1- INTRODUÇÃO
A
Terra Santa (Israel e Palestina) foi disputada por vários países durante
séculos, e atualmente judeus e palestinos também disputam essa terra por
motivos de religião, água e espaço, os conflitos já mataram palestinos e judeus
e até hoje não há acordos entre os dois lados.
2- OBJETIVOS
Este
documento constitui o P.E.I.P – Plano Egito, Israel e Palestina. Como ocorreu
na história, israelenses e palestinos brigam até hoje pelas disputas de
territórios, sendo que um dos motivos disso tudo foi a divisão incorreta que a
ONU fez para os dois povos em 1948, ou seja, os dois lados rejeitaram, o que
acabou iniciando o conflito árabe-israelense. E para resolver esse problema foi
criado o P.E.I.P (Plano Egito, Israel e Palestina).
O P.E.I.P
foi criado para tentar solucionar o conflito entre Israel e Palestina. Para
entender melhor essa questão, foi feita uma pesquisa da história dessas nações
para explicar como tudo começou e continua atualmente.
A história de Israel abrange o período desde o
século XX a.C. Até à expulsão e a diáspora do povo judaico no século I, na área
compreendida entre o mar Mediterrâneo, o deserto do Sinai, as montanhas do
Líbano e o deserto da Judeia. Concentra-se especialmente no estudo do povo
judeu neste período, e de forma secundária dos outros povos que com ele conviveram,
como os filisteus, fenícios, moabitas, idumeus, hititas, madianitas, amoritas e
amonitas. As fontes sobre este período são principalmente a escrita clássica
como a Bíblia hebraica ou Tanakh (conhecida
pelos cristãos como Antigo Testamento), o Talmude, o livro etíope Kebra Nagast
e escritos de Nicolau de Damasco, Artapano de Alexandria, Fílon e Josefo. Outra
fonte principal de informação são os achados arqueológicos no Egito, Moabe,
Assíria e Babilônia, e os vestígios e inscrições no próprio território.
A Terra de Israel, conhecida em hebraico como Eretz
Israel, é sagrada para o povo judeu desde os tempos bíblicos. De acordo com
a Torá, a Terra de Israel foi prometida aos três patriarcas do povo judeu, por
Deus, como a sua pátria; estudiosos têm colocado este período no início do 2º
milênio a.C. A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações
religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os
restos do primeiro e segundo templos do povo judeu). A partir do século X a.C.,
uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente
sobre a região que durou cerca de 150 anos, para o Reino de Israel, até a sua
conquista pelos assírios em 721 a.C., e quatro séculos para o Reino de Judá,
até a sua conquista por Nabucodonosor em 586 a.C. e destruição do Templo de
Salomão pelos babilônios. Em 140 a.C. a
revolta dos Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja
existência enquanto reino independente durou 77 anos, até a conquista de
Jerusalém por Pompeu em 63 A.C., altura em que se tornou um reino tributário do
Império Romano.
Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego,
romano, bizantino e (brevemente) sassânido, a presença judaica na região
diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta
de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 resultou em uma expulsão dos
judeus em larga escala. Durante este tempo os romanos deram o nome de Síria
Palestina a região geográfica, numa tentativa de apagar laços judaicos com a
terra. No entanto, a presença judaica na Palestina manteve-se, com o
deslocamento de judeus da Judeia para a cidade de Tiberíades, na Galileia. No início do século XII ainda permaneciam cerca de
50 famílias judaicas na cidade. A Mishná e o Talmud de Jerusalém, dois dos
textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse
período. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 durante o período
inicial das conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em
Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos omíadas, depois pelos
abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do
império dos mamelucos (1260-1516) e o Império Otomano em 1517.
Após o Decreto de Alhambra em 1492, muitos judeus
expulsos de Espanha partiram para a Terra Santa, embora se tenham fixado nas
cidades onde viviam da caridade e do halukha enviado pelos seus pares na
Diáspora. Após 1517, sob o domínio Otomano, a região tornou-se uma província
esquecida do Império, declinando em população devido à extrema pobreza,
impostos exorbitantes, doença e falta de segurança. A população era de maioria
muçulmana, da qual dez por cento eram católicos. Em 1777, judeus europeus
começaram a voltar à região, juntando-se à pequena comunidade sefardita local.
Por volta de 1800, a população judaica rondaria os três milhares, vivendo
sobretudo nas “Quatro Cidades Sagradas”: Jerusalém, Hebron, Safed e Tiberíades.
Despreparados para a rudeza da região, sem conseguir arranjar emprego e impedidos
de possuir terras, os judeus europeus viviam na miséria, sobrevivendo, mais uma
vez, do halukka.
Já na década de 1850, os judeus chegariam mesmo a
constituir pelo menos a metade da população de Safed, Tiberíades e Jerusalém.
A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável
passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas,
pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os
antigos exércitos.
Em meados do século XV a.C. a região é conquistada
pelo faraó Tutmósis III, mas será perdida antes de completar 18 de dinastia,
para ser novamente reconquistada por Seti I e por Ramsés II. Com o
enfraquecimento do poder egípcio em finais do século XIII a.C., a região será
invadida pelos Povos do Mar.
Domínio árabe
Desde o ano de 660 até 750, vigorou o Califado
Omíada, cuja capital era Damasco datando daí a construção do Nobre Santuário
na região dos templos judaicos (Har Hamoriah) e chamada pelos árabes de
Esplanada das Mesquitas em Jerusalém (cidade fundada pelos judeus), substituída
pela dinastia dos abássidas cuja capital era Bagdá que dominou até o ano de
974, seguindo-se a Califado Fatímida que perduraram até o ano 1071.
No ano 1099 com a Primeira Cruzada europeus
conquistaram Jerusalém e lá estabeleceram o seu domínio sob o nome de Reino
Latino de Jerusalém cuja existência periclitante em meio à sociedade
islâmica se demorou até o ano de 1187 quando a cidade foi reconquistada por
Saladino.
Império Otomano
Após a expulsão dos Cruzados, a Palestina tornou-se
parte do Sultanato mameluco do Egito, integrada no distrito (Wilayah) de
Damasco.
Sob a administração mameluca a região viveu cerca
de cem anos de prosperidade, com a consequente reconstrução de escolas,
mesquitas destruídas ou negligenciadas durante o período dos Cruzados. Em torno
de 1382 a expansão territorial dos Mamelucos leva-os a confrontarem os mongóis,
e posteriormente os otomanos. Estas campanhas vão estender-se até 1516, quando
as forças do sultão Selim I derrotam os Mamelucos na batalha de Marj Dabiq, e
ocupam a totalidade da Palestina.
Durante os próximos 400 anos, o nome Palestina
praticamente desaparece, pois a designação oficial sob a administração turca,
uma vez que estes dividem o território em sub províncias (vilayet) que recebiam
o nome da sua cidade capital (ex: vilayet de Sídon).
Em 1799, durante as Guerras Napoleônicas, e no
âmbito da Campanha do Egito, as tropas napoleônicas invadem por pouco mais de
um mês as cidades de Jaffa, Haifa e Caesara; é ainda nesta altura, durante o
cerco a Acre, que um estadista europeu publicamente avança com a ideia de um
estado judaico na região
palestina. De facto, Napoleão tinha uma proclamação preparada nesse sentido,
mas nunca chegou a ser publicada
Entre 1832 3 1840 esteve sob administração do Egito
de Muhammed Ali, voltando à dependência direta do Império Otomano no fim desse
período.
Em 1873 a região é reorganizada
administrativamente, sendo dividida em três grandes áreas: a Norte, de Jaffa a
Jericó e o rio Jordão a pertencer ao vilaye de Beirute. De Jaffa, ao
longo da costa até o Sinai, pertencia ao distrito de Jerusalém, enquanto o
restante território península do Sinai, Deserto de Negev pertencia ao vilayet
de Hijaz, que se estendia até a parte ocidental da Arábia.
É também em torno desta data que devido às
perseguições, os primeiros emigrantes judeus europeus, sionistas, começam a
voltar à região palestina e se juntam aos milhares de judeus locais
estabelecidos ali. A escola Mikveh Israel tinha sida fundada em 1870 pela
Alliance Israélite Universelle, com o objetivo de ensinar aos colonos como
cultivar a terra, por forma a obter os melhores resultados. As terras
cultivadas por estes colonos eram compradas diretamente da administração Turca.
Apesar das designações oficiais, o termo Palestina
foi utilizado de forma informal, não só pelas populações locais, como em
algumas situações, mesmo pelos Otomanos; a partir do século XIX a expressão Arz-i
Filisti (A Terra da Palestina) aparece em vários documentos oficiais para
indicar uma região a somente a Oeste do Rio Jordão num sentido lato.
O Império Otomano era um dos membros da Tríplice
Aliança, e portanto, inimigo da Inglaterra na Primeira Guerra Mundial. Os
ingleses, sobretudo a partir do Egito lançaram várias ofensivas contra os
turcos, nomeadamente através das ações de Lawrence da Arábia, que à frente das
forças árabes conquista a região, chegando até Damasco a 1de outubro de 1918.
Contudo, um ano antes, a 2 de novembro de 1917, o então ministro britânico dos
Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, havia enviado Lord Rothschild a
carta, conhecida como a Declaração de Balfour, na qual comprometia a Inglaterra
na criação de um estado judaico.
Com o Tratado de Versalhes, a Palestina no seu
sentido lato é dividida entre a França, que ocupa os atuais Líbano e a Síria, e
a Inglaterra.
O enquadramento legal desta situação será dado pelo
Mandato Britânico na Palestina, por decisão da Sociedade das Nações, que, com
base no Acordo Sykes Picot previa que a Palestina seria colocada sob
administração internacional. Esta situação iria manter-se até ao final da
Segunda Guerra Mundial.
Sionismo e
mandato britânico
Theodor Hezl, visionário do estado judeu em 1901.
Algumas fontes afirmam que primeira grande onda de
imigração moderna, conhecida como a primeira Aliyah (hebraico: עלייה), começou em 1881, quando os judeus fugiram dos pogroms na
Europa Oriental. Outras, no entanto, apresentam dados que demonstram que os
fluxos de imigração judaica proveniente da Europa entre os anos de 1880 a 1929
tinham como destino em sua maior parte, os países americanos e não a Palestina
para onde se dirigiu um número minoritário de judeus até o início da Segunda
Guerra Mundial.
Enquanto o movimento sionista já existia, em
teoria, Theodor Herzl foi creditado como o fundador do sionismo político, um movimento que inspirado no nacionalismo alemão
pretendia estabelecer um Estado judaico na terra de Israel, buscando uma
solução estadista para a questão judaica. Em 1896, Herzl publicou Der
Judenstaat (“O Estado
Judeu”), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu. No ano seguinte,
ele presidiu o primeiro Congresso Mundial Sionista.
A segunda Aliyah (1904-1914), começou após o pogrom
de Kishinev. Cerca de 40.000 judeus se estabeleceram na Palestina. Tanto a
primeira quanto a segunda onda de imigrantes foram principalmente de judeus
ortodoxos, porém na Segunda Aliyah também vieram alguns socialistas
pioneiros que criaram o movimento kibbutz. A 2 de novembro de 1917, durante a Primeira Guerra
Mundial, o Ministro Britânico de Relações Exteriores, Arthur Balfour emitiu o
que ficou conhecido como a Declaração de Balfour, que diz “O governo de Sua
Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar
nacional para o Povo Judeu…”. A pedido de Edwin Samuel Montagu, uma linha
foi inserida na declaração afirmando “que seja claramente entendido que nada
será feito que possa prejudicar os direitos civis e
religiosos das comunidades não-judaicas na
Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruído pelos judeus em
qualquer outro país”.
A Declaração de Balfour de 1917, que apoiou o
estabelecimento de uma nação judaica na Palestina.
A Legião Judaica, um grupo de batalhões compostos
sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na conquista
da Palestina. A utilização do termo ambíguo “lar nacional” alarmou os árabes e,
de forma a placá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a
França a Declaração Anglo Francesa, declarando com o objetivo comum a ambos os
países “a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo
oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e
administrações [na Síria, Iraque e Palestina] cuja autoridade deriva do livre
exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas”. No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou
que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas
aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a Declaração de Balfour
na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das
comunidades não-judaicas da Palestina. A oposição árabe a este plano levou aos
distúrbios de 1920 na Palestina e à formação da organização judaica conhecida
como Haganah (“a Defesa”, em hebraico), da qual mais tarde se separaram os
grupos Irgun e Lehi.
Em 1922, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido um mandato na Palestina em condições semelhantes à Declaração Balfour. A população da área neste momento era predominantemente muçulmana, enquanto na maior área urbana da região, Jerusalém, era maioritariamente judaica. A terceira (1919-1923) e a quarta Aliyah (1924-1929) trouxeram 100.000 judeus para a Palestina. A partir de 1921 os britânicos sujeitaram a imigração judaica a quotas e a maioria do território designado para o estado judaico foi alocado à Transjordânia.
A ascensão do nazismo na década de 1930 levou à
quinta Aliyah, com um fluxo de 250 mil judeus. Este fluxo provocou a Revolta
árabe de 1936-1939, e levou os britânicos a conter a imigração através do Livro
Branco de 1939. Com países de todo o mundo recebendo refugiados judeus fugidos
do Holocausto, um movimento clandestino conhecido como Aliyah Bet foi
organizado para transportar judeus para a Palestina. Pelo final da segunda
guerra mundial, os judeus representavam 33% da população da Palestina, quando
eram 11% em 1922.
Mapa do Mandato
Britânico da Transjordânia
Independência e primeiros anos.
Em 1945, o atentado ao Hotel King David, perpetrado
pelo Irgun, marcou o início da luta pela independência judaica na Palestina.
Após 1942, com a rejeição do Livro Branco de 1939
por parte dos líderes sionistas, o Reino Unido tornou-se cada vez mais
envolvido num conflito violento com os judeus. Vários ataques armados foram levados a cabo pelos
sionistas contra alvos britânicos, dos quais se destacam o assassinato do
ministro de estado britânico Lord Moyne no Cairo em novembro de 1944 pelo Stern
Gang, liderado por Yittzhak Shamir, e a explosão do Hotel King David pelo
Irgun, liderado por Menachem Begin, em 1946. No início de 1947, o governo
britânico, percebendo o encargo político e econômico que estava a ser o
conflito na Palestina, decidiu acabar com o Mandato, declarando que era incapaz
de chegar a uma solução aceitável para ambos os lados, árabes e judeus.
A recém-criada Organização das Nações Unidas recomendou a
aplicação do Plano de partição da Palestina, Resolução 181, de 29 de novembro
de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu.
Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém teria um estatuto de cidade
internacional – um corpus separatum – administrada pelas Nações Unidas para
evitar um possível conflito sobre o seu estatuto. A partição proposta pelo Comitê Especial das Nações
Unidas para a Palestina (UNSCOP, pela sigla em inglês) concedia ao terço
populacional judeu 56% do território, deixando aos dois terços árabes 44% da
terra. A divisão demográfica dos dois putativos países significava que no
estado árabe deveriam viver 818.000 palestinos, hospedando 10.000 judeus. No
estado judeu, viveriam 438.000 palestinos entre 499.000 judeus. O novo Estado
judaico detinha a grande maioria das terras férteis e, das 1.200 aldeias
palestinas, aproximadamente 400 estavam incluídas em seu interior.
Plano da ONU em 1947. Na cor verde marinho claro o
Estado de Israel, na cor laranjada o Estado da Palestina.
Judeus sobreviventes do campo de concentração de
Buchenwald na cidade israelense de Haifa, julho de 1945.
David Ben Gurion faz a Declaração de Independência
do Estado de Israel em 14 de maio de 1948.
A Agência Judaica aceitou o plano, embora nunca
tivesse afirmado que limitaria o futuro Estado judaico à área proposta pela
Resolução 181. A 30 de novembro de 1947 a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano,
na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa
apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção
armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe. No dia seguinte à
rejeição do plano, o conflito armado estendeu-se a toda a Palestina. As
organizações paramilitares sionistas, em especial o Haganah e os voluntários
internacionais que se lhes juntaram, iniciaram o que David Ben Gurion chamou de
“defesa agressiva”, na qual qualquer ataque árabe seria respondido de forma
decisiva, com destruição do lugar, expulsão dos seus moradores e captura da
posição. Em março de 1948 foi colocado em prática o Plano Dalet, com o objetivo
de capturar aldeias, bairros e cidades árabes. No mês seguinte, dois
importantes acontecimentos geraram ondas de choque através da Palestina e de
todo o mundo árabe: A morte de Abd al Qade al Husseini defendendo a aldeia
árabe de Al Qastal, e o massacre da aldeia de Deir Yassin, perpetrado pelo
Irgun e pelo Stern Gang. Estes acontecimentos levaram os países árabes,
reunidos na Liga Árabe, a considerar uma intervenção na Palestina com os seus
exércitos regulares. A economia árabe palestina desmoronou e 250.000 árabes
palestinos fugiram ou foram expulsos.
Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do
Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país
de Israel. No dia seguinte, cinco países da Liga Árabe, Egito, Síria, Jordânia,
Líbano e Iraque, apoiados pela Arábia Saudita e pelo Iêmen, invadiram o
território do antigo Mandato Britânico da Palestina, iniciando a guerra
árabe-israelense de 1948. Marrocos, Sudão, Iêmen e Arábia Saudita também
enviaram tropas para ajudar os invasores. Após um ano de combates, um
cessar-fogo foi declarado e uma fronteira temporária, conhecida como Linha
Verde, foi estabelecida. Os territórios anexados da Jordânia tornaram-se
conhecidos como Cisjordânia e Jerusalém Oriental, o Egito assumiu o controle da
Faixa de Gaza.
Israel foi admitido como membro das Nações Unidas
em 11 de maio de 1949. Durante o conflito de 1948, 711.000 árabes, de acordo com estimativas das
Nações Unidas, ou cerca de 80% da população árabe anterior, fugiram do país. O destino dos refugiados palestinos de hoje é um
grande ponto de discórdia no conflito israelense palestino. Em retaliação, os
governos de diversos países árabes e muçulmanos iniciaram uma política de
perseguição e expulsão de suas populações judaicas, que resultou no êxodo de
cerca de 700 mil pessoas, a maioria absorvida por Israel, entre o final da
década de 1940 e o início da década de 1970.
Homem em um campo de refugiados palestinos do Nakba
(desastre em árabe), resultante da guerra árabe israelense de 1948.
Nos primeiros anos do Estado, o Sionismo
trabalhista, movimento sionista liderado pelo então Primeiro-ministro David Ben
Gurion dominava a política israelita. Esses anos foram marcados pela imigração
maciça dos sobreviventes do Holocausto e um influxo de judeus perseguidos em
terras árabes. A população de Israel aumentou de 800.000 para 2 milhões entre
1948 e 1958. A maioria dos refugiados que chegaram sem posses e foram alojados
em campos temporários conhecidos como ma’abarot. Em 1952, mais de 200.000
imigrantes viviam nestas “cidades tenda”. A necessidade de resolver a crise
levou Ben-Gurion a assinar um acordo com a Alemanha Ocidental que desencadeou
protestos em massa de judeus que eram contrários à ideia de Israel “fazer
negócios” com a Alemanha.
Durante a década de 1950, Israel foi atacado
constantemente por militantes, principalmente a partir da Faixa de Gaza, que
estava sob controle egípcio. Em 1956, Israel criou uma aliança secreta com o
Reino Unido e a França destinada a recapturar o canal do Suez, que os egípcios
tinham nacionalizado (Guerra de Suez). Apesar da captura da península do Sinai,
Israel foi forçado a recuar devido à pressão dos Estados Unidos e da União Soviética, em
troca de garantias de direitos marítimos de Israel no Mar Vermelho e no Canal.
No início da década seguinte, Israel capturou Adolf
Eichmann, um dos criadores da
Solução Final escondido na Argentina, e o trouxe para julgamento. O
julgamento teve um impacto importante sobre a conscientização do público sobre
o Holocausto, Eichmann foi única pessoa executada por Israel, embora John
Demjanjuk tivesse sido condenado a morrer antes de sua
condenação ser anulada pela Suprema Corte de Israel.
Conflitos e tratados de paz.
Militares israelenses ao lado de uma aeronave
egípcia destruída durante a guerra dos Seis Dias em 1967.
Ao longo dos anos os países árabes recusaram-se a
manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado
judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por Nasser lutaram pela
destruição do Estado judeu. Em 1967, o Egito, Síria e Jordânia mandaram suas
tropas até as fronteiras israelenses, expulsando as forças de paz da ONU e
bloqueando o acesso de Israel ao Mar Vermelho. Israel viu essas ações como um
casus belli para um conflito, iniciando a Guerra dos Seis Dias. Israel
conseguiu uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da
Cisjordânia, faixa de Gaza, península do Sinai e as colinas de Golã. Desde 1949 a chamada Linha Verde passou a ser a
fronteira administrativa entre Israel e os territórios ocupados. As fronteiras
de Jerusalém foram ampliadas por Israel que incorporou Jerusalém Oriental.
O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967
levou ao surgimento de organizações não-estatais árabes no conflito, sendo a
mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi
concebida sob o lema “a luta armada como única forma de libertar a pátria”. No final da década de 1960 e início da década de
1970, grupos palestinos lançaram uma onda de ataques contra alvos israelenses
ao redor do mundo, incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos
Olímpicos de Verão de 1972 em Munique na Alemanha Ocidental. Israel reagiu com
a Operação Cólera de Deus, no decurso da qual os responsáveis pelo massacre de
Munique foram encontrados e executados. Em 6 de outubro de 1973, no Yom Kippur,
dia mais santo do calendário judaico, os exércitos do Egito e da Síria lançaram
um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de outubro com o
êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém
sofrendo grandes perdas. Um inquérito interno exonerou o governo israelense da
responsabilidade pelo conflito, porém a insatisfação popular forçou a então
Primeira-Ministra Golda Meir a renunciar.
Begin, Carter e Sadat em Camp David, no momento da
assinatura do tratado de paz israelense egípcio.
As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada
importante na história política israelense, quando Menachem Begin do Partido
Likud assumiu o controle do Partido Trabalhista. Mais tarde, no mesmo ano, o
então Presidente Egípcio Anwar El Sadat fez uma visita a Israel e falou perante
o Kenesset, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe reconheceu o
Estado de Israel. Nos dois anos
que se seguiram, Sadat e Menachem Begin assinaram o Acordo de Camp David e o
Tratado de Paz Israel-Egito. Israel retirou-se da península do Sinai e
concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos
em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense
começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando
atritos com os palestinos que viviam nessas áreas.
Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou
pesadamente o reator nuclear Osirak no Iraque durante a chama Operação Ópera,
com fim de desabilitá-lo. A inteligência israelense tinha uma suspeita de que o
Iraque pretendia utilizar este reator para o desenvolvimento de armas
nucleares. Em 1982, Israel interveio na guerra civil libanesa, destruindo as
bases da Organização de Libertação da Palestina, que, em resposta, lançou
ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse movimento se desenvolveu para a
guerra do Líbano de 1982. Israel retirou a maior parte se suas tropas do
Líbano, em 1986, mas manteve uma “zona de segurança” até 2000. A primeira
intifada, um levante palestino contra Israel, eclodiu em 1987, com ondas de
violência nos territórios ocupados. Ao longo dos seis anos seguintes, mais de
mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de violência dos
palestinos. Durante a guerra do golfo em 1991, a OLP e os palestinos apoiaram
os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam
Hussein, na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra.
Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos,
acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos de Oslo,
em 13 de setembro de 1993.
Em 1992, tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu
partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel. No ano seguinte
Shimon Peres e Mahmoud Abbas, em nome de Israel e da OLP, assinaram os Acordos
de paz de Oslo, que deram à Autoridade Nacional Palestina o direito de auto
governar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. A intenção era o
reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao
terrorismo. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o Tratado de paz
Israel-Jordânia, sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas
relações com Israel. O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo
Massacre do Túmulo dos Patriarcas, pela continuação dos assentamentos judeus, e
pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública
israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas
palestinos. Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak Rabin por um militante
de extrema-direita judeu, chocou o país.
No final da década de 1990, Israel, sob a liderança
de Benjamin Netanyahu, desistiu de Hebron, assinando o Memorando de Wye River,
dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina. Ehud
Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses
do sul do Líbano, realizando negociações com a Autoridade Palestina Yasser
Arafat e o então presidente dos Estados Unidos, Bill Cilnton, durante a Cúpula
de Camp David de 2000. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o
estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia,
retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água,
e anexando definitivamente 12% do vale do Jordão, a região mais fértil da
Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer
entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região. Yasser Arafat rejeitou o acordo,
exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as
fronteiras de junho de 1967. Após o colapso das negociações, começou a segunda
intifada. Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001
durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de
retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira
israelense da Cisjordânia. Em janeiro de 2006, depois de sofrer um grave
acidente vascular cerebral que o deixou em coma, Ariel Sharon deixou o cargo e
suas competências foram transferidas para o gabinete de Ehud Olmert.
Muro da
Cisjordânia em 2004.
Em julho de 2006, um ataque da artilharia do
Hezbollah a comunidades da fronteira norte de Israel e um rapto de dois
soldados israelenses desencadeou a segunda guerra do Líbano. Os confrontos
duram por um mês até um cessar fogo (Resolução 1701 da Organização das Nações
Unidas) mediado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas).
Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro
israelense Ehud Olmert e o Presidente palestino Mahmoud Abbas concordaram em
negociar sobre todas as questões e lutar por um acordo até ao final de 2008. Em
abril de 2008, o presidente sírio Bashar al Assad disse a um jornal do Catar
que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano, com
a Turquia como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em maio de 2008.
No final de dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o
Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza,
controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma série de intensos ataques
aéreos. Em resposta, protestos
eclodiram em todo o mundo. Em 3 de janeiro de 2009, tropas israelitas
entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre.
Em julho de 2014 eclodiu outro conflito entre as forças militares de Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. A guerra, que durou quase dois meses, matou mais de 2.000 pessoas, incluindo 70 israelenses.
Em 1964, o Alto Comissariado da Palestina solicitou
à Liga Árabe a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina
(OLP), cuja missão estatutária é a destruição do Estado de Israel. Em 1988,
a OLP proclamou o estabelecimento de um estado palestino. O principal líder da
organização foi o egípcio Yasser Arafat, falecido em2004. Arafat, após anos de
luta contra Israel, resolveu abandonar a luta armada, a violência e o
terrorismo e iniciou as negociações que levaram aos Acordos de Paz de Oslo.
Desde 1994 parte da Palestina está sob a
administração da Autoridade Nacional Palestina, como resultado dos Acordos.
Atualmente a Faixa de Gaza é governada pelo
primeiro-ministro Ismail Haniyeh do Hamas, e a Cisjordânia (Judeia e Samaria)
pelo presidente Mahmoud Abbas, do Fatah tendo havido confrontos armados entre
os dois grupos em Gaza em 2007.
Em 29 de novembro de 2012, 65 anos depois da
Resolução 181 que fez a partilha oficial da Palestina, a Assembleia Geral das
Nações Unidas, numa votação histórica, reconheceu os territórios ocupados pelos
palestinos como Estado não membro da ONU, status político igual ao do Vaticano. Na votação em que
eram necessários apenas 97 votos a favor, com o apoio de 139 países,
capitaneados na Europa pela França e tendo entre eles o Brasil, Angola e
Portugal, o Estado Palestino teve seu reconhecimento feito para participar das
reuniões da Organização como membro sem direito a voto. Além de Israel. Estados
Unidos, Canadá e a República Tcheca
ficaram entre os nove votos contrários (e 41 abstenções) à resolução.
Evolução dos territórios palestinos e israelenses.
Situação entre 1948 a 1967. Ocupação da Cisjordânia pela Jordânia e ocupação da Faixa de Gaza pelo Egito após a guerra árabe israelense de 1948, mostrando as linhas de armistício criadas em 1949 com Israel.
“Como se vê, até
hoje judeus e palestinos brigam em disputas por territórios e lugares sagrados
e sendo que Israel está quase tomando tudo e preste A expulsar de vez os
palestinos. Mas porque então o Reino Unido que antes controlava a Palestina não
criou o estado de Israel proposto por Theodor Herlz no século 19? Se tivesse
feito isso hoje a história seria outra e os dois lados não estariam em
conflito, não somente entre eles, mas também talvez não causaria a fúria dos
países muçulmanos, e para piorar a maioria dos países ricos não reconhecem a
Palestina, já a maioria que são pobres reconhecem, e muitos perguntam: Porque a
ONU (Organização das Nações Unidas) não está resolvendo o problema?”
Propostas do P.E.I.P.
Uma das
propostas é a Palestina se unificar com a Jordânia e formarem uma única nação.
Exemplos, em 1926, os países de Hejaz e Négede se Unificaram, e em 1932
passaram a ser chamar Arábia Saudita. Em 1971, o Omã da Trégua se tornou
independente do Reino Unido, e os sete emirados ali formaram o atual Emirados
Árabes Unidos. Atualmente, esses dois países citados são um dos maiores
produtores de petróleo do mundo, com belos edifícios, cidades, rodovias e
recebem muitos estrangeiros fazendo a economia crescer. Esses são exemplos que
podem funcionarem na Palestina unificada com a Jordânia, inclusive os dois
lados em bandeiras semelhantes, falam árabe e são muçulmanos.
Outra proposta
são anexações de territórios para Israel e Jordânia com a Palestina.
Os objetivos
dessa unificação são: melhorar a economia, relações exteriores,
desenvolvimento, aproximar pessoas, pacificação, construir novas moradias para
judeus e palestinos antes de fazer as transferências, construção de novas
moradias e transferência dos egípcios que habitam a maior parte da península do
Sinai, e criar um acordo de paz entre judeus e muçulmanos. A Jordânia deverá
suprir as necessidades dos palestinos que se tornarão cidadãos jordanianos,
como educação, saúde, emprego e respeito. Assim, a Palestina e Faixa de Gaza ou
Gaza passam a serem províncias da Jordânia.
Israel deve
pagar indenizações aos palestinos por terem sofrido prejuízos. Em 2002, Israel
concordava em indenizar os palestinos quando a Arábia Saudita propôs um plano
de acordo de paz entre Israel e Palestina. Veja os mapas abaixo a proposta para
Israel e Jordânia com a Palestina.
O monte Sinai é
sagrado também para judeus e muçulmanos. A proposta é estabelecer o monte entre
Israel e Egito, e também que o mosteiro católico de Santa Catarina que fica de
frente ao monte permaneça em Israel.
A cor em marrom claro é a região da Cisjordânia.
Jerusalém.
No mapa, a linha
vermelha é o limite de fronteira proposto para Israel e Jordânia. A proposta é
estabelecer somente uma Jerusalém entre os dois lados, assim também em Belém,
Jericó e Hebron, e propor um acordo para que judeus e jordanianos administrem
os dois lados dessas cidades sem confrontos. Veja o mapa abaixo.
Esta é a antiga
Jerusalém, e nela estão os setores dos cristãos, ortodoxos, judeus e
muçulmanos, aqui estão lugares sagrados bíblicos e templos de adoração dessas
quatro religiões, e a outra proposta é estabelecer ainda mais a paz nesse
lugar. O limite de cor amarela é o local onde foi o templo de Salomão e seu
palácio, e onde estão o Getsêmani, a mesquita da Cúpula do Rochedo e o museu
islâmico, já o limite de cor vermelha é cemitério de muçulmanos falecidos. A
ideia é propor um acordo entre judeus e palestinos para que eles possam
frequentar o local do limite amarelo todos os dias, e administrá-lo,
preservá-lo e determinar horários que eles e pessoas de outros países possam
frequentá-lo. Em dias e meses de comemoração como por exemplo, o mês muçulmano
do ramadã, os muçulmanos devem ter o direito de ir ao local para adorar a Deus,
assim os judeus e os cristãos também terão o mesmo direito.
Projeto de irrigação.
Mapa atual de
Israel, Palestina e Jordânia e o projeto de irrigação proposto pelo P.E.I.P. A
linha em rosa são aquedutos principais e os roxos são secundários, as linhas em
azul piscina são os canais de irrigação, e já os quadrados cinza e prata são as
centrais de bombeamentos aos aquedutos.
Esse
é o projeto de irrigação para favorecer a agricultura, pecuária e meio
ambiente.
Se
Israel principalmente concordar com o plano, o país terá a maior parte da
península do Sinai, outros territórios e o grande canal do Sinai através do rio
Nilo. Se o Egito, Palestina e Jordânia também concordarem com o plano, também
serão beneficiados.
Colinas de Golã.
As Colinas de
Golã pertenciam a Síria, e desde 1967 estão ocupadas por Israel, o motivo é
porque a região é rica em fontes de água favorecendo a irrigação no Negev ao
sul de Israel. Essa é uma outra questão a ser resolvida.
Em 19 de junho
de 1967, o gabinete israelense votou por devolver Golã à Síria em troca de um
acordo de paz. Essas ofertas foram recusadas pelo mundo árabe com a Resolução
de Cartum em 1 de setembro de 1967. Após a Guerra do Yom Kippur em 1973,
Israel concordou em devolver cerca de 5% do território ao controle civil sírio.
Esta parte foi incorporada a uma zona desmilitarizada ao longo da linha de
cessar-fogo e se estende à leste. Essa faixa está sob o controle militar das
forças de paz da ONU.
A construção de
assentamentos israelenses começou no restante do território mantido por Israel,
que estava sob administração militar até que Israel aprovou a Lei das Colinas
de Golã, estendendo a legislação e a administração israelense a todo o
território em 1981. Esta atitude foi condenada pelo Conselho de Segurança das
Nações Unidas na Resolução 497, afirmando que "a decisão de Israel de
impor suas leis, jurisdição e administração nas ocupadas colinas de Golã sírias
é nula e sem efeito jurídico internacional". Israel afirma que tem o
direito de manter Golã, citando o texto da Resolução 242 da ONU, que clama por
"fronteiras seguras e reconhecidas, livres de ameaças ou atos de força".
No entanto, a comunidade internacional rejeita as reivindicações
israelenses de posse da área e considera a região como um território soberano
sírio.
Se Israel
considera as Colinas de Golã parte de seu território, o P.E.I.P propõe que o
país indenize o povo sírio que sofreu com a ocupação e ofereça uma boa e justa
quantia em dinheiro ao governo da Síria por essa perda. E que os dois países
assinem um acordo de paz.
Introdução.
Essas são as
propostas do P.E.I.P. Dependerá principalmente do Egito, Israel, Palestina e
Jordânia entrarem em acordo, e também com a colaboração da ONU. Se o plano for
totalmente cumprindo, Israel deverá pedir desculpas pelas maldades cometidas
contra palestinos e muçulmanos e não descumprir as propostas do P.E.I.P. Todos
os países muçulmanos deverão reconhecer Israel como uma “Nação” e assinar um
acordo de paz com o país. Todos os países deverão mostrar maior lealdade e
reconhecimento a Israel e Jordânia.
“Ame o Senhor
Deus de todo o seu coração, alma e entendimento, e ame o próximo como a ti
mesmo”. Levítico 19:18. Deuteronômio 6:5. Mateus 22:36-40.
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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.
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ResponderExcluirComeço de Tudo: Abŕão teve sua Escrava do Egito Agta UM filho Ismael ( Pai do Arabés) ; A gual sentia Humilhada pela Mulher Legtima Zara, que teve filho aos 86 anos Jacob (Pai dos Isarealista) Que Vivem na Mesma Aréa Terra Santa.
ATUALMENTE: ISAREAL vai
Invandir por terra o Norte da Faixa de Gaza em Resposta ataque do Hamas...