado. E para piorar, foi a vez da Amazônia entrar no desmatamento com a construção de várias rodovias e migrações de outras regiões.  E não podemos deixar de citar os conflitos contra os indígenas por disputas de terra e garimpos.  A partir de 1992 surgiram movimentos em defesa do meio ambiente no Brasil como o Greenpeace.


Uma vez eu vi em um livro, um cartaz com a frase, “Chega de lendas. Vamos faturar”. O motivo de causar desmatamento era por causa do progresso, ou seja, plantar, criar gado, mineração, extrair madeira, etc. Tudo isso para fazer o país crescer. Mas afinal de contas, onde está o progresso? O desmatamento tornou o Brasil rico e desenvolvido? Deixe-me fazer uma comparação entre Brasil e Estados Unidos. No século XIX, os Estados Unidos construíram milhares de ferrovias da costa do Atlântico ao do Pacífico. Atualmente o país possuí mais de 290 mil quilômetros de ferrovias, conectando toda nação. O Brasil teve sua primeira ferrovia somente em 1854 no estado do Rio de Janeiro. No final do século XIX, o país possuía pouquíssimas linhas que ligavam apenas o litoral ás regiões próximas dali. Atualmente o Brasil possui em torno de 30 mil quilômetros. Porque eu estou falando em ferrovias? Os dormentes são de madeira. Os Estados Unidos cortaram várias árvores para a construção de suas ferrovias. E atualmente possui uma extensa região florestal entre a costa do Atlântico e o rio Mississipi. Por exemplo, a maior parte do estado de Alabama é coberto de florestas. Os Estados Unidos também possuem a maior malha rodoviária do mundo. Resumindo, o país se tornou a potência número um do mundo.



Já o Brasil detonou quase toda a Mata Atlântica, o Cerrado e parte da Amazônia. Não possui nem a metade das ferrovias da China, várias rodovias inacabadas, sem asfalto e pontes, etc. Então, onde está o progresso que tanto falaram e ainda falam? Cadê as ferrovias? Cadê as rodovias? Porque um país que produz tanto tem gente na pobreza e com insegurança alimentar?  Para onde foi o dinheiro e o ouro? Onde estão os animais? O que estão fazendo com nossas riquezas? Enfim, estamos pagando o caríssimo preço por causa do desmatamento. O clima cada vez mais quente, enchentes, deslizamentos, chuvas com ventos fortes, poucas chuvas em outras regiões, muita poluição, animais e espécies de árvores e plantas estão sumindo. Não somente aqui no Brasil, mas no mundo também. 


Um exemplo de um país que ainda preserva maior parte de suas florestas é o Japão, que é a terceira maior economia. Isso prova que é possível um país se desenvolver sem precisar desmatar.

Mapa floresta dos Estados Unidos.

Mapa floresta do Japão.

Eu criei um projeto chamado Projeto Arguater (está no meu site), que tem como objetivo irrigar todas as regiões secas do mundo para favorecer o meio ambiente. E um método para combater a poluição. Estou tentando por ao Brasil e o mundo. Mas até agora não consegui interessados. Não sei se vou conseguir. O dia que o mundo resolver querer me ouvir, talvez será tarde demais.

Sigo vivo...

 

Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.



 




 





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