quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

P.E.I.P – Plano Egito, Israel e Palestina. Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS

 

 

1-    INTRODUÇÃO

A Terra Santa (Israel e Palestina) foi disputada por vários países durante séculos, e atualmente judeus e palestinos também disputam essa terra por motivos de religião, água e espaço, os conflitos já mataram palestinos e judeus e até hoje não há acordos entre os dois lados.

2- OBJETIVOS

Este documento constitui o P.E.I.P – Plano Egito, Israel e Palestina. Como ocorreu na história, israelenses e palestinos brigam até hoje pelas disputas de territórios, sendo que um dos motivos disso tudo foi a divisão incorreta que a ONU fez para os dois povos em 1948, ou seja, os dois lados rejeitaram, o que acabou iniciando o conflito árabe-israelense. E para resolver esse problema foi criado o P.E.I.P (Plano Egito, Israel e Palestina).

O P.E.I.P foi criado para tentar solucionar o conflito entre Israel e Palestina. Para entender melhor essa questão, foi feita uma pesquisa da história dessas nações para explicar como tudo começou e continua atualmente.

 História de Israel e Palestina

 

A história de Israel abrange o período desde o século XX a.C. Até à expulsão e a diáspora do povo judaico no século I, na área compreendida entre o mar Mediterrâneo, o deserto do Sinai, as montanhas do Líbano e o deserto da Judeia. Concentra-se especialmente no estudo do povo judeu neste período, e de forma secundária dos outros povos que com ele conviveram, como os filisteus, fenícios, moabitas, idumeus, hititas, madianitas, amoritas e amonitas. As fontes sobre este período são principalmente a escrita clássica como a Bíblia hebraica ou Tanakh (conhecida pelos cristãos como Antigo Testamento), o Talmude, o livro etíope Kebra Nagast e escritos de Nicolau de Damasco, Artapano de Alexandria, Fílon e Josefo. Outra fonte principal de informação são os achados arqueológicos no Egito, Moabe, Assíria e Babilônia, e os vestígios e inscrições no próprio território.


A Terra de Israel, conhecida em hebraico como Eretz Israel, é sagrada para o povo judeu desde os tempos bíblicos. De acordo com a Torá, a Terra de Israel foi prometida aos três patriarcas do povo judeu, por Deus, como a sua pátria; estudiosos têm colocado este período no início do 2º milênio a.C. A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos do primeiro e segundo templos do povo judeu). A partir do século X a.C., uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou cerca de 150 anos, para o Reino de Israel, até a sua conquista pelos assírios em 721 a.C., e quatro séculos para o Reino de Judá, até a sua conquista por Nabucodonosor em 586 a.C. e destruição do Templo de Salomão   pelos babilônios. Em 140 a.C. a revolta dos Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja existência enquanto reino independente durou 77 anos, até a conquista de Jerusalém por Pompeu em 63 A.C., altura em que se tornou um reino tributário do Império Romano.

Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassânido, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Durante este tempo os romanos deram o nome de Síria Palestina a região geográfica, numa tentativa de apagar laços judaicos com a terra. No entanto, a presença judaica na Palestina manteve-se, com o deslocamento de judeus da Judeia para a cidade de Tiberíades, na Galileia. No início do século XII ainda permaneciam cerca de 50 famílias judaicas na cidade. A Mishná e o Talmud de Jerusalém, dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 durante o período inicial das conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos omíadas, depois pelos abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do império dos mamelucos (1260-1516) e o Império Otomano em 1517.

Após o Decreto de Alhambra em 1492, muitos judeus expulsos de Espanha partiram para a Terra Santa, embora se tenham fixado nas cidades onde viviam da caridade e do halukha enviado pelos seus pares na Diáspora. Após 1517, sob o domínio Otomano, a região tornou-se uma província esquecida do Império, declinando em população devido à extrema pobreza, impostos exorbitantes, doença e falta de segurança. A população era de maioria muçulmana, da qual dez por cento eram católicos. Em 1777, judeus europeus começaram a voltar à região, juntando-se à pequena comunidade sefardita local. Por volta de 1800, a população judaica rondaria os três milhares, vivendo sobretudo nas “Quatro Cidades Sagradas”: Jerusalém, Hebron, Safed e Tiberíades. Despreparados para a rudeza da região, sem conseguir arranjar emprego e impedidos de possuir terras, os judeus europeus viviam na miséria, sobrevivendo, mais uma vez, do halukka.

Já na década de 1850, os judeus chegariam mesmo a constituir pelo menos a metade da população de Safed, Tiberíades e Jerusalém.

A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos.

Em meados do século XV a.C. a região é conquistada pelo faraó Tutmósis III, mas será perdida antes de completar 18 de dinastia, para ser novamente reconquistada por Seti I e por Ramsés II. Com o enfraquecimento do poder egípcio em finais do século XIII a.C., a região será invadida pelos Povos do Mar.

 

Domínio árabe

Desde o ano de 660 até 750, vigorou o Califado Omíada, cuja capital era Damasco datando daí a construção do Nobre Santuário na região dos templos judaicos (Har Hamoriah) e chamada pelos árabes de Esplanada das Mesquitas em Jerusalém (cidade fundada pelos judeus), substituída pela dinastia dos abássidas cuja capital era Bagdá que dominou até o ano de 974, seguindo-se a Califado Fatímida que perduraram até o ano 1071.

No ano 1099 com a Primeira Cruzada europeus conquistaram Jerusalém e lá estabeleceram o seu domínio sob o nome de Reino Latino de Jerusalém cuja existência periclitante em meio à sociedade islâmica se demorou até o ano de 1187 quando a cidade foi reconquistada por Saladino.

Império Otomano

Após a expulsão dos Cruzados, a Palestina tornou-se parte do Sultanato mameluco do Egito, integrada no distrito (Wilayah) de Damasco.

Sob a administração mameluca a região viveu cerca de cem anos de prosperidade, com a consequente reconstrução de escolas, mesquitas destruídas ou negligenciadas durante o período dos Cruzados. Em torno de 1382 a expansão territorial dos Mamelucos leva-os a confrontarem os mongóis, e posteriormente os otomanos. Estas campanhas vão estender-se até 1516, quando as forças do sultão Selim I derrotam os Mamelucos na batalha de Marj Dabiq, e ocupam a totalidade da Palestina.

Durante os próximos 400 anos, o nome Palestina praticamente desaparece, pois a designação oficial sob a administração turca, uma vez que estes dividem o território em sub províncias (vilayet) que recebiam o nome da sua cidade capital (ex: vilayet de Sídon).

Em 1799, durante as Guerras Napoleônicas, e no âmbito da Campanha do Egito, as tropas napoleônicas invadem por pouco mais de um mês as cidades de Jaffa, Haifa e Caesara; é ainda nesta altura, durante o cerco a Acre, que um estadista europeu publicamente avança com a ideia de um estado judaico na região palestina. De facto, Napoleão tinha uma proclamação preparada nesse sentido, mas nunca chegou a ser publicada

Entre 1832 3 1840 esteve sob administração do Egito de Muhammed Ali, voltando à dependência direta do Império Otomano no fim desse período.

Em 1873 a região é reorganizada administrativamente, sendo dividida em três grandes áreas: a Norte, de Jaffa a Jericó e o rio Jordão a pertencer ao vilaye de Beirute. De Jaffa, ao longo da costa até o Sinai, pertencia ao distrito de Jerusalém, enquanto o restante território península do Sinai, Deserto de Negev pertencia ao vilayet de Hijaz, que se estendia até a parte ocidental da Arábia.

É também em torno desta data que devido às perseguições, os primeiros emigrantes judeus europeus, sionistas, começam a voltar à região palestina e se juntam aos milhares de judeus locais estabelecidos ali. A escola Mikveh Israel tinha sida fundada em 1870 pela Alliance Israélite Universelle, com o objetivo de ensinar aos colonos como cultivar a terra, por forma a obter os melhores resultados. As terras cultivadas por estes colonos eram compradas diretamente da administração Turca.

Apesar das designações oficiais, o termo Palestina foi utilizado de forma informal, não só pelas populações locais, como em algumas situações, mesmo pelos Otomanos; a partir do século XIX a expressão Arz-i Filisti (A Terra da Palestina) aparece em vários documentos oficiais para indicar uma região a somente a Oeste do Rio Jordão num sentido lato.

O Império Otomano era um dos membros da Tríplice Aliança, e portanto, inimigo da Inglaterra na Primeira Guerra Mundial. Os ingleses, sobretudo a partir do Egito lançaram várias ofensivas contra os turcos, nomeadamente através das ações de Lawrence da Arábia, que à frente das forças árabes conquista a região, chegando até Damasco a 1de outubro de 1918. Contudo, um ano antes, a 2 de novembro de 1917, o então ministro britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, havia enviado Lord Rothschild a carta, conhecida como a Declaração de Balfour, na qual comprometia a Inglaterra na criação de um estado judaico.

Com o Tratado de Versalhes, a Palestina no seu sentido lato é dividida entre a França, que ocupa os atuais Líbano e a Síria, e a Inglaterra.

O enquadramento legal desta situação será dado pelo Mandato Britânico na Palestina, por decisão da Sociedade das Nações, que, com base no Acordo Sykes Picot previa que a Palestina seria colocada sob administração internacional. Esta situação iria manter-se até ao final da Segunda Guerra Mundial.

 

Sionismo e mandato britânico

 Theodor Hezl, visionário do estado judeu em 1901.


Algumas fontes afirmam que primeira grande onda de imigração moderna, conhecida como a primeira Aliyah (hebraico: עלייה), começou em 1881, quando os judeus fugiram dos pogroms na Europa Oriental. Outras, no entanto, apresentam dados que demonstram que os fluxos de imigração judaica proveniente da Europa entre os anos de 1880 a 1929 tinham como destino em sua maior parte, os países americanos e não a Palestina para onde se dirigiu um número minoritário de judeus até o início da Segunda Guerra Mundial.

Enquanto o movimento sionista já existia, em teoria, Theodor Herzl foi creditado como o fundador do sionismo político, um movimento que inspirado no nacionalismo alemão pretendia estabelecer um Estado judaico na terra de Israel, buscando uma solução estadista para a questão judaica. Em 1896, Herzl publicou Der Judenstaat (“O Estado Judeu”), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu. No ano seguinte, ele presidiu o primeiro Congresso Mundial Sionista.

A segunda Aliyah (1904-1914), começou após o pogrom de Kishinev. Cerca de 40.000 judeus se estabeleceram na Palestina. Tanto a primeira quanto a segunda onda de imigrantes foram principalmente de judeus ortodoxos, porém na Segunda Aliyah também vieram alguns socialistas pioneiros que criaram o movimento kibbutz. A 2 de novembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministro Britânico de Relações Exteriores, Arthur Balfour emitiu o que ficou conhecido como a Declaração de Balfour, que diz “O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o Povo Judeu…”. A pedido de Edwin Samuel Montagu, uma linha foi inserida na declaração afirmando “que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e

 

religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruído pelos judeus em qualquer outro país”.

A Declaração de Balfour de 1917, que apoiou o estabelecimento de uma nação judaica na Palestina.

A Legião Judaica, um grupo de batalhões compostos sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na conquista da Palestina. A utilização do termo ambíguo “lar nacional” alarmou os árabes e, de forma a placá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a França a Declaração Anglo Francesa, declarando com o objetivo comum a ambos os países “a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e administrações [na Síria, Iraque e Palestina] cuja autoridade deriva do livre exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas”.  No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a Declaração de Balfour na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas da Palestina. A oposição árabe a este plano levou aos distúrbios de 1920 na Palestina e à formação da organização judaica conhecida como Haganah (“a Defesa”, em hebraico), da qual mais tarde se separaram os grupos Irgun e Lehi.

Em 1922, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido um mandato na Palestina em condições semelhantes à Declaração Balfour. A população da área neste momento era predominantemente muçulmana, enquanto na maior área urbana da região, Jerusalém, era maioritariamente judaica. A terceira (1919-1923) e a quarta Aliyah (1924-1929) trouxeram 100.000 judeus para a Palestina. A partir de 1921 os britânicos sujeitaram a imigração judaica a quotas e a maioria do território designado para o estado judaico foi alocado à Transjordânia.

A ascensão do nazismo na década de 1930 levou à quinta Aliyah, com um fluxo de 250 mil judeus. Este fluxo provocou a Revolta árabe de 1936-1939, e levou os britânicos a conter a imigração através do Livro Branco de 1939. Com países de todo o mundo recebendo refugiados judeus fugidos do Holocausto, um movimento clandestino conhecido como Aliyah Bet foi organizado para transportar judeus para a Palestina. Pelo final da segunda guerra mundial, os judeus representavam 33% da população da Palestina, quando eram 11% em 1922.

Mapa do Mandato Britânico da Transjordânia


 

 Independência e primeiros anos.

Em 1945, o atentado ao Hotel King David, perpetrado pelo Irgun, marcou o início da luta pela independência judaica na Palestina.


Após 1942, com a rejeição do Livro Branco de 1939 por parte dos líderes sionistas, o Reino Unido tornou-se cada vez mais envolvido num conflito violento com os judeus. Vários ataques armados foram levados a cabo pelos sionistas contra alvos britânicos, dos quais se destacam o assassinato do ministro de estado britânico Lord Moyne no Cairo em novembro de 1944 pelo Stern Gang, liderado por Yittzhak Shamir, e a explosão do Hotel King David pelo Irgun, liderado por Menachem Begin, em 1946. No início de 1947, o governo britânico, percebendo o encargo político e econômico que estava a ser o conflito na Palestina, decidiu acabar com o Mandato, declarando que era incapaz de chegar a uma solução aceitável para ambos os lados, árabes e judeus.

A recém-criada Organização das Nações Unidas  recomendou a aplicação do Plano de partição da Palestina, Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém teria um estatuto de cidade internacional – um corpus separatum – administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto. A partição proposta pelo Comitê Especial das Nações Unidas para a Palestina (UNSCOP, pela sigla em inglês) concedia ao terço populacional judeu 56% do território, deixando aos dois terços árabes 44% da terra. A divisão demográfica dos dois putativos países significava que no estado árabe deveriam viver 818.000 palestinos, hospedando 10.000 judeus. No estado judeu, viveriam 438.000 palestinos entre 499.000 judeus. O novo Estado judaico detinha a grande maioria das terras férteis e, das 1.200 aldeias palestinas, aproximadamente 400 estavam incluídas em seu interior.

Plano da ONU em 1947. Na cor verde marinho claro o Estado de Israel, na cor laranjada o Estado da Palestina.

Judeus sobreviventes do campo de concentração de Buchenwald na cidade israelense de Haifa, julho de 1945.

David Ben Gurion faz a Declaração de Independência do Estado de Israel em 14 de maio de 1948.

A Agência Judaica aceitou o plano, embora nunca tivesse afirmado que limitaria o futuro Estado judaico à área proposta pela Resolução 181. A 30 de novembro de 1947 a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe. No dia seguinte à rejeição do plano, o conflito armado estendeu-se a toda a Palestina. As organizações paramilitares sionistas, em especial o Haganah e os voluntários internacionais que se lhes juntaram, iniciaram o que David Ben Gurion chamou de “defesa agressiva”, na qual qualquer ataque árabe seria respondido de forma decisiva, com destruição do lugar, expulsão dos seus moradores e captura da posição. Em março de 1948 foi colocado em prática o Plano Dalet, com o objetivo de capturar aldeias, bairros e cidades árabes. No mês seguinte, dois importantes acontecimentos geraram ondas de choque através da Palestina e de todo o mundo árabe: A morte de Abd al Qade al Husseini defendendo a aldeia árabe de Al Qastal, e o massacre da aldeia de Deir Yassin, perpetrado pelo Irgun e pelo Stern Gang. Estes acontecimentos levaram os países árabes, reunidos na Liga Árabe, a considerar uma intervenção na Palestina com os seus exércitos regulares. A economia árabe palestina desmoronou e 250.000 árabes palestinos fugiram ou foram expulsos.

Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel. No dia seguinte, cinco países da Liga Árabe, Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, apoiados pela Arábia Saudita e pelo Iêmen, invadiram o território do antigo Mandato Britânico da Palestina, iniciando a guerra árabe-israelense de 1948. Marrocos, Sudão, Iêmen e Arábia Saudita também enviaram tropas para ajudar os invasores. Após um ano de combates, um cessar-fogo foi declarado e uma fronteira temporária, conhecida como Linha Verde, foi estabelecida. Os territórios anexados da Jordânia tornaram-se conhecidos como Cisjordânia e Jerusalém Oriental, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza.

Israel foi admitido como membro das Nações Unidas em 11 de maio de 1949. Durante o conflito de 1948, 711.000 árabes, de acordo com estimativas das Nações Unidas, ou cerca de 80% da população árabe anterior, fugiram do país. O destino dos refugiados palestinos de hoje é um grande ponto de discórdia no conflito israelense palestino. Em retaliação, os governos de diversos países árabes e muçulmanos iniciaram uma política de perseguição e expulsão de suas populações judaicas, que resultou no êxodo de cerca de 700 mil pessoas, a maioria absorvida por Israel, entre o final da década de 1940 e o início da década de 1970.

Homem em um campo de refugiados palestinos do Nakba (desastre em árabe), resultante da guerra árabe israelense de 1948.

Nos primeiros anos do Estado, o Sionismo trabalhista, movimento sionista liderado pelo então Primeiro-ministro David Ben Gurion dominava a política israelita. Esses anos foram marcados pela imigração maciça dos sobreviventes do Holocausto e um influxo de judeus perseguidos em terras árabes. A população de Israel aumentou de 800.000 para 2 milhões entre 1948 e 1958. A maioria dos refugiados que chegaram sem posses e foram alojados em campos temporários conhecidos como ma’abarot. Em 1952, mais de 200.000 imigrantes viviam nestas “cidades tenda”. A necessidade de resolver a crise levou Ben-Gurion a assinar um acordo com a Alemanha Ocidental que desencadeou protestos em massa de judeus que eram contrários à ideia de Israel “fazer negócios” com a Alemanha.

Durante a década de 1950, Israel foi atacado constantemente por militantes, principalmente a partir da Faixa de Gaza, que estava sob controle egípcio. Em 1956, Israel criou uma aliança secreta com o Reino Unido e a França destinada a recapturar o canal do Suez, que os egípcios tinham nacionalizado (Guerra de Suez). Apesar da captura da península do Sinai, Israel foi forçado a recuar devido à pressão dos      Estados Unidos e da União Soviética, em troca de garantias de direitos marítimos de Israel no Mar Vermelho e no Canal.

No início da década seguinte, Israel capturou Adolf Eichmann, um dos criadores da      Solução Final escondido na Argentina, e o trouxe para julgamento. O julgamento teve um impacto importante sobre a conscientização do público sobre o Holocausto, Eichmann foi única pessoa executada por Israel, embora John Demjanjuk tivesse sido condenado a morrer antes de sua condenação ser anulada pela Suprema Corte de Israel.

Conflitos e tratados de paz.

Militares israelenses ao lado de uma aeronave egípcia destruída durante a guerra dos Seis Dias em 1967.

Ao longo dos anos os países árabes recusaram-se a manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por Nasser lutaram pela destruição do Estado judeu. Em 1967, o Egito, Síria e Jordânia mandaram suas tropas até as fronteiras israelenses, expulsando as forças de paz da ONU e bloqueando o acesso de Israel ao Mar Vermelho. Israel viu essas ações como um casus belli para um conflito, iniciando a Guerra dos Seis Dias. Israel conseguiu uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, faixa de Gaza, península do Sinai e as colinas de Golã. Desde 1949 a chamada Linha Verde passou a ser a fronteira administrativa entre Israel e os territórios ocupados. As fronteiras de Jerusalém foram ampliadas por Israel que incorporou Jerusalém Oriental.

O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não-estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema “a luta armada como única forma de libertar a pátria”. No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos lançaram uma onda de ataques contra alvos israelenses ao redor do mundo, incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972 em Munique na Alemanha Ocidental. Israel reagiu com a Operação Cólera de Deus, no decurso da qual os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados. Em 6 de outubro de 1973, no Yom Kippur, dia mais santo do calendário judaico, os exércitos do Egito e da Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de outubro com o êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes perdas. Um inquérito interno exonerou o governo israelense da responsabilidade pelo conflito, porém a insatisfação popular forçou a então Primeira-Ministra Golda Meir a renunciar.

Begin, Carter e Sadat em Camp David, no momento da assinatura do tratado de paz israelense egípcio.

As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada importante na história política israelense, quando Menachem Begin do Partido Likud assumiu o controle do Partido Trabalhista. Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio Anwar El Sadat fez uma visita a Israel e falou perante o Kenesset, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe reconheceu o Estado de Israel. Nos dois anos que se seguiram, Sadat e Menachem Begin assinaram o Acordo de Camp David e o Tratado de Paz Israel-Egito. Israel retirou-se da península do Sinai e concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os palestinos que viviam nessas áreas.

Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o reator nuclear Osirak no Iraque durante a chama Operação Ópera, com fim de desabilitá-lo. A inteligência israelense tinha uma suspeita de que o Iraque pretendia utilizar este reator para o desenvolvimento de armas nucleares. Em 1982, Israel interveio na guerra civil libanesa, destruindo as bases da Organização de Libertação da Palestina, que, em resposta, lançou ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse movimento se desenvolveu para a guerra do Líbano de 1982. Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas manteve uma “zona de segurança” até 2000. A primeira intifada, um levante palestino contra Israel, eclodiu em 1987, com ondas de violência nos territórios ocupados. Ao longo dos seis anos seguintes, mais de mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de violência dos palestinos. Durante a guerra do golfo em 1991, a OLP e os palestinos apoiaram os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam Hussein, na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra.

Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993.

Em 1992, tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel. No ano seguinte Shimon Peres e Mahmoud Abbas, em nome de Israel e da OLP, assinaram os Acordos de paz de Oslo, que deram à Autoridade Nacional Palestina o direito de auto governar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o Tratado de paz Israel-Jordânia, sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel. O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre do Túmulo dos Patriarcas, pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos. Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.

No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, desistiu de Hebron, assinando o Memorando de Wye River, dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina. Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses do sul do Líbano, realizando negociações com a Autoridade Palestina Yasser Arafat e o então presidente dos Estados Unidos, Bill Cilnton, durante a Cúpula de Camp David de 2000. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do vale do Jordão, a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região. Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras de junho de 1967. Após o colapso das negociações, começou a segunda intifada. Ariel Sharon foi escolhido como novo primeiro-ministro em 2001 durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia. Em janeiro de 2006, depois de sofrer um grave acidente vascular cerebral que o deixou em coma, Ariel Sharon deixou o cargo e suas competências foram transferidas para o gabinete de Ehud Olmert.

Muro da Cisjordânia em 2004.

Em julho de 2006, um ataque da artilharia do Hezbollah a comunidades da fronteira norte de Israel e um rapto de dois soldados israelenses desencadeou a segunda guerra do Líbano. Os confrontos duram por um mês até um cessar fogo (Resolução 1701 da Organização das Nações Unidas) mediado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas).

Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert e o Presidente palestino Mahmoud Abbas concordaram em negociar sobre todas as questões e lutar por um acordo até ao final de 2008. Em abril de 2008, o presidente sírio Bashar al Assad disse a um jornal do Catar que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano, com a Turquia como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em maio de 2008.

No final de dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma série de intensos ataques aéreos. Em resposta, protestos   eclodiram em todo o mundo. Em 3 de janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre.

Em julho de 2014 eclodiu outro conflito entre as forças militares de Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. A guerra, que durou quase dois meses, matou mais de 2.000 pessoas, incluindo 70 israelenses.

Em 1964, o Alto Comissariado da Palestina solicitou à Liga Árabe a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cuja missão estatutária é a destruição do Estado de Israel. Em 1988, a OLP proclamou o estabelecimento de um estado palestino. O principal líder da organização foi o egípcio Yasser Arafat, falecido em2004. Arafat, após anos de luta contra Israel, resolveu abandonar a luta armada, a violência e o terrorismo e iniciou as negociações que levaram aos Acordos de Paz de Oslo.

Desde 1994 parte da Palestina está sob a administração da Autoridade Nacional Palestina, como resultado dos Acordos.

Atualmente a Faixa de Gaza é governada pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh do Hamas, e a Cisjordânia (Judeia e Samaria) pelo presidente Mahmoud Abbas, do Fatah tendo havido confrontos armados entre os dois grupos em Gaza em 2007.

Em 29 de novembro de 2012, 65 anos depois da Resolução 181 que fez a partilha oficial da Palestina, a Assembleia Geral das Nações Unidas, numa votação histórica, reconheceu os territórios ocupados pelos palestinos como Estado não membro da ONU, status político igual ao do Vaticano. Na votação em que eram necessários apenas 97 votos a favor, com o apoio de 139 países, capitaneados na Europa pela França e tendo entre eles o Brasil, Angola e Portugal, o Estado Palestino teve seu reconhecimento feito para participar das reuniões da Organização como membro sem direito a voto. Além de Israel. Estados Unidos, Canadá e a República Tcheca   ficaram entre os nove votos contrários (e 41 abstenções) à resolução.

Evolução dos territórios palestinos e israelenses.


 Situação entre 1948 a 1967. Ocupação da Cisjordânia pela Jordânia e ocupação da Faixa de Gaza pelo Egito após a guerra árabe israelense de 1948, mostrando as linhas de armistício criadas em 1949 com Israel.

“Como se vê, até hoje judeus e palestinos brigam em disputas por territórios e lugares sagrados e sendo que Israel está quase tomando tudo e preste A expulsar de vez os palestinos. Mas porque então o Reino Unido que antes controlava a Palestina não criou o estado de Israel proposto por Theodor Herlz no século 19? Se tivesse feito isso hoje a história seria outra e os dois lados não estariam em conflito, não somente entre eles, mas também talvez não causaria a fúria dos países muçulmanos, e para piorar a maioria dos países ricos não reconhecem a Palestina, já a maioria que são pobres reconhecem, e muitos perguntam: Porque a ONU (Organização das Nações Unidas) não está resolvendo o problema?”

 Propostas do P.E.I.P.

 

Uma das propostas é a Palestina se unificar com a Jordânia e formarem uma única nação. Exemplos, em 1926, os países de Hejaz e Négede se Unificaram, e em 1932 passaram a ser chamar Arábia Saudita. Em 1971, o Omã da Trégua se tornou independente do Reino Unido, e os sete emirados ali formaram o atual Emirados Árabes Unidos. Atualmente, esses dois países citados são um dos maiores produtores de petróleo do mundo, com belos edifícios, cidades, rodovias e recebem muitos estrangeiros fazendo a economia crescer. Esses são exemplos que podem funcionarem na Palestina unificada com a Jordânia, inclusive os dois lados em bandeiras semelhantes, falam árabe e são muçulmanos.

Outra proposta são anexações de territórios para Israel e Jordânia com a Palestina.

Os objetivos dessa unificação são: melhorar a economia, relações exteriores, desenvolvimento, aproximar pessoas, pacificação, construir novas moradias para judeus e palestinos antes de fazer as transferências, construção de novas moradias e transferência dos egípcios que habitam a maior parte da península do Sinai, e criar um acordo de paz entre judeus e muçulmanos. A Jordânia deverá suprir as necessidades dos palestinos que se tornarão cidadãos jordanianos, como educação, saúde, emprego e respeito. Assim, a Palestina e Faixa de Gaza ou Gaza passam a serem províncias da Jordânia.

Israel deve pagar indenizações aos palestinos por terem sofrido prejuízos. Em 2002, Israel concordava em indenizar os palestinos quando a Arábia Saudita propôs um plano de acordo de paz entre Israel e Palestina. Veja os mapas abaixo a proposta para Israel e Jordânia com a Palestina.


O monte Sinai é sagrado também para judeus e muçulmanos. A proposta é estabelecer o monte entre Israel e Egito, e também que o mosteiro católico de Santa Catarina que fica de frente ao monte permaneça em Israel.


A cor em marrom claro é a região da Cisjordânia.


Jerusalém.


No mapa, a linha vermelha é o limite de fronteira proposto para Israel e Jordânia. A proposta é estabelecer somente uma Jerusalém entre os dois lados, assim também em Belém, Jericó e Hebron, e propor um acordo para que judeus e jordanianos administrem os dois lados dessas cidades sem confrontos. Veja o mapa abaixo.


Esta é a antiga Jerusalém, e nela estão os setores dos cristãos, ortodoxos, judeus e muçulmanos, aqui estão lugares sagrados bíblicos e templos de adoração dessas quatro religiões, e a outra proposta é estabelecer ainda mais a paz nesse lugar. O limite de cor amarela é o local onde foi o templo de Salomão e seu palácio, e onde estão o Getsêmani, a mesquita da Cúpula do Rochedo e o museu islâmico, já o limite de cor vermelha é cemitério de muçulmanos falecidos. A ideia é propor um acordo entre judeus e palestinos para que eles possam frequentar o local do limite amarelo todos os dias, e administrá-lo, preservá-lo e determinar horários que eles e pessoas de outros países possam frequentá-lo. Em dias e meses de comemoração como por exemplo, o mês muçulmano do ramadã, os muçulmanos devem ter o direito de ir ao local para adorar a Deus, assim os judeus e os cristãos também terão o mesmo direito.


Projeto de irrigação.

Mapa atual de Israel, Palestina e Jordânia e o projeto de irrigação proposto pelo P.E.I.P. A linha em rosa são aquedutos principais e os roxos são secundários, as linhas em azul piscina são os canais de irrigação, e já os quadrados cinza e prata são as centrais de bombeamentos aos aquedutos.


Esse é o projeto de irrigação para favorecer a agricultura, pecuária e meio ambiente.

Se Israel principalmente concordar com o plano, o país terá a maior parte da península do Sinai, outros territórios e o grande canal do Sinai através do rio Nilo. Se o Egito, Palestina e Jordânia também concordarem com o plano, também serão beneficiados.  


Colinas de Golã.

As Colinas de Golã pertenciam a Síria, e desde 1967 estão ocupadas por Israel, o motivo é porque a região é rica em fontes de água favorecendo a irrigação no Negev ao sul de Israel. Essa é uma outra questão a ser resolvida.

Em 19 de junho de 1967, o gabinete israelense votou por devolver Golã à Síria em troca de um acordo de paz. Essas ofertas foram recusadas pelo mundo árabe com a Resolução de Cartum em 1 de setembro de 1967. Após a Guerra do Yom Kippur em 1973, Israel concordou em devolver cerca de 5% do território ao controle civil sírio. Esta parte foi incorporada a uma zona desmilitarizada ao longo da linha de cessar-fogo e se estende à leste. Essa faixa está sob o controle militar das forças de paz da ONU.

A construção de assentamentos israelenses começou no restante do território mantido por Israel, que estava sob administração militar até que Israel aprovou a Lei das Colinas de Golã, estendendo a legislação e a administração israelense a todo o território em 1981. Esta atitude foi condenada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas na Resolução 497, afirmando que "a decisão de Israel de impor suas leis, jurisdição e administração nas ocupadas colinas de Golã sírias é nula e sem efeito jurídico internacional". Israel afirma que tem o direito de manter Golã, citando o texto da Resolução 242 da ONU, que clama por "fronteiras seguras e reconhecidas, livres de ameaças ou atos de força". No entanto, a comunidade internacional rejeita as reivindicações israelenses de posse da área e considera a região como um território soberano sírio.

Se Israel considera as Colinas de Golã parte de seu território, o P.E.I.P propõe que o país indenize o povo sírio que sofreu com a ocupação e ofereça uma boa e justa quantia em dinheiro ao governo da Síria por essa perda. E que os dois países assinem um acordo de paz.

Introdução.

Essas são as propostas do P.E.I.P. Dependerá principalmente do Egito, Israel, Palestina e Jordânia entrarem em acordo, e também com a colaboração da ONU. Se o plano for totalmente cumprindo, Israel deverá pedir desculpas pelas maldades cometidas contra palestinos e muçulmanos e não descumprir as propostas do P.E.I.P. Todos os países muçulmanos deverão reconhecer Israel como uma “Nação” e assinar um acordo de paz com o país. Todos os países deverão mostrar maior lealdade e reconhecimento a Israel e Jordânia.

“Ame o Senhor Deus de todo o seu coração, alma e entendimento, e ame o próximo como a ti mesmo”. Levítico 19:18. Deuteronômio 6:5. Mateus 22:36-40.

 

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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.


































 








quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Meu mapa imaginário das ferrovias do Brasil em 1940 (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAX.


Nessa época, o Brasil possuía de em torno de 90 mil quilômetros de vias férreas, ligando as regiões nordeste, sudeste, sul, centro oeste e parte do norte. O país já tinha ligação com o Peru e novas conexões com o Oceano Pacífico através da Argentina e Chile.

 

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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

História imaginária do lago Bodélé, Chade (i). Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 

Olá. Essa história é uma imaginação minha situada no Chade, país da África. Aqui eu conto sobre o investimento que a Grandirsvânia (meu país imaginário) no antigo lago seco do Bodélé, que existe de verdade no deserto do Chade e que já foi o maior do continente africano. Há imagens que foram coletadas do Google e foram alteradas.

 

O Chade é um país situado no centro-norte da África com uma área de 1.284.000 km². Sua capital é Jamena ou Djamena. O país foi território da França, e em 11 de agosto de 1960 se tornou independente. No mesmo ano, o governo do Chade estava criando o projeto de irrigação no país para expandir a agricultura. Parte do projeto era escavar o sal da depressão do Bodélé e transformá-lo em um lago de água doce, mas era um projeto caro, e o país ainda era novo e em desenvolvimento. Foi então que o governo se lembrou do canal da Sibéria na Ásia, construído pela Grandirsvânia. E enviou representantes para lá e apresentar o projeto e as propostas. Chegando em Puxxklak, capital da Grandirsvânia em outubro de 1960, os chadianos apresentaram o projeto e as propostas ao governo, que se interessou e estudou o assunto. Em fevereiro de 1961, o governo aceitou em investir no projeto chadiano, e o anunciou para a Nigéria e Camarões, que também se interessaram. Uma das partes do projeto era construir uma ferrovia de Djamena ao Bodélé, e também grandes depósitos no Chade para o sal.


No mês de junho de 1961 iniciaram-se as obras da ferrovia de Djamena ao Bodélé com bitola de 1,000 mm e dos depósitos para o sal em Djamena. Em fevereiro de 1962 os depósitos foram concluídos, e a ferrovia concluída em agosto de 1964. No mesmo ano iniciaram-se as escavações do sal do Bodélé, e toneladas eram extraídas e transportadas de trem. Em 1965, o governo do Chade iniciou a construção do canal do Bodélé para fazer o desvio do rio Chari ao lago Bodélé e terminar no lago Chade.


Mapa do Chade.

Em 1969, as escavações foram finalizadas com todo o sal armazenado nos depósitos de Djamena, e parte dessa matéria foi comprada pela Grandirsvânia. Em 1971, o canal do Bodélé foi concluído, e as água do rio Chari foi desviada a poucos em direção ao lago Bodélé. Outro canal, o da África Central que também foi construído pela República Centro Africana que ligou o rio Ubangui ao Chari, aumentou o volume de água no Bodélé e Chade.


Atualmente todo o Chade está irrigado e o país faz parte da hidrovia norte centro africana através do lago Bodélé.

A realidade.

O Bodélé é uma depressão africana localizada no terreno árido do Chade que já foi um mega lago que secou há cerca de mil anos.


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domingo, 4 de dezembro de 2022

A frágil democracia do Brasil – Jonas Alexandre Xerém da Silva – JAXS.

 


Se os membros do STF fossem ou são a favor da democracia e liberdade de expressão, eles não teriam foro privilegiado, pois eles ganham muito mais dinheiro do que o povo, sem falar dos benefícios que possuem. Sem falar que o STF, o Congresso, Plenário, Senado e a Câmara dos deputados aprovam leis para favorecer a eles mesmos e não ao povo. Sem falar também dos super gastos e regalias que os políticos tem. É tanto dinheiro que poderia ser investido na educação, saúde, infraestrutura, cultura, saneamento, irrigação, etc.

Então a pergunta é: O STF E e os políticos são mesmo a favor da democracia? Isso é democracia? As pessoas tem o direito de lutar pela democracia e liberdade de expressão, mas elas são cercadas pela falta de segurança, violência, criminalidade, corrupção, várias pessoas morando na rua e passando fome, com falta de oportunidades, sofrem preconceito e muitas outras coisas. As pessoas não só deveriam lutar pela democracia e liberdade de expressão, como deveriam também lutar contra essas regalias e super gastos dos políticos e do STF. Pra mim democracia deveria ser o direito de ter uma saúde melhor, uma educação melhor, oportunidades iguais, viver seguro, ter seus direitos válidos e respeitados, uma boa infraestrutura, etc. E se o brasil fosse uma democracia, o voto não seria obrigatório. O povo viveu 21 anos de ditadura, não tinham direito de votar e viviam com medo. Em 1988 criaram a nova constituição obrigando as pessoas de votar. Você concorda em ser obrigado a votar em alguém que não quer trabalhar pelo povo? Então, infelizmente é assim nesse país.

Eu sonho com um BRASIL melhor, mas a tendência só piora. Eu prefiro então usar minha imaginação, pois lá o BRASIL é bem melhor.

 

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Pix: 033 064 281 24. Jonas Alexandre Xerém da Silva.