sábado, 10 de junho de 2023

Ribas, a terra do gado e do eucalipto. Jonas Alexandre Xerém da Silva - JAXS.

 


A história a seguir é sobre Ribas do Rio Pardo, tem a parte real e a parte imaginada por mim. Espero que gostem.

 

Há muitos anos, nas margens no rio Pardo e de águas belas e limpas, existia uma imensa floresta do belo Cerrado, muitos animais, aves e frutos. Anos depois, foi planejada uma ferrovia para atravessar essa região, a Novoeste. Em 1914, a nova via férrea foi inaugurada, ligando os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Em 1915 foi criado o Distrito Policial, sendo nomeado seu primeiro sub delegado Antônio Aparecido. Em 1918 foi criada a primeira escola, tendo como professor José Coleto Garcia. No início dos anos 1920 foi criado o distrito de Conceição do Rio Pardo, e se inicio o crescimento populacional a procura de terras e madeira.


Em 1923 o distrito foi emancipado, se desmembrando de Campo Grande e Três Lagoas. Nos anos 1930 é construída a BR-33 (atual BR-262) ligando os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, passando em Conceição do Rio Pardo. Na época, o asfalto chegava até Campo Grande. Em 1943 nomearam o munícipio para Ribas do Rio Pardo. Nessa época, já contava com um grande número de cabeças de gado vindos do Pantanal, Mato Grosso e Goiás. Nesse ano, alguns homens do município foram lutar na Segunda Guerra Mundial. Mas grande parte do Cerrado ainda estava preservado. Como era bela a essência da pequena e sossegável cidade ás margens das doces águas do rio Pardo, pessoas indo e vindo de trem, ônibus e automóveis. Na zona rural, trabalho, fartura, gado, a imensidão do Cerrado com a fauna e flora.

Nos anos 1950 ocorreram os primeiros rodeios, os bravos peões de Ribas participaram e se aventuraram nos lombos dos selvagens cavalos e touros, e a plateia vibrava. Passaram-se os anos, o município foi crescendo e se modernizando, construíram uma hidrelétrica no rio Pardo, uma Siderúrgica, a pecuária se expandiu e o gado virou rei e ouro. Mas infelizmente maior parte do Cerrado foi desmatado no Mato Grosso do Sul e Centro Oeste, a onça que era a rainha da mata agora só tem no Pantanal. Mas sobraram alguns pedacinhos dessa antiga floresta, e também as deliciosas guaviras. Mas antes do século XX chegar ao fim, um novo ramo surgiu em Ribas, o plantio de eucalipto. E vários produtores então começaram a cultivar essa bela madeira. Nos anos 2000, foram criadas florestas permanentes para recuperar pelo menos o que foi desmatado no Cerrado. Agora gado e eucalipto são criados juntos, e até uma fábrica de celulose foi construída, aumentando a economia e preservando o meio ambiente.

Essa é a Ribas do Rio Pardo, a terra do gado e do eucalipto.

 

A realidade.

O município de Ribas do Rio Pardo foi emancipado em 1943, se desmembrando de Campo Grande e Três Lagoas. A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi inaugurada em 1914. A BR-262 foi construída entre os anos 1950 e 1960. Contém uma extensa pecuária extensiva e plantios de eucalipto. Lá existe a Usina Hidrelétrica do Mimoso no rio Pardo sentido sul. Uma fábrica de celulose que começou a ser construída em 2022 ainda está em construção, e muitas pessoas se mudaram para lá por causa disso.

Em homenagem aos meus avôs Maurício Machado da Silva e Alice Sanches, e meu pai Márcio Machado da Silva, que nasceram em Ribas do Rio Pardo, MS.


Se você gostou e quiser doar qualquer valor para apoiar meu trabalho será bem-vindo. Deus te abençoe e proteja.

Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.

 


 


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